quinta-feira, 31 de maio de 2012

Garanta a saúde do idoso com estes 10 nutrientes

A dieta completa para manter ossos fortes, memória afiada e movimentos precisos
Receber o tempo sem brigar contra ele está deixando de ser uma habilidade admirável em poucas pessoas. O aumento da expectativa de vida, resultado da combinação entre os avanços da medicina e melhora de renda, chama a atenção para a necessidade de envelhecer bem, mantendo energia e disposição para as atividades que trazem prazer. O segredo por trás disso? Uma alimentação balanceada, capaz de oferecer todos os nutrientes de que seu corpo precisa. "Na terceira idade, no entanto, o metabolismo tende a ser mais lento e nem sempre é possível tirar proveito máximo dos alimentos. Nesses casos, a suplementação reforça a saúde e previne problemas como ossos e músculos mais frágeis, além de manter a memória afiada", afirma o endocrinologista Wilson Rondó, especialista do Minha Vida.

A recomendação de uma dose extra de nutrientes precisa ser feita por um médico ou nutricionista, após realizar uma avaliação clínica e, eventualmente, alguns exames que identifiquem a necessidade de suplementação. Quando isso acontece, um time de vitaminas e minerais se destaca na prescrição, veja quais são eles e dê uma caprichada na dieta caso você tenha mais de 50 anos.

Zinco

Com a idade, há uma diminuição natural da imunidade, que é reforçada com a ajuda do zinco. Este mineral ainda tem ação antioxidante, desacelerando o envelhecimento das células e ajuda a manter o tamanho da próstata, geralmente aumentada com a idade. "O zinco também atua na percepção, mantendo os cinco sentidos na terceira idade", afirma a nutricionista Ana Maria Figueiredo Ramos, da Unifesp. Uma boa fonte de zinco são as oleaginosas, como nozes e castanhas, além de carnes e arroz integral.

Cálcio

O desgaste ósseo acaba levando ao desenvolvimento da osteoporose na terceira idade. "O consumo de alimentos fontes de cálcio, como o gergelim, os folhosos verde-escuros e a quinua agem na prevenção de doenças como osteoporose e osteopenia", afirma a nutricionista da Unifesp. Wilson Rondó também lembra que, além da ação sobre os ossos, o cálcio também é fundamental para manter o ritmo cardíaco e para a saúde do cérebro: este mineral permite que os neurotransmissores funcionem com qualidade, de forma que os estímulos neurológicos aconteçam normalmente.

Vitamina D

De nada adianta investir no cálcio sem a vitamina D, necessária para que o organismo consiga absorver o mineral e aproveitá-lo. "A vitamina D metaboliza o cálcio no osso", explica o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, em São Paulo. O envelhecimento leva a uma diminuição da absorção intestinal da vitamina D ativa e da capacidade da pele de produzir o seu precursor, a vitamina D3. "Mas a reposição de vitamina D precisa ser feita com muito cuidado. Em excesso este nutriente pode levar à hipercalcemia (alta concentração de cálcio no organismo), podendo levar a cálculos renais e constipação intestinal - ainda mais se a ingestão de cálcio for alta demais", completa. Para obter a vitamina D, o segredo é tomar de 15 a 20 minutos de sol por dia. Outra opção é consumir cápsulas de óleo de fígado de bacalhau, desde que haja orientação médica.

Fibras

Os idosos sofrem especialmente com a prisão do ventre. Segundo Ana Maria Ramos, isso tem duas explicações principais: efeito colateral de alguns medicamentos, como os usados no controle de diabetes e hipertensão, e a diminuição no consumo de alimentos mais ricos em fibras, por dificuldades com a mastigação. "Linhaça, farelo de trigo, de arroz, de aveia pode ser adicionados às frutas ou no mingau e são boas fontes de fibras solúveis", indica a especialista. Para complementar, é preciso beber ao menos 1,5 litro de água por dia.

Potássio

Remédios contra hipertensão, muito usados por pacientes idosos, costumam ter ação diurética. "Isso leva à maior perda de potássio, mineral que reduz os níveis de sódio no organismo, diminuindo o risco de hipertensão arterial e derrame", explica Ana Maria Ramos. O potássio também é eficiente no combate à prisão de ventre. Alguns alimentos ricos em potássio são: banana, soja, damasco, abacate, iogurte, ameixa, melancia, feijões e ervilha.

Ômega-3

"O ômega-3 age na matéria cinzenta do cérebro, estimulando a comunicação entre as células nervosas. Com isso, há prevenção de doenças como o mal de Alzheimer, Parkinson, depressão, perda de memória e de concentração", afirma a nutricionista da Unifesp. A suplementação, feita com cápsulas de óleo de peixe. Peixes de água gelada (salmão, atum e sardinha) são algumas das fontes do nutriente. Mas a proporção entre ômega-3 e 6 também é importante. Rondó diz que a harmonia é alcançada com uma parte de ômega-3 para três partes de ômega-6. "O excesso de ômega-6 gera moléculas pró-inflamatórias, que causam inflamação nas artérias. Essa substância vai oxidando, dando início a processos inflamatórios. Essas inflamações explicam a origem de doenças degenerativas, que são causadas por inflamações silenciosas, como a diabetes", alerta Rondó. O ômega-6 é comumente encontrado em óleos vegetais.

Antioxidantes

O processo oxidativo é constante no organismo, radicais livres são formados a todo tempo e levam a lesões nas células. No idoso, a recuperação desses danos é mais lenta e, nem sempre, acontece totalmente. Para melhorar as respostas do organismo ao envelhecimento, existem os nutrientes antioxidantes, caso dos carotenóides, das vitaminas C e E, além do selênio. "Os carotenóides são encontrados na laranja, cenoura, abóbora e vegetais folhosos, como couve e espinafre. A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas e vegetais como brócolis e pimentão. A vitamina E está presente nos óleos vegetais e gérmen de trigo. A castanha do Brasil é a maior fonte de selênio", diz a nutricionista.

Luteína e zeaxantina, substâncias de nome estranho, são antioxidantes importantes para a saúde ocular. Eles diminuem o risco de doença oftalmológica como a catarata e a degeneração macular, males relacionados com a idade e que podem levar a cegueira. Você encontra esses nutrientes na gema de ovo e nos vegetais de folhas verdes escuras.

Vitaminas do Complexo B

As vitaminas B1, B6, B12 e ácido fólico atuam no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Elas fortalecem o sistema imunológico e mantém o cérebro saudável por proteger os tecidos nervosos contra a oxidação, aumento da memória e por isolar as células nervosas. "Além disso, o complexo B é necessário para a produção de neurotransmissores", completa a nutricionista da Unifesp. As principais fontes são os cereais integrais, leguminosas em geral, oleaginosas e sementes.

Gordura saturada

A gordura saturada, produzida a partir da indústria, tem ação nociva à saúde, agravando a pressão arterial e levando ao entupimento das artérias. Mas 70% das células são feitas de gordura saturada e deficiência deste nutriente está relacionada ao Mal de Alzheimer, Parkinson e outras demências, de acordo com o endocrinologista Wilson Rondó. Para abastecer seu organismo de modo saudável, o especialista indica o óleo de coco, que não se decompõe e nem oxida com o calor, processo que acontece com os óleos mais utilizados, como o de soja e canola.

Por Ana Paula de Araujo - publicado em 01/10/2011
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Tabagismo mata 23 pessoas por hora no Brasil

Cigarro é principal fator evitável de morte no mundo

Mais de 200 mil pessoas morrem por ano em consequência do cigarro, segundo o Ministério da Saúde. No Brasil, existem 25 milhões de fumantes. O tabagismo está relacionado ao surgimento de mais de 50 doenças. Estes são apenas alguns dos dados correlacionados ao tabaco, planta da qual é extraída a nicotina, principal elemento do cigarro. Mesmo com o mau cheiro exalado pelo produto, muitas pessoas não conseguem livrar-se do hábito. Com o objetivo de reiterar os malefícios causados pela substância e evitar o aumento do número de fumantes e mortes, é lembrado hoje, 1º, o Dia Mundial Sem Tabaco.

O órgão mais prejudicado pelo tabaco é o coração, visto que, apenas no Brasil, das 300 mil mortes decorrentes de doenças cardiovasculares, 15% estão relacionadas ao tabagismo, segundo o Dr. Marcio Gonçalves de Sousa, cardiologista e coordenador do Comitê de Controle de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “O cigarro é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Em primeiro lugar, o tabagismo atinge o coração e, em seguida, o principal alvo é o pulmão”, revela.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 23 pessoas morrem por hora no País em razão do hábito de fumar. Os homens ainda são maioria entre os fumantes, porém, as mulheres com idade entre 18 e 24 anos vêm equiparando-se nas estatísticas. Aos 50 anos de idade, mesmo que uma mulher tenha fumado a mesma quantidade de cigarros que um homem, ela apresenta 25% a mais de chance de desenvolver um problema cardiovascular. Embora a medicina desconheça porque o sexo feminino sofre mais impacto com os efeitos do cigarro, é importante frisar que o cigarro faz mal para ambos os sexos.

Um alerta é feito especialmente às gestantes, àquelas que, mesmo com a confirmação da gravidez, não conseguem ou querem deixar de fumar. O cigarro provoca danos à mãe e ao bebê, como o aborto espontâneo, o nascimento de crianças com baixo peso e má formação, além de crescer os riscos deste bebê vir ao mundo com problemas respiratórios que podem acompanhá-lo por toda a vida.

Aumento do risco de câncer
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou nesta quarta-feira, 30, que continua proativa na luta contra a produção de cigarros. Diferentemente do álcool que, se consumido em uma pequena quantidade não acarreta riscos à saúde, o tabaco não dispõe de um número mínimo de cigarros sem que prejudique o indivíduo fisicamente, segundo o Dr. Alex Macedo, pneumologista e prof. de pneumologia da Universidade Metropolitana de Santos. “O tabaco costuma ter efeitos a médio e longo prazo. Existem mais de 60 substâncias cancerígenas dentre as mais de 4.700 presentes no cigarro e o hábito de fumar provoca riscos para o surgimento de câncer de bexiga, de língua, de laringe, de esôfago e o mais comum, o de pulmão”, diz. Um primeiro e único cigarro já demonstra sua ação negativa no organismo. Em um jovem de 20 anos que experimenta o tabaco, por exemplo, é possível observar uma maior frequência dos batimentos cardíacos e o aumento da pressão arterial.

Além dos já citados riscos à saúde, os fumantes estão sujeitos ao desenvolvimento de mais uma patologia, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A enfermidade consiste na junção da bronquite e da enfisema pulmonar, causando a diminuição da capacidade de respiração, além de provocar sintomas como a falta de ar e a fadiga para desempenhar qualquer atividade, até mesmo comer. A DPOC costuma surgir, em média, em pessoas acima dos 40 anos e que fumam por, no mínimo, 20 anos.


Fumante passivo
Mesmo sem fumar, é muito comum convivermos com um familiar, um colega de trabalho ou o parceiro que possua o hábito. Este comportamento é tão nocivo quanto o fumante ativo, visto que a inalação da fumaça provoca os mesmos riscos para o surgimento de doenças. “Frequentar o mesmo espaço que um fumante aumenta consideravelmente a taxa de doenças respiratórias, alérgicas e cardiovasculares”, alerta o pneumologista.

É hora de parar
O fumante vive, em média, 12 anos menos do que um não fumante e, após 10 anos o abandono do vícioé que se pode dizer que o sujeito não desenvolverá mais doenças relacionadas ao fumo. Mesmo com todas as estatísticas e informações alarmantes sobre o tabagismo, abandonar o vício é uma tarefa que demanda força de vontade, pois 90% deseja parar de fumar e alguns fatores são essenciais e colaboram neste processo. “O primeiro passo é ter força de vontade e colocar na cabeça o objetivo de acabar com este vício. Este caminho é difícil, pois é uma dependência química e exige esforço do indivíduo. A informação é imprescindível, pois relata os riscos e os males que o cigarro pode gerar”, diz o Dr. Márcio Gonçalves de Sousa, e complementa: “Apenas 5% consegue parar sozinho. O panorama atual melhorou devido a abordagem sobre as consequências do tabagismo e existe uma gama extensa de terapias ao fumante”.

Para o Dr. Alex Macedo, além da importância e vontade de eliminar o hábito do tabagismo o ideal é procurar ajuda profissional, no caso um psicólogo, e o tratamento específico para cada caso. “A medicação é necessária para quem não consegue largar o tabaco por vontade própria. Algumas técnicas como a reposição de nicotina diminuem os efeitos da abstinência, melhorando o apetite e a insônia”, diz. O processo é longo e exige paciência, cada um deve respeitar seus limites e mesmo diante uma recaída, ter em vista que a tentativa de recomeçar a vida sem o cigarro é completamente válida.

fonte:http://www.agoravale.com.br/canal/materia.asp?n=saude&cod=13&id=37654
imagem:novoshabitos.net
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Chá verde

A bebida também protege contra demência e contra vários tipos de câncer.

O chá verde virou o grande aliado das dietas de perda de peso. Por ser rico em cafeína, ele ajuda a aumentar a temperatura do corpo, aumentando assim a ação termogênica e a liberação de ácidos graxos das gorduras. Mas, além de ajudar a emagrecer, a bebida também ajuda a proteger o cérebro de certos tipos de demência, entre elas o Alzheimer e a vários tipos de câncer.

Os novos benefícios do chá verde foram divulgados no jornal cientifico “Phytomedicine” e é baseado em estudos recentes de cientistas da Universidade de Newcastle, na Austrália.

A pesquisa foi realizada com o objetivo de descobrir as formas com que o chá verde protege a saúde humana. Descobriu-se que a bebida ajuda a equilibrar as funções do metabolismo e facilita a eliminação de toxinas. Nem todos os alimentos, mesmo os ricos em vitaminas e minerais, são bem aproveitados pelo sistema digestivo.

Mas as substâncias do chá verde são potencializadas durante a digestão, porque são quebradas em centenas de moléculas menores, ficando mais potentes contra o Alzheimer. Os polifenóis, poderosos antioxidantes do chá verde, possuem propriedades neuroprotetoras, impedindo que as substâncias que tem papel chave no desenvolvimento da doença, se fixem no cérebro.

As propriedades do chá também têm ação contra tumores o que ajuda no combate ao câncer.

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Pubalgia

Dor no púbis que surge após atividade física deve ser tratada por ortopedista.

Primeiro ela surge como uma dorzinha incomoda no púbis após a realização de alguma atividade física. Com o tempo vai aumentando de intensidade e diminuindo a frequência entre o início do exercício e o surgimento da primeira pontada. Chamada de pubalgia, a dor é comum aos atletas de fim de semana, mas também pode surgir em decorrência de outros fatores, como a diferença no tamanho de membros ou ser provocada uma hérnia inguinal.

O tratamento da pubalgia exige em primeiro lugar um diagnóstico correto, que é realizado pelo medico ortopedista. Analgésicos e relaxantes musculares podem aliviar a dor, mas só devem ser feitos pelo médico especializado em ortopedia, de preferência com prática em avaliação desportiva. Também é necessário, para a maioria dos pacientes, se submeter a um trabalho de reabilitação fisioterápica, evitando assim que o caso chegue a um estado crônico, em que a dor passa a ser constante e impede a continuidade das atividades físicas. Nos casos muito graves a cirurgia pode ser indicada.

Na maioria dos casos, a pubalgia é resultado de posturas erradas e desequilíbrio muscular durante a realização do exercício. Os atletas de fim de semana, principalmente os que jogam futebol e costumam chutar sempre com a mesma perna, acabam gerando uma fadiga muscular de forma desigual. Estes são mais propensos ao problema. Por esse motivo, é importante manter um trabalho de fortalecimento muscular paralelo ao esporte.

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Risco de depressão é maior na 3ª idade

Pessoas com mais de 60 anos têm mais chance de sofrer de depressão, que pode estar acompanhada de outros problemas físicos, mas novos tratamentos vêm registrando bons resultados e devolvendo a qualidade de vida aos idosos. O tema será debatido durante o Seminário Apsen, que faz parte da programação do 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia – Envelhecimento: oportunidades, desafios e conquistas, que acontece entre os dias 22 e 25 de maio, no Rio de Janeiro.

“A depressão pode ocorrer em qualquer idade, mas a incidência em pessoas com mais de 60 anos está crescendo, principalmente por causa do envelhecimento populacional. Nessa faixa etária, muitas vezes pioram as condições de vida, além de surgirem outras enfermidades. Infelizmente, nem sempre o aumento da expectativa de vida é acompanhado do aumento da qualidade de vida”, explica o psiquiatra Frederico Navas Demetrio, do Hospital das Clínicas (HC-FMUSP).

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a expectativa de vida do brasileiro é de pelo menos 73,4 anos. Em 2020, estima-se que o país terá 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, em 2030, a depressão será a enfermidade mais prevalente do planeta.

Entre os sintomas da doença estão insônia, ansiedade e isolamento social. “Não podemos considerar a apatia como uma característica do envelhecimento. É preciso procurar um especialista, para que ele possa investigar as causas dos sintomas e indicar o melhor tratamento. E principalmente seguir as orientações médicas”, aconselha o médico Frederico Navas Demetrio.


Tratamento
A maioria dos pacientes responde positivamente ao tratamento, que pode incluir psicoterapia e antidepressivos. Um dos medicamentos mais utilizados no mundo é a trazodona, comercializada no Brasil como Donaren. A trazodona é uma boa alternativa para os pacientes com intolerância aos efeitos anticolinérgicos dos antidepressivos tricíclicos (ADTs).

Pesquisas comprovam que a trazodona não afeta a libido, não aumenta o peso, melhora a qualidade do sono e diminui a ansiedade. Outro diferencial da trazodona é que o medicamento, diferentemente dos benzodiazepínicos, não causa dependência química e, em muitos casos, é utilizado para tratar a dependência de pacientes dessa classe de medicamentos.
“Vale destacar que o apoio da família nesse momento é fundamental para que o tratamento tenha bons resultados, pois, nessa fase da vida, muitos idosos se sentem sozinhos e desvalorizados”, finaliza o psiquiatra Frederico Navas Demetrio.

Por Lais
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terça-feira, 29 de maio de 2012

Atum enlatado: solução prática e nutriente

O alimento é um quebra-galho que alimenta e faz bem à saúde

Ter uma latinha de atum na dispensa de casa é útil e nutriente. Quando falta o que cozinhar, o alimento torna-se uma boa solução para preparar um prato gostoso e rico em aminoácidos e proteínas.

O atum é um peixe que vive nas regiões tropicais e subtropicais dos oceanos. Sua carne é rica em selênio, proteínas, vitaminas B3, B6, B1, fósforo, potássio e magnésio além de ômega 3. Além disso, tem baixa caloria. Uma latinha de atum tem apenas 100 calorias e 22 gramas de proteína.

Por causa de seus nutrientes, é um alimento riquíssimo para o atleta, pois ajuda a reparar os músculos, principalmente após a corrida. O atum contém todos os aminoácidos que o atleta necessita para a sua recuperação.

Uma lata do peixe contém 130% de vitamina D, dose essencial para o ser humano. Baixos níveis dessa vitamina enfraquecem os ossos e estão relacionados a doenças cardíacas e até a alguns tipos de câncer.

Uma boa opção para consumir o atum em lata é acrescentá-lo às saladas de verduras e legumes e até mesmo ao macarrão.

Por Carolina Abranches
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Estudo recomenda ingestão de doce no café da manhã para combater a obesidade

Cientistas israelenses dizem que a ingestão moderada de açúcar leva a uma perda de peso mais efetiva

Se depender de um estudo israelense, pessoas que lutam contra a balança podem e devem ingerir doce no café da manhã. Mas moderadamente, deixam claro.

Segundo pesquisa da Escola de Nutrição da Universidade Hebraica de Jerusalém, comer um pedaço de bolo no café da manhã pode ajudar no emagrecimento. Isso porque nessa hora do dia o metabolismo humano é mais acelerado e a ingestão de doces pode reduzir o apetite por açúcar, levando a uma perda de peso mais efetiva e constante.

O estudo acompanhou 193 obesos, sedentários e não-diabéticos. Eles foram divididos em dois grupos por 16 semanas. Um deles recebeu uma refeição de apenas 300 calorias, com baixo nível de carboidratos. O outro grupo recebeu o dobro de calorias, 600, comendo de manhã um pedaço de bolo ou uma rosquinha.

O resultado final comprovou que o segundo grupo, que pôde comer doce de manhã, perdeu cinco quilos em média. Eles contaram também que tiveram menos vontade de comer e mais saciedade durante o dia. Já os primeiros, com a dieta mais restritiva, ganharam peso.

Por Carolina Abranches
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