quarta-feira, 21 de junho de 2017

Exame de sangue mostra melhor tratamento para câncer de próstata

Um simples exame de sangue consegue mostrar, com precisão, quais pacientes poderão se beneficiar de um tratamento alvo contra câncer de próstata

Um simples exame de sangue consegue identificar quais pacientes poderão se beneficiar do tratamento com a terapia-alvo olaparibe, quais estão respondendo ao tratamento e se, ocasionalmente, o câncer está se tornando resistente ao medicamento. (iStockphoto/Getty Images)

Um novo exame consegue determinar com precisão quais homens com câncer de próstata poderão se beneficiar de um tratamento com o medicamento-alvo olaparibe. O teste, um simples exame de sangue, foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto para Pesquisa do Câncer (ICR, na sigla em inglês), em Londres (Inglaterra), e da Fundação Royal Marsden da NHS (sistema de saúde britânico) e, segundo os autores, poderia “melhorar muito a sobrevivência” dos pacientes.

O olaparibe é um medicamento de terapia-alvo. Embora esse tipo de tratamento de precisão seja visto como o futuro da medicina contra o câncer, justamente por ser um tratamento direcionado, não funciona para todos os pacientes. O novo teste, “três em um”, além de apontar quais homens com câncer de próstata avançado provavelmente se beneficiarão da medicação, também detecta sinais precoces de resistência ao medicamento e monitora a evolução do tumor ao longo do tempo, de acordo com um artigo publicado na segunda-feira no periódico científico Cancer Discovery.

Inovação
“Nosso estudo identifica, pela primeira vez, mudanças genéticas que permitem que as células de câncer de próstata se tornem resistentes ao tratamento preciso olaparibe. A partir dessas descobertas, fomos capazes de desenvolver um teste poderoso, três em um, que poderia, no futuro, ser usado para ajudar os médicos a selecionar o tratamento, verificar se ele está funcionando e monitorar o câncer no longo prazo. “, disse Johann de Bono, professor do ICR.

O olaparibe inibe uma proteína chamada (PoliADP ribose polimerase), que mantém a integridade do tumor e que, quando bloqueada, leva à morte das células tumorais. O medicamento atua contra o câncer em pessoas com mutações hereditárias nos genes BRCA1 ou BRCA2 – caso da atriz Angelina Jolie -, que incluem tumores de ovário, mama e próstata. De acordo com os cientistas, os resultados sugerem que o teste pode ser adaptado para pacientes com outros tipos de câncer, não só de próstata.

No Brasil, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro deste ano para tratamento de câncer de ovário.

Exame “três em um”
Ao testar o DNA do câncer na corrente sanguínea, a partir de amostras de sangue de 49 homens com câncer avançado, participantes do ensaio clínico de fase II de olaparibe, os pesquisadores descobriram quais pacientes provavelmente se beneficiarão do tratamento com a droga.

Em seguida, o mesmo teste analisou o DNA cancerígeno no sangue dos pacientes após o início do tratamento, de modo que em cerca de quatro a oito semanas os médicos conseguem identificar quem está respondendo bem à terapia e quem deve receber um tratamento alternativo.

Em terceiro lugar, o teste foi capaz de monitorar o sangue dos participantes ao longo do tratamento com olaparibe e, dessa forma, identificar rapidamente sinais de que o câncer estava evoluindo geneticamente e, portanto, que poderia estar se tornando resistente ao medicamento.


Esperança para o futuro

Paul Workman, executivo-chefe do ICR, acredita que o teste poderia “inaugurar uma nova era de medicina de precisão para câncer de próstata”. “Testes de sangue para câncer prometem ser verdadeiramente revolucionários. Eles são baratos e fáceis de usar, mas, o mais importante, como eles não são invasivos, podem ser empregados ou aplicados para monitorar rotineiramente os pacientes para detectar cedo se o tratamento está falhando – oferecendo aos pacientes a melhor chance de sobreviver à sua doença.”, afirmou.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Mais um passo para a liberação dos medicamentos emagrecedores

A lei que autoriza a venda de medicamentos emagrecedores foi aprovada na Câmara dos Deputados e aguarda sanção presidencial

Os medicamentos anorexígenos , como sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, inibem o apetite e são utilizados principalmente em tratamentos contra a obesidade mórbida. (iStock/Getty Images)

Nesta terça-feira o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o Projeto de Lei 2431/2011, que autoriza a produção, comercialização e o consumo, sob prescrição médica, de medicamentos que contenham substâncias com potencial para emagrecer. Como o projeto já passou pelo Senado, falta apenas a sanção presidencial.

Anorexígenos
Pelo projeto aprovado, as substâncias que poderão ser comercializadas são a sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. Os chamados anorexígenos inibem o apetite e são utilizados principalmente em tratamentos contra a obesidade mórbida.

Atualmente, a manipulação e venda de fórmulas com estas substâncias é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é contrária ao registro de medicamentos dessa natureza devido aos riscos de efeitos adversos na saúde do paciente.

O uso da sibutramina, por exemplo, está associado ao aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, distúrbios do ritmo cardíaco, infarto, psicose e mania. Nos Estados Unidos e na Europa, a substância é proibida. Já os efeitos colaterais do femproporex incluem dependência, tremores, irritabilidade, reflexos hiperativos, insônia, confusão, palpitação, arritmia cardíaca, dores no peito, hipertensão, boca seca, náusea, vômito, diarreia, alteração da libido, agressividade, psicose, transtorno de ansiedade generalizada e pânico.

Desde dezembro de 2011 o medicamento está proibido no Brasil e não pode ser produzido, comercializado, manipulado nem utilizado. Nos Estados Unidos, nunca foi registrado e na Europa, está proibido desde 1999.

Para a Agência, a eficácia dos anorexígenos não tem comprovação científica satisfatória e a liberação de sua comercialização pode prejudicar o controle na venda e banalizar o consumo desses medicamentos.

Em posicionamento enviado por e-mail, Alexandre Hohl, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) afirmou que sempre se posicionou contrária à decisão da Anvisa de proibir a comercialização dos derivados de anfetamina e da sibutramina.

Segundo a Sbem, “a fiscalização da comercialização desses remédios deve ser feita, mas é fundamental estar disponível no arsenal terapêutico dos médicos, que trabalham seriamente com obesidade, a possibilidade da utilização dos derivados de anfetamina: mazindol, femproporex e anfepramona. O uso racional desses medicamentos sempre foi defendido pela SBEM, e somos totalmente contrários ao uso desses medicamentos de maneira indiscriminada, como aconteceu no passado. Mas retirá-los do mercado nunca foi a solução para o problema. São substâncias antigas que têm um valor de comercialização baixo e, por isso, podem ser utilizadas em pacientes na rede pública no tratamento da obesidade.”

(Com Agência Brasil)
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Vacina pode ser nova arma contra colesterol

A imunoterapia pode ser uma alternativa mais efetiva e duradoura que as estatinas no combate às doenças cardíacas

Em tese, a vacina seria uma medida mais efetiva e confiável que as estatinas, medicamento que reduz riscos de infarto, derrame e insuficiência cardíaca. (iStock/Getty Images)

Após pesquisas mostrarem que o próprio sistema imunológico pode reduzir o nível de colesterol, cientistas desenvolveram uma injeção que tem o potencial de prevenir ataques cardíacos. De acordo com um estudo publicado no periódico científico European Heart Journal, uma vacina, que ainda não foi testada em humanos, foi capaz de reduzir em 53% o colesterol de ratos. O enrijecimento das artérias, causado por acúmulo de gordura, também foi reduzido em 64% e os marcadores biológicos de inflamação nos vasos sanguíneos, em 58%.

A vacina
Segundo os autores, os resultados abrem espaço para a possibilidade de uma vacina anual capaz de manter os níveis de colesterol sob controle em pacientes de risco. A fórmula, conhecida como AT04A, funciona como um gatilho para a produção de anticorpos, que tem como alvo a enzima PCSK9, reguladora dos níveis de colesterol no sangue e que já mostrou impedir a depuração do colesterol LDL, o colesterol considerado ruim. Em tese, a vacina seria uma medida mais efetiva e confiável que as estatinas, medicamento que reduz riscos de infarto, derrame e insuficiência cardíaca.

Imunoterapia
Ao contrário de uma vacina convencional, que visa conferir imunidade contra invasores estrangeiros como bactérias e vírus, o AT04A é um tratamento de imunoterapia, ou seja, organiza o sistema imunológico para combater uma das próprias proteínas do corpo.

A PCSK9 é produzida no fígado e bloqueia as moléculas do receptor de LDL das células, que eliminam do corpo o colesterol ruim. A vacina em desenvolvimento faz com que o corpo produza anticorpos que inibam essa enzima, de modo que os receptores de LDL permaneçam ativos.

“O AT04A foi capaz de induzir anticorpos que visavam especificamente a enzima PCSK9 ao longo do período de estudo na circulação sanguínea dos camundongos tratados. Como consequência, níveis de colesterol foram reduzidos de forma consistente e duradoura, resultando em uma redução dos depósitos de gordura e inflamação nas artérias.”, disse Gunther Staffler, pesquisador e chefe de tecnologia da empresa austríaca AFFiRis, que desenvolveu a vacina.

“Se esses resultados se mostrarem em seres humanos, isso pode significar que, à medida que os anticorpos induzidos persistirem meses após a vacinação, podemos desenvolver uma terapia que, após a primeira dose, necessite apenas de um reforço anual. Isso resultaria em um tratamento eficaz e mais conveniente para os pacientes, bem como de maior adesão.”

Testes em humanos
Os testes para ver se a abordagem também funcionará em seres humanos já começaram. Em 2015, foi iniciado o estudo fase I, que buscou verificar a segurança e ação da vacina em 72 pacientes saudáveis na Universidade Médica de Viena, na Áustria. A pesquisa está programada para terminar no final deste ano.

No entanto, antes de a vacina ser licenciada e administrada, outros testes focados na efetividade do produto precisam ser realizados. “Se efeitos similares forem percebidos em humanos, poderemos perceber uma redução na taxa de ataques cardíacos”, disse Tim Chico, professor de medicina cardiovascular na Universidade de Sheffield, no Reino Unido.

Redução de medicamentos
Chico ressalta que apesar do estudo ter sido bem conduzido, ainda é muito precoce e não é possível ter certeza que a abordagem funcionará em pessoas. Mas, reforça que “a teoria da vacina é sólida e acho que pode ter o potencial de substituir a necessidade de tomar medicamentos que reduzam o colesterol.”

Para o especialista, “esta é mais uma das provas de que o colesterol causa doenças cardíacas e a redução do colesterol reduz os riscos. Isso confirma a importância de adotar um estilo de vida saudável e, para os pacientes de risco, utilizar medicamentos, como as estatinas.”

Possíveis efeitos colaterais
Segundo especialistas, um possível efeito colateral associado ao bloqueio da enzima PCSK9 na redução do colesterol é o aumento do risco de diabetes.

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Governo amplia vacinação contra HPV

Meninos de 11 a 15 anos e homens e mulheres transplantados ou em tratamento quimioterápico poderão ser imunizados contra o HPV

A vacina contra o HPV contribui para redução da incidência do câncer de colo de útero, vulva e ânus, nas mulheres; previne verrugas genitais, boca e orofaringe, em mulheres e homens; e contra os câncer de pênis, garganta e de ânus e outras doenças diretamente relacionadas ao vírus, nos meninos. (iStock/Getty Images)

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira a ampliação do público alvo para a vacina contra HPV para meninos entre 11 e 15 anos incompletos. A medida tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal nos adolescentes do sexo masculino, após estudos comprovarem a eficácia da imunização em homens, e reduzir o desperdício da vacina.

Além dessa mudança, homens e mulheres que se submeteram a transplantes ou tratamentos oncológicos com uso de quimioterapia e radioterapia e meninas que chegaram aos 15 anos sem receber as duas doses contra o HPV também terão direito à vacina.

A vacinação contra o HPV foi incorporada ao SUS em 2014 e inicialmente tinha como foco apenas a imunização de meninas. Mas desde janeiro deste ano, a imunização passou a ser ofertada para meninos de 12 e 13 anos e crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids.

“Nós temos que cuidar da imunização das nossas crianças, porque as estatísticas e estudos internacionais demonstram que, de fato, a vacina ajuda a reduzir os casos de câncer nessas pessoas imunizadas. Então, é mobilizar a sociedade e imunizar as pessoas”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em coletiva de imprensa.

Apoio das escolas
Para alcançar a meta de vacinar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos, o Ministério da Saúde fez uma parceria com o Ministério da Educação por meio do Programa Saúde na Escola. A proposta é que os estudantes apresentem, durante o processo de matrícula, a caderneta de vacinação e as instituições comuniquem o sistema sobre as doses prioritárias.

Esquema vacinal
De acordo com o esquema de vacinação, meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina, com intervalo de seis meses entre elas. Para as pessoas com HIV é necessária prescrição média e a quantidade é de três doses sem intervalo ou com um intervalo de 2 e 6 meses. Manter as doses em dia garante a eficácia da imunização em torno de 98%.

Proteção
Nas mulheres, a vacina contribui para redução da incidência do câncer de colo de útero, vulva e ânus. A imunização também previne verrugas genitais, boca e orofaringe, em mulheres e homens. Nos meninos, previne contra os câncer de pênis, garganta e de ânus e outras doenças diretamente relacionadas ao vírus.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, onde a vacinação existe desde 2006, mostrou que a infecção oral por HPV foi reduzida em 88% desde então. Por outro lado, um estudo realizado com homens com idade entre 18 e 70 anos, do Brasil, México e Estados Unidos, apontou que os brasileiros são os que mais têm infecção pelo vírus. Além disso, a incidência de câncer do pênis é três vezes maior entre eles do que nos americanos.

Evitar perdas
Apesar dos benefícios associados à vacinação, o governo ressaltou que o principal motivo da ampliação do público alvo é a redução da perda de estoques de vacina. Atualmente, existem cerca de 467.000 doses próximas do vencimento. De acordo com Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, 5% de perda de vacinas é considerado aceitável, mas o Ministério da Saúde precisa trabalhar para evitar o desperdício.

“Queremos que as doses atuais nos estoques sejam utilizadas no mais curto espaço de tempo possível, não apenas para que não se percam, mas, principalmente, para que os jovens abaixo de 15 anos se imunizem contra o HPV”, disse.

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As condutas e incertezas no câncer de reto

No Brasil são diagnosticados cerca de 15 000 novos casos de câncer do reto por ano. Quando tratado de forma apropriada, apresenta bons índices de cura

Diagnóstico de câncer colorretal escrito em uma prancheta. (IStock/Getty Images)

No Brasil são diagnosticados cerca de 15 000 novos casos por ano de câncer do reto. Esse tumor deve ser suspeitado e investigado quando a pessoa apresenta sangue e/ou muco nas fezes e também quando tem a sensação de evacuação incompleta.

O diagnóstico pode ser feito através de um simples toque retal ou por meio de exame endoscópico. Quando tratado de forma apropriada, em especial nas fases mais iniciais, apresenta bons índices de cura. O tratamento desse tumor depende das suas características e, em geral, é realizado por uma associação de métodos terapêuticos: radioterapia, quimioterapia e cirurgia.

A decisão do que fazer passa pelo que se chama de estadiamento da doença e do tumor. Vamos focar neste artigo os casos onde a doença está localizada no reto, isto é, sem metástases à distância.

Opções de tratamento
O tratamento clássico é a cirurgia de ressecção do reto. Assim, lesões localizadas até cerca de um a dois centímetros acima do ânus são tratadas com a retirada de segmento do intestino grosso que inclui o reto e seus linfonodos de drenagem. O trânsito intestinal é restabelecido por meio de uma anastomose (sutura) do cólon com o coto retal.

Por outro lado, se o tumor estiver invadindo os esfíncteres ou muito próximo a eles, em especial em idosos, com o mecanismo esfincteriano menos competente, a conduta é a amputação de reto com colostomia definitiva.

Cerca de 85 a 90% dos tumores de reto são diagnosticados em fase mais avançada, ou seja, envolvendo toda a parede do reto e, às vezes, invadindo órgãos e estruturas vizinhas ao reto. Eventualmente, linfonodos de drenagem que estão ao redor do reto podem estar comprometidos. Nesses casos, o tratamento começa com um esquema de radioterapia associada à quimioterapia, que é denominado de neoadjuvante, e que tem como objetivos reduzir o tamanho do tumor e permitir uma cirurgia mais radical, diminuir o risco de recidiva local do tumor e, em algumas situações, favorecer uma cirurgia onde se possa preservar os esfíncteres anais.

Somente depois de 8 a 12 semanas após o término da neoadjuvância é que se realiza a cirurgia, para que seu efeito possa obter os melhores resultados e para que os tecidos normais possam se recuperar. Esse é o padrão ouro atualmente praticado.

Contudo, na tentativa de se evitar uma grande cirurgia, que é o tratamento clássico, tem-se buscado alternativas onde o reto é preservado, parcial ou totalmente. Uma das técnicas em avaliação é a da ressecção local do tumor, ou seja, ressecando-se apenas a região onde o tumor está localizado.

Essa técnica, como tratamento exclusivo, é aceitável apenas para tumores em fases bem iniciais e com características anatomopatológicas que denotam baixa agressividade. Em lesões que praticamente sumiram com a neoadjuvância, esta pode ser uma alternativa, dependendo de vários fatores específicos.

Outra alternativa para preservação do reto é quando a neaodjuvância leva a uma regressão total do tumor, podendo-se nestes casos apenas acompanhar o paciente e operá-lo ao menor sinal de recidiva. O problema desta conduta é definir o que é regressão total (resposta completa à neaodjuvância) e o risco do tumor se reapresentar de forma agressiva, perdendo-se a oportunidade de cura.

Equipe multidisciplinar é essencial
Os conceitos evolventes no tratamento do câncer do reto fazem com que os processos decisórios sobre o que fazer dependam, mais do que nunca, de uma equipe multidisciplinar, que congrega endoscopista, especialista em imagens, cirurgião, radioterapeuta e oncologista clínico, os quais devem atuar de forma integrada, em centros de referência.

Aliás, a experiência mundial mostra que os melhores resultados de sobrevida são obtidos nestes centros, que reúnem expertise e volume de casos.



Por Raul Cutait
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Limpe o açúcar do seu corpo e sangue com estas simples instruções



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sábado, 17 de junho de 2017

A casca de tangerina - Uma fonte de saúde incrível. 7 receitas que são verdadeiros milagres


Pode admitir: quando você consome tangerina, joga a casca fora, não joga?. Sugerimos que não faça mais isso. A tangerina, também chamada de de bergamota ou laranja-cravo, é muito parecida com a laranja, mas tem uma casca de cor mais forte e brilhante. Trata-se de uma fruta docinha, aromática e cheia de propriedades medicinais. Infelizmente, por falta de conhecimento, nem todo mundo sabe que pode tirar proveito tanto da poupa quanto da casca.

Sabe aquele delicioso cheiro que a casca de tangerina tem?. Pois é!. Ele tem um efeito calmante e eleva o nosso humor. No entanto, não para por aqui!. A casca de tangerina pode resolver muitos outros problemas de saúde. Pensando nisso, separamos sete receitas, para diferentes situações, baseadas na casca dessa maravilhosa fruta.

Aqui estão elas:
1. Problemas digestivos
Coloque a casca de tangerina para secar no sol.  Feito isso, triture bem no liquidificador para formar um pó. Em seguida, jogue o pó na comida – isso será muito bom para a digestão. Outra dica é colocar esse pozinho no café, pois impede flatulência e dores no estômago.

2. Bronquite
Coloque um copo de água para ferver e adicione duas colheres (sopa) de casca de tangerina. Feito isso, deixe descansar por uma hora e depois consuma meio copo da bebida três vezes ao dia, sempre meia hora antes das principais refeições.

3. Tosse seca
Coloque duas colheres (sopa) de casca de tangerina seca num copo de aguardente. Deixe descansar por uma semana num local fresco e escuro. Passado esse tempo, consuma 20 gotas diluídas em água, três vezes ao dia antes de cada refeição.

4. Resfriado
Coloque na água fervente vários pedaços de casca de tangerina frescos. Feito isso, respire o vapor por dez minutos, mas não se exponha ao frio pelo menos por 1h.

5. Fungo nos pés
Esfregue bem a casca da fruta nas unhas e nas áreas afetadas dos pés. Faça isso duas vezes por dia.

6. Insônia
Coloque vários pedaços de casca de tangerina num saco e deixe próximo a você – de maneira que possa respirar e sentir o cheiro por 15 minutos. Esta técnica até ajuda a aliviar dores na cabeça.

7. Hipertensão e arritmias cardíacas
Coloque três litros de água e uma xícara de casca de tangerina numa panela. Feito isso, leve para ferver. Depois desligue o fogo e deixe descansar por uma hora. Aproveite a solução no banho quente.

E agora?
Será que você vai continuar jogando a casca de tangerina no lixo?

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A dieta que toda pessoa com câncer precisa conhecer imediatamente!


"Que o teu alimento seja o teu remédio, e que o teu remédio seja o teu alimento."O sábio Hipócrates, considerado o pai da medicina, já sabia há mais de 2 mil anos que a alimentação é o mais poderoso recurso terapêutico. Infelizmente, hoje poucos praticam essa verdade e querem curar usando tratamentos caros e no mínimo duvidosos. Se você é leitor do Cura pela Natureza, já deve ter ouvido falar de alimentação ácida e alimentação alcalina.

Vamos relembrar o conceito:
- Alimentos ácidos podem provocar doenças e inflamações.
- Alimentos alcalinos melhoram nosso sangue e nos protegem de doenças.

Por isso nada melhor do que ter uma dieta alcalina. No mundo inteiro, muitas pessoas estão aderindo a essa dieta. Se você não sabe, a causa de tantas doenças e obesidade se deve à acidez dos alimentos.

É difícil praticar a dieta alcalina?
Difícil não é, mas é preciso obter muita força de vontade para diminuir e em alguns casos até abrir mão de:

- Bebida alcoólica
- Produtos lácteos
- Carne
- Café
- Açúcar
- Glúten

Esta dieta é composta basicamente de folhas verdes escuras e outros alimentos alcalinos, além de castanhas e nozes. Até o consumo de certas frutas precisa ser controlado, por causa do açúcar que há nelas. Pois é, açúcar é açúcar, não importa sua origem. Se você tem interesse na dieta alcalina, faça o teste por uma semana e observe os resultados. As pessoas pensam que ter uma dieta saudável significa deixar de lado tudo que é gostoso, mas isso não é verdade. A alimentação alcalina pode ser sim saborosa - só depende sua criatividade.

Veja o que é bom para alcalinizar o sangue:
- Abacate
- Brócolis
- Couve
- Repolho
- Cenoura
- Couve-flor
- Abobrinha
- Aipo
- Cogumelos
- Algas como nori, kombu e wakame
- Cebolinha
- Óleo de linhaça
- Pepino
- Alho
- Limão
- Lima
- Tangerina
- Broto de alfafa
- Mel
- Kiwi
- Alho
- Alface
- Painço (o único cereal alcalino)
- Azeite extravirgem de oliva
- Cebola
- Laranja
- Papaia
- Salsa
- Abacaxi
- Quinoa
- Rabanetes
- Melancia
- Abóbora/ jerimum
- Sementes de gergelim

A variedade é grande, não é?
Mas também há algumas coisinhas que precisam ser evitadas, além dos alimentos que já havíamos falado, como:

- Bebidas gasosas (água com gás, refrigerantes e energéticos) devem ser evitadas.
- Alimentos refinados: pão branco, bolo e massas também.
- Fique longe do café, chá preto, dos alimentos gordurosos, das carnes processadas, do álcool e do fumo, pois eles deixam nosso corpo bastante ácido.

Ah, mais uma dica: use um sal integral de boa qualidade, como o do Himalia ou o de Guérande.
Mas sem excessos, OK?

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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Efeitos secundários da vitamina D


A vitamina D é essencial para o metabolismo do cálcio. É solúvel em gordura e pode ser obtida mediante a exposição aos raios do sol. Também pode ser obtida mediante a alimentação e os suplementos.

No entanto, surge a seguinte questão: Qual é a quantidade necessária de vitamina D para manter o funcionamento normal do organismo?

A resposta é 200 UI em forma de colecalciferol ou ergocalciferol, para qualquer pessoa com menos de 50 anos, incluindo mulheres grávidas e mulheres que amamentam. Aumenta para 400 UI para as pessoas de 51 a 70 anos, e 600 UI para aquelas com mais de 70 anos. Uma dose ligeiramente superior, até 700 UI, para as pessoas com mais de 75 anos reduz de forma significativa as fraturas relacionadas com a idade, quando tomada junto com 500 mg de cálcio por dia.

Contraindicações da vitamina D:
O corpo não pode fabricar muita vitamina D a partir da exposição solar, por isso, embora a vitamina seja armazenada na gordura, a toxicidade da overdose suplementar é possível.

Os sintomas consistem principalmente de hipercalcemia, e incluem pressão sanguínea elevada, dor de cabeça, fraqueza, fadiga, arritmias cardíacas, perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, tonturas, irritabilidade, convulsões, danos nos rins, escasso crescimento, endurecimento prematuro das artérias e dor óssea, abdômen e músculos.

Efeitos secundários da vitamina D
Se a toxicidade se desenvolve, podem aparecer coceira e sintomas derivados de uma doença renal, como sede, micção frequente, proteinúria e incapacidade para concentrar a urina.

A overdose durante a gravidez causa anormalidades fetais. Os problemas nos bebês são tetania, convulsões, malformações das válvulas cardíacas, lesão da retina, inibição do crescimento e retardo mental.

As mulheres grávidas não devem tomar mais quantidade do que o recomendado, e qualquer pessoa com mais de um ano de idade não deve superar 2.000 UI por dia. As crianças não devem tomar mais de 1.000 UI.

As pessoas com hipercalcemia, sarcoidose ou hiperparatiroidismo não devem usar calciferol em forma de suplemento. Os pacientes com doença renal, arteriosclerose ou doença coronária tem que usar ergocalciferol apenas com muito cuidado e sob prescrição médica.

Os possíveis efeitos secundários menores são perda de apetite, constipação, boca seca, sede, gosto metálico na boca e fadiga. Outras reações que devem conduzir a procurar ajuda médica são dor de cabeça, náuseas, vômitos, diarreia e confusão.

Interações da vitamina D:
A absorção de vitamina D melhora com cálcio, colina, gorduras, fósforo e vitaminas A e C. Os suplementos devem ser tomados com um alimento para melhorar sua absorção.

Diversos medicamentos podem interferir com os números de vitamina D, sua absorção e seu metabolismo. Rifampicina, bloqueadores H2, barbitúricos, heparina, isoniazida, colestipol, colestiramina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e fosfenitoína reduzem os níveis séricos de vitamina D e aumentam o seu metabolismo.

Qualquer pessoa que recebe tratamento para epilepsia ou outro transtorno convulsivo deve consultar com seu médico antes de tomar suplementos de vitamina D. O excesso de óleo mineral e laxantes estimulantes também produz uma depleção de vitamina D.

A osteoporose e a hipocalcemia podem ser devido ao uso prolongado dos corticosteroides. Em ocasiões, é necessário tomar suplementos de cálcio e vitamina D, junto com esta medicação. O uso de diuréticos tiazídicos com vitamina D pode originar hipercalcemia em pessoas com hipoparatireoidismo.

O uso conjunto de digoxina e outros glicosídeos cardíacos com suplementos de vitamina D produz hiperglicemia e irregularidades no coração. O mesmo cuidado deve ser tomado com as plantas que contêm glicósidos cardíacos, por exemplo, a digitalina.

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Como limpar o intestino de forma 100% natural e aumentar a imunidade com isso


O papel do intestino grosso ou cólon no nosso sistema digestivo é essencial.Ele tem a função de concluir o processo de digestão: recebe o alimento já digerido, absorve a água, alguns nutrientes, cria e excreta as fezes. Por isso é muito importante mantê-lo limpo, para que esteja sempre saudável. Sua intoxicação afeta todo o organismo, podendo causar desconforto ou doenças.

Conheça alguns dos sintomas causados pela intoxicação do cólon:
- Dores na cabeça
- Fadiga
- Vômitos
- Aumento de peso
- Alergias na pele
- Baixo nível de energia
Então, caso você tenha algum desses sintomas, este post vai ajudar bastante. Trouxemos algumas alternativas naturais que contribuem para limpar o intestino grosso:

Linhaça
Rica em ômega 3, contém fibras e é um excelente antioxidante. Recomendamos que à noite você deixe um copo de água com uma colher (chá) de linhaça e, na manhã seguinte, antes do café, beba.

Água
Ela é muito importante no processo de desintoxicação. É ideal que você beba de 10 a 12 copos de água por dia, para que saiam os resíduos ruins que estão no seu corpo.

Iogurte
Ajuda a manter seu cólon saudável, pois dá ao seu corpo bactérias probióticas e também destrói as más bactérias.

Suco de maçã natural
Este suco estimula o intestino para ter uma melhor digestão, também ajuda a curar o fígado. De manhã, tome o suco de maçã, e após 20 a 30 minutos beba um copo de água. Recomendamos que você o beba várias vezes ao dia.

Quiabo
O quiabo com a sua "baba" limpa o trato intestinal, diminuindo o risco de câncer de cólon-retal.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Pressione este ponto para esvaziar o seu intestino - Funciona e é muito rápido


Já escrevemos algumas matérias sobre pontos de pressão que podem servir de tratamento para alguns problemas de saúde. Neste post, mostraremos como estimular a vontade de ir ao banheiro, pressionando uma parte especial do corpo. Ou seja: o problema de constipação poderá ser resolvido facilmente, sem o uso de medicamentos e efeitos colaterais. Muita gente tem dificuldades em ir ao banheiro regularmente, isso causa inchaço no abdome e acúmulo de toxinas. Sabe o que isso significa? Que essas pessoas são mais propensas a desenvolver doenças. Para evitar, recomendamos que você massageie um ponto do seu corpo.

Que ponto é esse?
É a região do períneo – ela se localiza entre o ânus e a área do órgão genital. A massagem nesse ponto ativa o processo de defecação e alivia os sintomas horríveis da prisão de ventre. É importante que você tenha em mente que este método é apenas um paliativo natural. Na verdade, para não sofrer com a prisão de ventre, o essencial é cuidar da alimentação, beber muita água e movimentar seu corpo.

Siga as seguintes orientações:
- Consuma fibras de grãos, frutas e verduras

- Coma frutas e outros vegetais que aceleram o intestino (como aveia e quiabo)

- Alimente-se de ameixa com um copo de água, ainda em jejum

- Beba três litros de água diariamente

- Faça abdominal regularmente

- Crie uma rotina, seguindo o mesmo horário todos os dias

Se você pretende usar laxante, procure um médico para que ele faça as recomendações necessárias. Mas faça tudo para evitar esse tipo de medicamento, pois ele destrói a flora do seu intestino.

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Uma xícara disto em jejum pode esvaziar seu intestino em poucos minutos


Receitas para regularizar o intestino são bastante solicitadas pelos nossos leitores.

Nós já publicamos algumas excelentes. E a de hoje também é muito boa. É uma receita simples, são apenas três ingredientes. E, além de regularizar o intestino, ela ajuda a emagrecer. Por falar em emagrecer, é bom fazermos um esclarecimento. Claro que somente uma receita não fará milagre. Não adianta consumir este desintoxicante natural e se entupir de massa, gordura, sorvete e outros alimentos hipercalóricos. Não existe fórmula milagrosa para emagrecer. Tem que haver moderada dieta e o uso de alimentos com potencial para acelerar o metabolismo e, dessa forma, ocorrer a perda dos indesejados quilinhos extras. E esta é a missão desta receita: desintoxicar o organismo, limpando o intestino, e intensificar o metabolismo. Como ela fará isso?

Simples: abastecendo o corpo com fibras que vão resultar numa maior capacidade de eliminação do organismo. Os três ingredientes da receita são muito benéficos à saúde. A ameixa é bastante rica em fibras. Ela facilita a digestão, promove o bom funcionamento do intestino e regula o colesterol. A ameixa é uma fruta que combate o envelhecimento precoce, pois contém antocianina, uma substância com ação antioxidante que promove a eliminação dos radicais livres. Ela também é ótima para a circulação sanguínea e combate o mau colesterol. A fruta evita a formação de coágulos e atua contra o aparecimento de problemas cardíacos.

O limão é alcalinizante, ou seja, "afina" o sangue, eliminando gorduras e toxinas do corpo. Ele estimula o funcionamento normal de todos os órgãos do aparelho digestivo. 

A camada externa da semente de chia é rica em fibras solúveis e mucilagem. As fibras insolúveis eliminam toxinas das paredes do cólon. A chia também contribui para a redução de depósitos de colesterol. Além disso, ele acelera o metabolismo e é rico em vitamina C.

A receita da água de ameixa e limão é muito fácil.

À noite, você vai deixar, na geladeira, 1 colher (chá) de chia e 3 ameixas secas de molho em 1 copo (200 ml) de água. Na manhã seguinte, ainda em jejum, coma as ameixas e separe a água com chia. Esprema um limão, para que o suco da fruta seja adicionado a essa água. Mexa o líquido. E beba a seguir e em pequenos goles, pois isso estimula o processo digestivo.

Faça isso todos os dias até regularizar o funcionamento do seu intestino.

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Ninguém fazia idéia que este tipo de dieta têm o dobro da eficácia na perda de peso: estudo


Pessoas em dieta que são vegetarianos não só perdem peso mais efetivamente do que aqueles em dietas convencionais de baixa caloria, mas também melhoram seu metabolismo, reduzindo a gordura muscular, descobriu um novo estudo publicado no

Journal of the American College of Nutrition.
Perder gordura muscular melhora o metabolismo de glicose e lipídios, de modo que esta descoberta é particularmente importante para pessoas com síndrome metabólica e diabetes tipo 2, diz o autor principal, Dr. Hana Kahleová, diretor de pesquisa clínica no Physicians Committee for Responsible Medicine, em Washington, D.C.

Setenta e quatro indivíduos com diabetes tipo 2 foram aleatoriamente escolhidos e orientados a seguir uma dieta vegetariana ou uma dieta antidiabética convencional. A dieta vegetariana consistiu em vegetais, grãos, legumes, frutas e nozes, com produtos animais limitados ao máximo de uma porção de iogurte com baixo teor de gordura por dia. A dieta diabética convencional seguiu as recomendações oficiais da European Association for the Study of Diabetes (EASD). Ambas as dietas tiveram limite de 500 quilocalorias por dia em comparação com uma ingestão isocalórica para cada indivíduo.
A dieta vegetariana foi comprovadamente quase duas vezes mais eficaz na redução do peso corporal, resultando em uma perda média de 6,2 kg, em comparação com 3,2 kg para a dieta convencional.

Usando a ressonância magnética, o Dr. Kahleová e seus colegas estudaram o tecido adiposo (armazenamento de gordura) nas coxas dos participantes para ver como as duas dietas diferentes afetaram a gordura subcutânea, subfascial e intramuscular (isto é, gordura debaixo da pele, na superfície dos músculos e nos músculos internos).

Eles descobriram que ambas as dietas causaram uma redução similar na gordura subcutânea. No entanto, a gordura subfascial foi reduzida apenas em resposta à dieta vegetariana, e a gordura intramuscular foi mais reduzida pela dieta vegetariana.
Isso é importante porque o aumento da gordura subfascial em pacientes com diabetes tipo 2 tem sido associado à resistência à insulina, portanto, reduzir isso poderia ter um efeito benéfico sobre o metabolismo da glicose. Além disso, a redução da gordura intramuscular pode ajudar a melhorar a força muscular e a mobilidade, particularmente em pessoas mais velhas com diabetes.

O Dr. Kahleová disse: “As dietas vegetarianas provaram ser dietas mais eficazes para a perda de peso. No entanto, também mostramos que uma dieta vegetariana é muito mais eficaz na redução da gordura muscular, melhorando assim o metabolismo. Essa descoberta é importante para as pessoas que estão tentando perder peso, incluindo aqueles que sofrem de síndrome metabólica e/ou diabetes tipo 2. Mas também é relevante para qualquer um que leve a sério seu controle de peso e queira permanecer magro e saudável “.[Science Daily]

por Juliana Blume
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Descoberta científica aponta que o cérebro humano pode operar em 11 dimensões


Neurocientistas aproveitaram um ramo clássico de matemática de uma forma totalmente nova para avaliar a estrutura de nossos cérebros. Por meio da topologia algébrica, eles descobriram que o principal órgão do sistema nervoso está cheio de estruturas geométricas multidimensionais e pode operar em até 11 dimensões.

Estamos acostumados a enxergar o mundo por uma perspectiva tridimensional, então isso pode parecer estranho ou difícil de conceber. Porém, os resultados do novo estudo poderiam ser um próximo passo importante na compreensão dos tecidos do cérebro humano – a estrutura mais complexa que conhecemos.

Pesquisa suíça
Esse novo modelo de cérebro foi produzido por uma equipe de pesquisadores do projeto Blue Brain, uma iniciativa da pesquisa suíça dedicada a elaborar uma reconstrução do cérebro humano via supercomputador.
A equipe utilizou topologia algébrica, um ramo de matemática aplicado no sentido de descrever as propriedades de objetos e espaços, independentemente de como eles mudaram de forma. Eles descobriram que os grupos de neurônios se conectam em “panelinhas”, ou seja, em grupos afins, e que o número de neurônios em uma mesma “panelinha” determinaria seu tamanho como um objeto geométrico de alta dimensão.

“Encontramos um mundo que nunca havíamos imaginado”, disse o líder da pesquisa, Henry Markram, neurocientista do instituto EPFL na Suíça. “Existem dezenas de milhões desses objetos, mesmo em uma pequena mancha do cérebro, através de sete dimensões. Em algumas redes, até encontramos estruturas com até 11 dimensões”.

Funcionamento cerebral
Estima-se que os cérebros humanos contenham um impressionante total de 86 bilhões de neurônios, com conexões múltiplas entre cada célula e emaranhadas por todas as direções possíveis. Eles formam, desse modo, a vasta rede celular que, de alguma forma, faz com que as pessoas sejam capazes de pensar e de desenvolver a consciência.

Diante de uma quantidade tão imensa de conexões para serem analisadas, não é de admirar que ainda não seja possível compreender, de forma minuciosa, como opera a rede neural do cérebro. Porém, a nova estrutura matemática construída pela equipe nos conduz alguns passos adiante para, um dia, desenvolver um modelo de cérebro digital.

Procedimento
Para realizar os testes matemáticos, a equipe usou um modelo detalhado de neocórtex publicado pela equipe do projeto Blue Rain, em 2015. O neocórtex é considerado a parte mais recentemente desenvolvida dos nossos cérebros no processo evolutivo. Ele se envolve em algumas de nossas funções mais complexas, como cognição e percepção sensorial.
Depois de desenvolver a linha teórica matemática e testá-la em seus estímulos virtuais, os pesquisadores também confirmaram seus resultados em tecidos cerebrais reais de ratos.

De acordo com o estudo, a topologia algébrica fornece ferramentas matemáticas para identificar detalhes da rede neural, tanto em uma visão aproximada ao nível dos neurônios individuais quanto em uma escala maior, na estrutura cerebral como um todo.

Ao conectar esses dois pontos de vista, os pesquisadores poderiam distinguir as estruturas geométricas de alta dimensão no cérebro, formadas por coleções de neurônios hermeticamente conectados (cliques) e os espaços vazios (cavidades) entre eles.

“Encontramos um número extraordinariamente alto e uma ampla variedade de cliques e cavidades ordenadas de alta dimensão, que jamais foram vistas antes em redes neurais, nem biológicas ou artificiais”, escreveram os pesquisadores no estudo.

“A topologia algébrica é como um telescópio e um microscópio ao mesmo tempo”, diz uma das cientistas, Kathryn Hess, da EPFL. “É possível ampliar as redes para encontrar estruturas ocultas – as árvores na floresta – e enxergar os espaços vazios e as clareiras, tudo ao mesmo tempo”.

Essas clareiras, ou cavidades, parecem ser criticamente importantes para a função cerebral. Quando os pesquisadores deram um estímulo ao tecido do cérebro virtual, perceberam que os neurônios estavam reagindo de maneira altamente organizada.
“É como se o cérebro reagisse a um estímulo ao construir e depois destruir uma torre de blocos multidimensionais, começando com hastes (unidimensionais), pranchas (bidimensionais), cubos (tridimensionais) e, enfim, geometrias mais complexas com 4D, 5D, etc”, diz um dos cientistas, o matemático Ran Levi, da Universidade Aberdeen, na Escócia. “A progressão das atividades através do cérebro se assemelha a um castelo de areia multidimensional, que se materializa fora da areia e, depois, desintegra-se”.

Essas descobertas fornecem uma nova imagem tentadora de como o cérebro processa as informações, mas os pesquisadores pontuaram algo que ainda não está claro: o que faz os cliques e as cavidades se formarem em suas maneiras altamente específicas.
Será necessário mais trabalho e pesquisas para determinar como a complexidade dessas formas geométricas multidimensionais formadas por nossos neurônios se correlacionam com a complexidade de diversas tarefas cognitivas.

Mas, definitivamente, esta não é a última vez que teremos notícias de novos insights que a topologia algébrica pode nos fornecer sobre o cérebro – o mais misterioso dentre os órgãos humanos.

O estudo foi publicado na Frontiers of Computational Neuroscience. [ScienceAlert]

por Carolina Goetten
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quinta-feira, 15 de junho de 2017

50% dos casos de câncer de cólon poderiam ser evitados se as pessoas fizessem estas 9 coisas!


O câncer de cólon tem vitimado muitas pessoas e, acredite, 50% dos casos poderiam ser evitados.Isso, é claro, se as vítimas tivessem tomado algumas medidas.

É preciso, por exemplo, manter-se no peso ideal, ter os níveis de vitamina D bem equilibrado, consumir vegetais, alho e alimentos com fibras. Além disso, é necessário evitar comidas industrializadas e refinados. A carne processada, por exemplo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é uma das grandes responsáveis pela causa de câncer no cólon – o terceiro tipo de câncer mais comum, diagnosticado nos EUA. O cólon também é conhecido como intestino grosso e qualquer problema com ele é péssimo para a saúde. Isso porque ele é responsável pela remoção de alimentos líquidos e de sais.

Entenda: ele forma, armazena e descarta os resíduos do que consumimos. Se ele não consegue fazer isso, as toxinas ficam acumuladas no organismo, causando muitas doenças. Acredite: apenas 5% ou 10% dos casos de câncer de cólon são resultados da genética. Cerca de 35% têm como causa a má alimentação, 30% graças ao fumo e, por fim, 20% tem a causa nas infecções. O restante, podemos atribuir ao estilo de vida: exposição a radiações, estresse e poluição ambiental.

Compartilharemos uma lista de nove medidas que devem ser evitadas para garantir a saúde do cólon.
1. Coma mais frutas e vegetais
Os vegetais são excelentes antioxidantes e têm grande quantidade de magnésio. Por isso ajudam a reduzir o risco de tumores no cólon. Além disso, algumas ervas possuem uma substância chamada fitoquímico, que é ótima para diminuir a inflamação e remover as substâncias cancerígenas. O fato é este: quem mais consome vegetais tem menos risco de desenvolver câncer. E, quando o assunto é fruta, nós recomendamos a ameixa, sem medo de errar. Isso porque ela impede a proliferação de bactérias intestinais.

2. Coma mais fibras
10 gramas de fibra adicionadas à sua dieta diminuem em 10% o risco de desenvolver câncer, segundo uma pesquisa publicada em 2005. Para tirar proveito desse benefício, consuma psilium, linhaça e chia (mas sem excessos).

3. Otimize seus níveis de vitamina D
As pessoas carentes dessa vitamina são mais propensas a desenvolver o câncer de cólon. A vitamina D é essencial para nossa saúde geral. O ideal é tomar  moderados banhos de sol frequentemente e consumir suplementos da vitamina .

4. Evite carnes processadas (embutidos)
A quantidade de substâncias químicas que a carne processada contém é impressionante. Estamos falando de bacon, presunto, salsicha, salame, hambúrguer e pepperoni, por exemplo. Podem até ser deliciosos, mas são cheios de conservantes e outros aditivos nocivos.

5. Diminua o consumo de carne vermelha
De acordo com estudos, aqueles que consomem mais carne vermelha têm maior risco de desenvolver câncer de cólon. O problema não é a carne em si, mas de onde elas vêm e como são preparadas. Algumas vacas, por exemplo, são criadas em cativeiro, comendo gramas cheias de glifosato, que é péssimo para as boa bactérias que temos nos intestino.

6. Pratique exercícios
Pessoas ativas têm de 30% a 40% de chance de não desenvolver câncer de cólon. A atividade física melhora a circulação das células através do sangue, neutraliza os agentes patogênicos de todo o corpo e destrói as células pré-cancerosas – para que não venham a se desenvolver. Além disso, melhora a imunidade do corpo. Portanto, se você tem um estilo de vida sedentário, comece a mudar seus conceitos o quanto antes.

7. Mantenha um peso saudável
A obesidade aumenta o risco de câncer de cólon. Um estudo de 2014 mostrou que 5 milhões de pessoas com excesso de peso tinham mais chances de sofrer com o câncer. Não é só perder peso, mas também acabar com a gordura da barriga.

8. Limite o álcool e não fume
Algumas bebidas alcoólicas são cheias de substâncias químicas que causam câncer de cólon. No entanto, o álcool pode fazer parte da dieta, se for consumido com moderação. Uma taça de vinho, por exemplo é até recomendada pelos médicos, pois faz bem para a saúde.

9. Coma alho
Este ingrediente é incrível para matar células cancerosas. Combine-o com outros vegetais e diminua em mais de 30% suas chances de desenvolver câncer de cólon. Uma dica é consumir água de alho durante seis meses, pois isso melhora significativamente o sistema imunológico. Você pode também cortar, esmagar e colocar o alho na salada. Com o passar do tempo, especificamente a partir dos 50 anos, as pessoas têm maior chance de desenvolver câncer de cólon. Por isso é recomendável um exame de rotina.

No entanto, se você já segue uma linha natural e tem cuidado da sua saúde, pode ter mais tranquilidade quanto às visitas ao médico.

Atenção: o exame que analisa sangue nas fezes não é muito indicado, pois tem possibilidade de resultados errados. Se o paciente foi diagnosticado com a doença, é possível que ocorram pólipos na fase inicial, que podem ser removidos pelo médico com a colonoscopia.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Causas e sintomas da deficiência de magnésio


O magnésio é indiscutivelmente o mineral mais importante do corpo. Segundo Norman Shealy, um neurocirurgião americano, “Todas as doenças conhecidas estão associadas a uma deficiência de magnésio e é a cura perdida para muitas doenças”. O magnésio não só ajuda a regular o cálcio, o potássio e o sódio no corpo, mas também é fundamental para manter a saúde celular e é um componente crítico de mais de 200 funções bioquímicas no organismo.

Mesmo a glutationa, antioxidante mais poderoso do seu corpo que até mesmo foi chamada de “mestre antioxidante”, requer magnésio para a sua síntese. Mesmo assim, infelizmente, a maioria das pessoas não está ciente disto, e milhões sofrem diariamente de deficiência de magnésio, mesmo sem saber.

Causas da deficiência de magnésio:
A deficiência de magnésio é mais comum do que a maioria dos médicos acredita. Aqui está o porquê:

A depleção do solo, os organismos modificados geneticamente e os produtos químicos em nossos alimentos criaram uma receita para o desastre. À medida que os minerais são removidos ou deixam de estar disponíveis no solo, a porcentagem de magnésio presente nos alimentos diminui.
Doenças do aparelho digestivo, como intestino solto, podem causar má absorção de minerais, incluindo magnésio. Hoje, existem centenas de milhões de pessoas que não estão absorvendo seus nutrientes. Além disso, à medida que envelhecemos, nossa absorção de minerais tende a diminuir, de modo que a probabilidade de ter uma deficiência aumenta de forma geral.
Causas e Sintomas da Deficiência de Magnésio
Doenças crônicas e uso de medicamentos também tem sua culpa. A maioria das doenças crônicas está associada à deficiência de magnésio e à falta de absorção deste mineral. Medicamentos danificam o intestino que é responsável pela absorção de magnésio de nossos alimentos.
Apenas 1% do magnésio em seu corpo está em sua corrente sanguínea, muitas vezes você pode ter uma deficiência, que não seria descoberta por um teste de sangue comum.

Sintomas de deficiência de magnésio:
Muitas pessoas podem ser deficientes de magnésio e nem mesmo saber disso. Mas aqui estão alguns sintomas principais que podem indicar a falta desse mineral:

Cãibras nas pernas. Cerca de 70% dos adultos e 7% das crianças experimentam cãibras nas pernas em uma base regular. Devido ao papel do magnésio em sinais neuromusculares e contração muscular, os pesquisadores observaram que a deficiência de magnésio é muitas vezes a culpa disso.
Cada vez mais profissionais de saúde estão prescrevendo suplementos de magnésio para ajudar seus pacientes. A síndrome das pernas inquietas é outro sinal de alerta de uma deficiência de magnésio. Para superar as cãibras e a síndrome das pernas inquietas, você deve aumentar a sua ingestão de magnésio e potássio.

Insônia. A carência de magnésio é também a causa de muitos distúrbios do sono, como estresse e ansiedade, comportamento hiperativo e inquietação. Isso muitas vezes ocorre, pois o magnésio é vital para a função GABA, um neurotransmissor conhecido por “acalmar” o cérebro e promover o relaxamento.
Tomar suplementos de magnésio antes de dormir ou no jantar e ter uma adição de alimentos ricos nesse mineral, pode ajudar a evitar esses problemas.

Dor muscular e fibromialgia. Segundo um estudo, que examinou o papel que o magnésio desempenha nos sintomas da fibromialgia, descobriu que o aumento do consumo desse mineral reduziu a dor e também melhorou os marcadores de sangue imunes.
Esta pesquisa deve incentivar os pacientes com fibromialgia a consumir suplementos de magnésio para conseguir esse efeito benéfico para o corpo.

Ansiedade. A deficiência de magnésio pode afetar o sistema nervoso central, mais especificamente o ciclo GABA no corpo, seus efeitos colaterais podem incluir irritabilidade e nervosismo. À medida que a deficiência piora, provoca altos níveis de ansiedade e, em casos graves, depressão e alucinações.

Pressão arterial alta. O magnésio trabalha em parceria com o cálcio para suportar a pressão arterial adequada e proteger o coração. Assim, quando você apresenta deficiência de magnésio, muitas vezes também tem baixos níveis de cálcio e tende a ter hipertensão ou pressão arterial elevada.

Um estudo com 241.378 participantes publicado no American Journal of Clinical Nutrition, descobriu que uma dieta rica em alimentos ricos em magnésio poderia reduzir o risco de um acidente vascular cerebral em 8%. Isso é importante, considerando que a hipertensão causa 50% dos acidentes vasculares cerebrais isquêmicos no mundo.

Diabetes tipo 2. Uma das quatro principais causas de deficiência de magnésio é a diabetes tipo 2, mas também é um sintoma comum. Pesquisadores do Reino Unido, por exemplo, descobriram que dos 1.452 adultos examinados com baixos níveis de magnésio, eram 10 vezes mais afetados com essa doença.
Como esperado a partir destes dados, dietas ricas em magnésio foram mostradas para diminuir significativamente o risco de diabetes tipo 2 por causa do papel do magnésio no metabolismo do açúcar. Outro estudo descobriu que a adição simples de suplementação de magnésio (100 miligramas/dia) reduziu o risco de diabetes em 15%!

Fadiga. Baixa energia, fraqueza e cansaço são sintomas comuns de deficiência de magnésio. A maioria dos pacientes com síndrome da fadiga crônica também são deficientes em magnésio, segundo a Universidade de Maryland Medical Center.

Enxaquecas. A deficiência de magnésio tem sido associada a enxaquecas devido à sua importância no equilíbrio de neurotransmissores no corpo. Estudos duplamente cegos placebo-controlados provaram que 360-600 miligramas de magnésio diário reduziram a frequência de enxaquecas em até 42%.

Osteoporose. O Instituto Nacional de Saúde afirma que uma pessoa contém cerca de 25 gramas de magnésio em seu corpo e cerca da metade está nos ossos. Um estudo publicado em Biology Trace Element Research, descobriu que a suplementação com magnésio retardou o desenvolvimento de osteoporose significativamente após apenas 30 dias. Além de tomar suplemento de magnésio, você também vai querer considerar a obtenção de mais vitamina D3 e K2 naturalmente para aumentar a densidade óssea.

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Peste bubônica deixa Ceará em estado de alerta

A Secretaria de Saúde do Estado pede a vigilância em 42 cidades cearenses

(iStockphoto/ThinkStock/VEJA)

Na tarde da segunda-feira, 12, um alerta para notificação imediata de peste bubônica foi emitido pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).

A doença é transmitida pela bactéria Yersinia Pestis, a mesma da peste negra, que matou milhões de pessoas na Europa durante a Idade Média. Essa bactéria tem como vetores pulgas de dezenas de espécies, sendo os principais hospedeiros roedores, como camundongos, ratos, capivaras e até porquinhos-da-índia.

Os humanos não são os hospedeiros naturais, mas contraem a doença quando mordidos pelas pulgas infestadas nesses animais ou inalando ar contaminado. O contato com os roedores ocorre, segundo a secretaria, quando o homem invade os ecossistemas desses hospedeiros infectados em atividades de caça, agricultura, comércio ou lazer.

De acordo com documento da Secretaria, os focos de peste são comuns em áreas de alta altitude, com temperatura mais amena e ar mais úmido.

O último caso da doença no Estado foi confirmado em 2005, por exame sorológico, no município de Pedra Branca. A nota técnica da secretaria orienta vigilância em 42 cidades cearenses. As principais áreas de risco com foco de peste e, portanto, de importância para a vigilância estão localizadas nas Serras de Baturité, Serra do Macaco, Uruburetama, Pedra Branca, Ibiapaba, Matas e Chapada do Araripe, de acordo com nota da Secretária de Saúde do Ceará.

Ainda que nenhum caso tenha sido efetivamente detectado, o órgão destaca que “a persistência desses focos deve ser considerada uma ameaça real e permanente de acometimento humano nessas regiões, que pode estender-se para outros lugares, inclusive centros urbanos, tornando-se imperativo que os técnicos de saúde estejam preparados para lidar com o problema”.

Ainda de acordo com o comunicado, os sintomas da peste bubônica são mal-estar, abatimento, dor de cabeça, dores no corpo, vômitos, pulso acelerado, arrepios de frio, febre alta, bubões. Já a peste pneumônica pode acarretar arrepios de frio, dor de cabeça intensa, delírio ou prostração absoluta, respiração ofegante, tosse frequente, escarro abundante e pulso acelerado.

A Sesa define como caso suspeito um paciente sintomático ganglionar (manifestação de bubões ou adenite dolorosa) ou respiratório (manifestação de tosse, dispneia, dor no peito, escarro muco-sanguinolento) com febre e/ou mais dos sintomas: calafrios, cefaleia, dores no corpo, fraqueza, anorexia, hipotensão e/ou pulso rápido/irregular oriundo de zonas ativas de ocorrência da peste (1 a 10 dias).

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