domingo, 26 de fevereiro de 2017

Remédios caseiros para hipocondria


A hipocondria é um transtorno psíquico, a pessoa que sofre tem como característica mais marcante o contínuo e exagerado medo ou preocupação com sua própria saúde. Embora não seja uma condição muito grave, precisa de tratamento já que afeta além do paciente também os familiares e amigos que convivem com ele. A seguir trazemos algumas informações sobre esta condição, assim como alguns remédios caseiros que podem ajudar a aliviá-la.

À hipocondria pode ser definida como uma preocupação excessiva e angustiante com a própria saúde. Os hipocondríacos interpretam sensações corporais normais ou sem importância como originadas por algum distúrbio ou doença do organismo.

Já nos primeiros textos de Medicina, Hipócrates se referia ao que ele chamou de “mau do hipocondríaco”. Este ilustre médico grego considerava que o hipocôndrio, região anatômica localizada abaixo das costelas, era a principal área na qual se localizavam os desconfortos imaginários.

Na atualidade, tende-se a considerar este transtorno como uma manifestação de diferentes tipos de transtornos psíquicos (neurose, alguns tipos de psicose e depressão).

O desconforto que sofre o paciente hipocondríaco costuma ser muitas vezes difuso e variado, com pouca especificidade no momento de localizá-los, envolvendo frequentemente diversas partes do organismo e adotando um caráter de mudança e amorfo.

É um traço característico da hipocondria a incapacidade do paciente para abandonar suas queixas e sua atitude interpretativa, embora sejam praticadas repetidas explorações clínicas. Mesmo quando estes não mostram qualquer distúrbio ou base real para o seu desconforto, o hipocondríaco vive em um estado permanente de ansiedade que o faz reivindicar novas explorações e cuidados médicos.

Remédios caseiros para hipocondria:

Ferva 1 xícara de água e, quando chegar ao ponto de ebulição, retire do fogo e despeje 1 colher de sopa de folhas de erva de São João. Cubra e deixe esfriar. Coe e beba uma xícara por dia.

Despeje 1 colher de sopa de raiz de valeriana em uma xícara de água e, em seguida, deixe ferver por 5 minutos. Deixe esfriar e coe. Tome 1 xícara por dia.

Misture, em partes iguais, papoula, passiflora e lúpulo e extraia 1 colher de sopa. Despeje em uma xícara de água que está fervendo e deixe esfriar. Coe e beba uma xícara por dia.

Ferva ½ litro de água e despeje 3 colheres de sopa de folhas e flores de milefólio por 10 minutos. Cubra e deixe esfriar. Coe e beba 2 xícaras por dia.

Recomendações: Consumir alimentos ricos em ômega 3, já que existe evidência interessante sobre seu vínculo com os benefícios para acalmar estados de ansiedade como a hipocondria. Fazer exercício, como caminhar e nadar ajuda as pessoas muito ansiosas a melhorar o seu estado de ânimo. Praticar técnicas de relaxamento e meditação.

Perguntas e respostas sobre hipocondria:

Pode ser um excesso de preocupação com a saúde um sinal de hipocondria?

Não necessariamente, pois o simples amor pela leitura e informações sobre temas médicos ou relacionados com a saúde não precisa ser uma consequência da anormal preocupação sobre sua própria saúde, o que por si só seria um sinal mais típico da hipocondria. Pelo contrário, a correta informação sobre esses temas pode ajudar a desfazer numerosas ideias erradas e preconceitos que, muitas vezes, se têm sobre a saúde ou as doenças.

Na hipocondria raramente costuma existir um transtorno a partir do qual se manifesta a doença…

Os medos costumam ser desenvolvidos com base em sensações correntes e normais, interpretadas de acordo com as próprias ideias sobre a doença que tem o paciente.

É verdade que todos os hipocondríacos são pessoas doentes mentalmente?

Nem sempre. Isto é verdade em muitos casos em que a sua intensidade e ostentação são muito chamativos e chegam a incapacitar o paciente para uma vida normal. No entanto, existe um número que não deve ser desprezado de hipocondríacos cuja personalidade predispõe a esse medo da doença, mas permanece dentro de limites que não afetam o seu comportamento. Em tais casos, este equilíbrio pode ser mantido durante um longo período de tempo, parecendo truncado, por vezes, por alguma situação de conflito que desencadeia, de modo já mais visível, a doença.

Podem os medos dos hipocondríacos causar uma depressão?

As pessoas que tendem a hipocondria, como um traço exagerado da sua personalidade podem acabar sofrendo uma verdadeira depressão. Nestes casos, o transtorno depressivo deve-se a contínua tensão e ansiedade ocasionada pelo constante medo da doença e ao desgaste psíquico que isso implica até esgotar o paciente.

Pode ser hipocondríaca uma pessoa que se submete a frequentes exames para detectar um câncer?

Em efeito. A cancerofobia como se conhece clinicamente esse medo excessivo de sofrer câncer, geralmente é um dos medos mais comuns nos hipocondríacos, chegando a se converter em uma obsessão que não é eliminada pela normalidade nos resultados dos exames a que se submete repetidamente o paciente.

Realmente esses pacientes levam a sério os seus medos ou se trata de uma atitude mais teatral do que real?

A pessoa hipocondríaca vive seus medos com um total convencimento da sua ameaça e a angústia que isso inflige não é aliviada nem pelo raciocínio nem por manifestações tangíveis da sua ausência.

Em certos casos, a expressão destes medos pode parecer afetada e até repetitiva. Isso ocorre principalmente nos hipocondríacos de longa evolução, nos quais o paciente parece ter se instalado em seu “papel” de doente de forma permanente.

É verdade que uma atitude excessivamente atenta da família em relação ao paciente hipocondríaco pode chegar a ser prejudicial?

Sem dúvida. Essas atitudes do tipo super protetor, geralmente motivadas pela ansiedade que despertam nos familiares as contínuas queixas do paciente, contribuem geralmente para o fortalecimento da sua atitude de constante solicitação de ajuda e manter os temores sobre suas supostas doenças ao ver que os demais são sensíveis as suas queixas.

É necessário que a atitude dos familiares, nestes casos, seja uma atitude firme, destinada a tranquilizar, mas sem acessar as suas constantes demandas nem se prender aos seus desejos de conseguir maiores atenções. Tudo isso deve ser feito em função das indicações do médico para não interferir com o plano de tratamento.

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