O vinho é considerado um ingrediente indispensável na dieta mediterrânea, caracterizada por um cardápio saudável (iStock/Getty Images)
Faz alguns anos que o vinho tinto passou a ser apontado pela ciência como um protetor em potencial para a saúde de uma forma geral. Ao mesmo tempo, cresce o número de estudos científicos sugerindo que o álcool, mesmo que consumido em pequenas quantidades, pode fazer mal e está associado a uma série de doenças. A grande questão é: seria o vinho uma exceção? As informações são do programa Trust me I’m a Doctor (“Confie em mim, sou médico”), da rede britânica BBC.
Acredita-se que os polifenóis do vinho tinto (o resveratrol, em particular) podem ter benefícios singulares de proteção a ataques cardíacos, por exemplo. O álcool ajuda a evitar danos às artérias e inibe a formação de coágulos. Já o resveratrol, encontrado na casca da uva vermelha, tem ação vasodilatadora e aumenta o HDL, o colesterol bom, e diminui o LDL, o ruim.
Os benefícios do vinho para a saúde seriam em quantidades moderadas, é claro. Recomenda-se no máximo duas taças diárias para os homens e uma para as mulheres, pela diferença do organismo de cada um para a absorção do álcool. O consumo regular foi relacionado com longevidade e redução do endurecimento arterial.
Já se mostrou também que o resveratrol evita o desenvolvimento de tumores, protege os neurônios, é um forte antioxidante, ajuda a combater vírus e é um potente anti-inflamatório. A ciência tenta, inclusive isolar o resveratrol para que ele seja usado na prevenção de doenças.
Soma-se a isso o fato de que a bebida é considerada um ingrediente indispensável da dieta mediterrânea, caracterizada por um cardápio saudável, repleto de alimentos frescos e naturais como azeite, frutas, legumes, cereais, leite e queijo.
Apesar dos possíveis benefícios, o Cancer Research UK, o centro britânico de pesquisas para o câncer, alerta que é um erro tomar vinho tinto achando que isso fará bem à saúde.
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