A Gerência de Saúde da Mulher, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde, elaborou um Plano Estadual de Prevenção e Combate ao Câncer de Colo do Útero para 2009, que começa a ser posto em prática já no início do ano. Entre as ações propostas, está a redução do tempo entre a coleta das amostras e o resultado laboratorial do papanicolau. O objetivo é facilitar o tratamento precoce da doença.
A meta é diminuir o tempo médio de 30 dias para 15, ou no máximo, 20 dias. Outra medida é o acompanhamento, pelo Laboratório Central de Pernambuco - Lacen, das análises feitas em 43 laboratórios municipais existentes no Estado. A medida fará com que os exames sejam feitos da forma correta. Dados do Lacen de 2008 demonstram que quase 10% deles ficam sem resultado devido à coleta fora dos padrões.
O câncer de colo de útero é a segunda maior causa de morte por neoplasia em mulheres no Estado, ocupando o sexto lugar em causa de óbitos por câncer, considerando os casos ocorridos entre 2006 e 2008. Em 2007, a doença foi responsável por 243 mortes, a maioria da faixa etária de 40 a 49 anos. No ano anterior, foram contabilizadas 261 - os dados de 2008 ainda não foram fechados. “Os números são altos e demonstram que é preciso investir em ações para conseguir reduzi-los”, disse o secretário de Saúde, João Lyra Neto. Segundo a gerente de Saúde da Mulher, Anna Renata Lemos, o conjunto das ações tem como principal objetivo diminuir o tempo de espera da mulher pelo resultado do exame, que em alguns municípios chega a demorar mais de dois meses. “Os Postos de Saúde da Família têm enviado em tempo hábil o material coletado para a coordenação municipal responsável pelo envio ao laboratório. Mas o caminho percorrido da coleta ao laboratório e do laboratório à unidade de atenção básica é longo e fora dos padrões que pretendemos”, disse ela. A demora na entrega dos exames dificulta o tratamento precoce, impedindo que a mulher seja assistida antes da doença evoluir. “O ideal é que esse tempo seja de 15 a 20 dias”, ressaltou. Outro problema enfrentado é a má qualidade dos materiais colhidos que chegam ao laboratório. Segundo levantamento feito pelo Lacen, até novembro deste ano, foi solicitado a análise de 115.272 exames preventivos. Desse número, 11.068 - um percentual de 9,6% - foram considerados insatisfatórios. De acordo com a gerente do Labora-tório da Mulher, vinculado ao Lacen, Micheline de Lucena Oliveira, o ideal é que esse número fique em torno de 6%.
“Por decisão do secretário João Lyra Neto, já providenciamos capacitações e treinamentos das equipes responsáveis pela coleta do material e profissionais dos laboratórios municipais. Vamos intensificar essas ações em 2009. Para isso, estamos organizando um fórum de capacitação, previsto para junho do ano que vem”, adiantou.
A meta é diminuir o tempo médio de 30 dias para 15, ou no máximo, 20 dias. Outra medida é o acompanhamento, pelo Laboratório Central de Pernambuco - Lacen, das análises feitas em 43 laboratórios municipais existentes no Estado. A medida fará com que os exames sejam feitos da forma correta. Dados do Lacen de 2008 demonstram que quase 10% deles ficam sem resultado devido à coleta fora dos padrões.
O câncer de colo de útero é a segunda maior causa de morte por neoplasia em mulheres no Estado, ocupando o sexto lugar em causa de óbitos por câncer, considerando os casos ocorridos entre 2006 e 2008. Em 2007, a doença foi responsável por 243 mortes, a maioria da faixa etária de 40 a 49 anos. No ano anterior, foram contabilizadas 261 - os dados de 2008 ainda não foram fechados. “Os números são altos e demonstram que é preciso investir em ações para conseguir reduzi-los”, disse o secretário de Saúde, João Lyra Neto. Segundo a gerente de Saúde da Mulher, Anna Renata Lemos, o conjunto das ações tem como principal objetivo diminuir o tempo de espera da mulher pelo resultado do exame, que em alguns municípios chega a demorar mais de dois meses. “Os Postos de Saúde da Família têm enviado em tempo hábil o material coletado para a coordenação municipal responsável pelo envio ao laboratório. Mas o caminho percorrido da coleta ao laboratório e do laboratório à unidade de atenção básica é longo e fora dos padrões que pretendemos”, disse ela. A demora na entrega dos exames dificulta o tratamento precoce, impedindo que a mulher seja assistida antes da doença evoluir. “O ideal é que esse tempo seja de 15 a 20 dias”, ressaltou. Outro problema enfrentado é a má qualidade dos materiais colhidos que chegam ao laboratório. Segundo levantamento feito pelo Lacen, até novembro deste ano, foi solicitado a análise de 115.272 exames preventivos. Desse número, 11.068 - um percentual de 9,6% - foram considerados insatisfatórios. De acordo com a gerente do Labora-tório da Mulher, vinculado ao Lacen, Micheline de Lucena Oliveira, o ideal é que esse número fique em torno de 6%.
“Por decisão do secretário João Lyra Neto, já providenciamos capacitações e treinamentos das equipes responsáveis pela coleta do material e profissionais dos laboratórios municipais. Vamos intensificar essas ações em 2009. Para isso, estamos organizando um fórum de capacitação, previsto para junho do ano que vem”, adiantou.
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