6 de abril de 2010
PREVENÇÃO À GRIPE
Diário Catarinense
Adesão das grávidas ainda é muito fraca. Expectativa com os jovens é a de imunizar 80% do total
A terceira etapa da campanha de vacinação contra a gripe A, voltada para pessoas entre 20 e 29 anos, começou ontem e imunizou 7,6 mil no Estado. A expectativa é que 80% dos 1,1 milhão de adultos nessa faixa etária sejam imunizados em SC. Esse é o grupo mais populoso que pode receber a dose.
A meta, no Estado, é vacinar 2,8 milhões de habitantes até o final da quinta etapa, prevista para acabar no dia 21 de maio. Por enquanto, 12% do total foram alcançados, com 337.076 pessoas imunizadas.
O percentual é considerado baixo pelo chefe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Santa Catarina, Luís Antonio Silva. Ele ficou surpreso com a pouca procura por parte das gestantes.
– Era um grupo que estava sempre questionando, pedindo informações e apenas 50% foram imunizadas.
A desinformação é apontada por ele com um dos fatores que mais contribui para a baixa procura.
– As pessoas ainda têm receio em tomar o medicamento, acreditam que ele apresente algum efeito adverso.
A expectativa é que a procura seja grande nessa terceira etapa porque é o grupo mais populoso e bem informado. O outro grupo, que possui mais representantes, é a população entre 30 e 39 anos. São cerca de 950 mil pessoas nessa faixa etária em SC.
O infectologista Luiz Gustavo Escada explica que nem todas as pessoas do Estado precisam ser vacinadas para que se consiga evitar a propagação do vírus. Ele considera 2,8 milhões de pessoas um número bom para diminuir a incidência de casos no Estado. Para ele, a baixa procura é reflexo da desinformação.
– É preciso que as pessoas saibam que o medicamento não possui contraindicação e que até agora não foi observado nenhum efeito adverso.
Em Joinville, o movimento foi maior do que o esperado. A procura surpreende porque pessoas entre 20 e 29 anos têm problemas de horário, em função de trabalho e estudo.
Podem voltar a ocorrer filas nos postos, já que não houve aumento do número dos funcionários.
A Vigilância Epidemiológica não conta com pessoal em locais de estudo ou trabalho, o que seria ideal, segundo Goretti.
julia.antunes@diario.com.br
PREVENÇÃO À GRIPE
Diário Catarinense
Adesão das grávidas ainda é muito fraca. Expectativa com os jovens é a de imunizar 80% do total
A terceira etapa da campanha de vacinação contra a gripe A, voltada para pessoas entre 20 e 29 anos, começou ontem e imunizou 7,6 mil no Estado. A expectativa é que 80% dos 1,1 milhão de adultos nessa faixa etária sejam imunizados em SC. Esse é o grupo mais populoso que pode receber a dose.
A meta, no Estado, é vacinar 2,8 milhões de habitantes até o final da quinta etapa, prevista para acabar no dia 21 de maio. Por enquanto, 12% do total foram alcançados, com 337.076 pessoas imunizadas.
O percentual é considerado baixo pelo chefe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Santa Catarina, Luís Antonio Silva. Ele ficou surpreso com a pouca procura por parte das gestantes.
– Era um grupo que estava sempre questionando, pedindo informações e apenas 50% foram imunizadas.
A desinformação é apontada por ele com um dos fatores que mais contribui para a baixa procura.
– As pessoas ainda têm receio em tomar o medicamento, acreditam que ele apresente algum efeito adverso.
A expectativa é que a procura seja grande nessa terceira etapa porque é o grupo mais populoso e bem informado. O outro grupo, que possui mais representantes, é a população entre 30 e 39 anos. São cerca de 950 mil pessoas nessa faixa etária em SC.
O infectologista Luiz Gustavo Escada explica que nem todas as pessoas do Estado precisam ser vacinadas para que se consiga evitar a propagação do vírus. Ele considera 2,8 milhões de pessoas um número bom para diminuir a incidência de casos no Estado. Para ele, a baixa procura é reflexo da desinformação.
– É preciso que as pessoas saibam que o medicamento não possui contraindicação e que até agora não foi observado nenhum efeito adverso.
Em Joinville, o movimento foi maior do que o esperado. A procura surpreende porque pessoas entre 20 e 29 anos têm problemas de horário, em função de trabalho e estudo.
Podem voltar a ocorrer filas nos postos, já que não houve aumento do número dos funcionários.
A Vigilância Epidemiológica não conta com pessoal em locais de estudo ou trabalho, o que seria ideal, segundo Goretti.
julia.antunes@diario.com.br
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