O Globo
RIO - A carência de vitamina D no organismo feminino pode estar associado à hipertensão na meia-idade, indica estudo apresentado no último encontro da American Heart Association, nos Estados Unidos. A pesquisa, conhecida como "Michigan Bone Health and Metabolism Study", avaliou, durante quase duas décadas, 559 mulheres com idades entre 24 e 44 anos. Somente nos Estados Unidos, o percentual de mulheres com pressão alta aumentou de 6% para 25% nos últimos 15 anos. No Brasil, 15% da população são de hipertensos, e apenas 50% mantêm o distúrbio sob controle.
" Os resultados do estudo mostram que a vitamina D é importante para a saúde feminina "
O levantamento, coordenado pelo médico Flojaune C. Griffin, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, nos EUA, mostra que a deficiência de vitamina D pode triplicar o risco de pressão alta a partir da pré-menopausa. A pressão alta, por sua vez, aumenta o risco de uma série de doenças, entra elas os derrames e os infartos.
- Os resultados do estudo mostram que a vitamina D é importante para a saúde feminina, e que as mulheres deveriam rastrear os níveis desta vitamina com mais frequência para evitar o risco de desenvolver pressão alta no futuro - afirmou Griffin no encontro da AHA.
Algumas formas de garantir bons níveis de vitamina D no organismo, segundo especialistas, são tomar sol com regularidade, manter uma dieta rica em vitaminas e usar suplementos apenas com orientação médica. Ainda não existe um consenso sobre a quantidade ideal de vitamina D que as mulheres devem ingerir diariamente. Alguns pesquisadores recomendam de 400 IU a 600 IU por dia, outros acreditam que o número deveria chegar a 5000 IU. A vitamina D é essencial para a saúde óssea, e estudos recentes têm ligado esta deficiência a um risco maior de alguns tipos de câncer, doenças autoimunes e distúrbios inflamatórios.
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