Cientistas descobriram que o fluxo sanguíneo para o coração de participantes de um estudo melhorou dentro de algumas horas após a ingestão de dois terços de um litro – praticamente um copo – de cerveja, e que o efeito era mais poderoso do que beber o equivalente em bebidas não alcoólicas. A cerveja sem álcool, por exemplo, não teve o mesmo efeito.
Os resultados da pesquisa feita na Grécia apoiam evidências anteriores de que o consumo moderado de cerveja pode proteger contra doenças cardíacas.
Algumas pesquisas sugerem que um litro por dia pode reduzir o risco de ataques cardíacos e derrames em até 30%. Mas este é um dos primeiros estudos que observa o que realmente acontece com o sistema cardiovascular imediatamente após a ingestão da bebida.
Cientistas da Universidade Harokopio em Atenas recrutaram 17 homens não fumantes com idade entre 20 e 30 anos. Cada um teve a sua saúde cardiovascular avaliada dentro de uma ou duas horas depois de beber 400 ml de cerveja.
Mais tarde, eles repetiram os testes depois de beber a mesma quantidade de cerveja sem álcool ou uma medida de vodca.
Os pesquisadores testaram a função endotelial – uma medida de quão facilmente o sangue passa por grandes artérias -, bem como a rigidez aórtica, para avaliar se os vasos sanguíneos estavam saudáveis ou começando a endurecer.
Os resultados mostraram que todas as três bebidas tiveram algum efeito benéfico sobre a rigidez das artérias, mas a cerveja teve o maior benefício.
Em um relatório sobre as suas conclusões, os pesquisadores disseram: “A função endotelial melhorou significativamente somente após o consumo de cerveja”. Eles disseram ainda que a combinação de álcool e antioxidantes da cerveja pode ser crucial para os efeitos saudáveis da bebida.
Embora o excesso de consumo de álcool seja visto como algo que aumenta os riscos de doença cardíaca, o consumo moderado de cerveja e vinho tem mostrado um efeito protetor. Um brinde a isso![DailyMail]
fonte:http://hypescience.com/apenas-um-copo-de-cerveja-pode-melhorar-o-fluxo-sanguineo-no-coracao
Por Ana Claudia Cichon
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