O tratamento intensivo com bolus de insulina melhora o controle glicêmico e reduz o risco de complicações associadas ao diabetes mellitus tipo 1. A insulina degludec é uma nova insulina de longa duração. O presente trabalho, publicado pelo The Lancet, comparou a eficácia e a segurança da insulina degludec e da insulina glargina, ambas administradas uma vez por dia, juntamente com insulina Aspart às refeições, em terapia para o diabetes tipo 1.
O desfecho primário foi de não inferioridade da insulina degludec em relação à insulina glargina, avaliado como uma redução na hemoglobina glicosilada (HbA1c) após 52 semanas.
De 629 participantes, 472 foram aleatoriamente designados para receberem insulina degludec e 157 para usar insulina glargina, todos foram analisados em seus respectivos grupos de tratamento. Em um ano, a HbA1c caiu 0,40% e 0,39%, respectivamente, com insulina degludec e insulina glargina. Dos participantes, 188 (40%) e 67 (43%) alcançaram meta de HbA1c inferior a 7%. As taxas de hipoglicemia foram semelhantes nos dois grupos. A taxa de hipoglicemia noturna confirmada foi 25% menor com degludec, quando comparou-se à insulina glargina. O total de eventos adversos graves (14 versus 16 eventos por 100 pacientes por ano de exposição) foram semelhantes para insulina degludec e insulina glargina.
Concluiu-se que a insulina degludec pode ser uma insulina basal útil para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, pois fornece controle glicêmico eficaz, reduzindo o risco de hipoglicemia noturna, que é uma grande limitação da terapêutica com insulina.
Fonte: The Lancet, volume 379, de 21 de abril de 2012
O desfecho primário foi de não inferioridade da insulina degludec em relação à insulina glargina, avaliado como uma redução na hemoglobina glicosilada (HbA1c) após 52 semanas.
De 629 participantes, 472 foram aleatoriamente designados para receberem insulina degludec e 157 para usar insulina glargina, todos foram analisados em seus respectivos grupos de tratamento. Em um ano, a HbA1c caiu 0,40% e 0,39%, respectivamente, com insulina degludec e insulina glargina. Dos participantes, 188 (40%) e 67 (43%) alcançaram meta de HbA1c inferior a 7%. As taxas de hipoglicemia foram semelhantes nos dois grupos. A taxa de hipoglicemia noturna confirmada foi 25% menor com degludec, quando comparou-se à insulina glargina. O total de eventos adversos graves (14 versus 16 eventos por 100 pacientes por ano de exposição) foram semelhantes para insulina degludec e insulina glargina.
Concluiu-se que a insulina degludec pode ser uma insulina basal útil para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, pois fornece controle glicêmico eficaz, reduzindo o risco de hipoglicemia noturna, que é uma grande limitação da terapêutica com insulina.
Fonte: The Lancet, volume 379, de 21 de abril de 2012
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