Hipertensão arterial e diabetes mellitus estão aumentando mundialmente. O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), The World health statistics 2012, divulgado hoje, ressalta o crescente problema do aumento de doenças não contagiosas.
Um em cada três adultos no mundo inteiro, de acordo com os novos dados, tem pressão arterial aumentada (hipertensão arterial) - uma doença que provoca cerca de metade de todas as mortes por derrame cerebral e doenças cardíacas. Um em cada dez adultos tem diabetes mellitus. Isso ocorre sobretudo em países de baixa e média renda, diz a Dra. Margaret Chan, Diretora Geral da OMS.
Pela primeira vez, o relatório da OMS incluiu informações de 194 países sobre a porcentagem de homens e mulheres com pressão arterial elevada e com alterações nos níveis de glicose no sangue.
Em países de alta renda, o diagnóstico precoce e o tratamento generalizado com medicamentos de baixo custo reduziram significativamente a pressão arterial média entre as populações - e isso tem contribuído para uma diminuição das mortes por doenças do coração. Na África, no entanto, estima-se que mais de 40% (e até 50%) dos adultos estejam com a pressão sanguínea elevada. A maioria dessas pessoas permanece sem diagnóstico, apesar de muitos destes casos poderem ser tratados com medicamentos de baixo custo, o que reduziria significativamente o risco de morte e de invalidez por doença cardíaca e derrame.
Embora a prevalência média global de diabetes mellitus seja de cerca de 10%, em alguns países do Pacífico esta prevalência é bem maior. Se não for tratada, a diabetes pode levar a doenças cardiovasculares, cegueira e insuficiência renal.
A obesidade é outra questão importante. Hoje, cerca de meio milhão de pessoas são consideradas obesas. Os níveis mais elevados de obesidade foram observados nas Américas (26% dos adultos) e os mais baixos no Sudeste da Ásia (3% dos adultos). Em todas as partes do mundo, as mulheres são mais propensas a serem obesas do que os homens e, portanto, possuem maior risco de diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Doenças não transmissíveis atualmente causam quase dois terços de todas as mortes no mundo. O desafio em curso é o desenvolvimento de um processo de acompanhamento global e um conjunto de metas de prevenção e de controle dessas doenças.
Algumas das principais tendências no relatório deste ano são:
Mortalidade materna: de 1990 a 2012, houve uma queda de 47% na mortalidade materna. Um terço dessas mortes maternas ocorre em apenas dois países - Índia, com 20% do total mundial e Nigéria, com 14%.
Mortalidade em crianças: dados mostram que os avanços na saúde pública têm ajudado a salvar vidas de crianças na última década. O número de mortes de crianças reduziu de quase 10 milhões de crianças menores de 5 anos, em 2000, para 7,6 milhões de mortes anuais em 2010. O declínio nos números de mortes por doenças diarreicas e sarampo tem sido particularmente notável.
Um em cada três adultos no mundo inteiro, de acordo com os novos dados, tem pressão arterial aumentada (hipertensão arterial) - uma doença que provoca cerca de metade de todas as mortes por derrame cerebral e doenças cardíacas. Um em cada dez adultos tem diabetes mellitus. Isso ocorre sobretudo em países de baixa e média renda, diz a Dra. Margaret Chan, Diretora Geral da OMS.
Pela primeira vez, o relatório da OMS incluiu informações de 194 países sobre a porcentagem de homens e mulheres com pressão arterial elevada e com alterações nos níveis de glicose no sangue.
Em países de alta renda, o diagnóstico precoce e o tratamento generalizado com medicamentos de baixo custo reduziram significativamente a pressão arterial média entre as populações - e isso tem contribuído para uma diminuição das mortes por doenças do coração. Na África, no entanto, estima-se que mais de 40% (e até 50%) dos adultos estejam com a pressão sanguínea elevada. A maioria dessas pessoas permanece sem diagnóstico, apesar de muitos destes casos poderem ser tratados com medicamentos de baixo custo, o que reduziria significativamente o risco de morte e de invalidez por doença cardíaca e derrame.
Embora a prevalência média global de diabetes mellitus seja de cerca de 10%, em alguns países do Pacífico esta prevalência é bem maior. Se não for tratada, a diabetes pode levar a doenças cardiovasculares, cegueira e insuficiência renal.
A obesidade é outra questão importante. Hoje, cerca de meio milhão de pessoas são consideradas obesas. Os níveis mais elevados de obesidade foram observados nas Américas (26% dos adultos) e os mais baixos no Sudeste da Ásia (3% dos adultos). Em todas as partes do mundo, as mulheres são mais propensas a serem obesas do que os homens e, portanto, possuem maior risco de diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Doenças não transmissíveis atualmente causam quase dois terços de todas as mortes no mundo. O desafio em curso é o desenvolvimento de um processo de acompanhamento global e um conjunto de metas de prevenção e de controle dessas doenças.
Algumas das principais tendências no relatório deste ano são:
Mortalidade materna: de 1990 a 2012, houve uma queda de 47% na mortalidade materna. Um terço dessas mortes maternas ocorre em apenas dois países - Índia, com 20% do total mundial e Nigéria, com 14%.
Mortalidade em crianças: dados mostram que os avanços na saúde pública têm ajudado a salvar vidas de crianças na última década. O número de mortes de crianças reduziu de quase 10 milhões de crianças menores de 5 anos, em 2000, para 7,6 milhões de mortes anuais em 2010. O declínio nos números de mortes por doenças diarreicas e sarampo tem sido particularmente notável.
imagem:vivirsalud.com
Fonte: WHO
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