Alto consumo de laticínios na infância aumenta expectativa de vida, diz estudo
Fonte:emagrecendo.com
Crianças que consomem muitos produtos derivados do leite têm expectativa de vida maior, afirma um estudo.Pesquisadores traçaram, 65 anos depois, o paradeiro de 4.374 crianças analisadas em por estudo nos anos 30 na Grã-Bretanha. Eles descobriram que as crianças que tinham alto consumo de laticínios e cálcio na infância mostraram maior resistência a derrames e outras doenças letais.
Apesar de laticínios conterem gordura e colesterol, o alto consumo dos produtos não aumentou os riscos de doenças cardíacas.
O levantamento analisou dietas familiares. As dietas ricas em cálcio e laticínios – sobretudo com alto consumo de leite – diminuiu pela metade a mortalidade.
O consumo de pelo menos 400 miligramas de cálcio – presente em menos de meio litro de leite – reduziu em 60% as chances de morte por derrame.
Para consumir a quantidade de cálcio sugerida diariamente, uma pessoa deve tomar um copo de 200 mililitros de leite, uma porção de iogurte e um pequeno pedaço de queijo.
Os pesquisadores sustentam que há indícios de que o alto consumo de cálcio é bom para a pressão sanguínea.
Alta pressão sanguínea contínua aumenta o risco de derrames. O consumo de laticínios pode influenciar o coração e a circulação através do hormônio IGF-1 (Indulin-like growth factor 1, em inglês).
Estudos anteriores tentaram mostrar ligações entre câncer e produtos laticínios. No entanto, não foi possível se chegar a resultados conclusivos. Algumas pesquisas mostraram que produtos derivados do leite levam a um aumento no risco de câncer, e outros mostraram o oposto.
Segundo o Nutricionista Emex Vicente Junior, realmente o leite é um alimento rico em cálcio e faz parte dos hábitos alimentares do brasileiro consumido sob diversas formas: puro, batido com frutas, com achocolatados, com chás, em bolos, em tortas, como doces, etc.
O cálcio é um nutriente muito importante para o metabolismo humano desempenhando diversos papéis, entre eles, o relacionado à participação na regulação do peso corpóreo e prevenção da obesidade, principalmente em adolescentes do sexo feminino.
Mesmo assim, estudos populacionais mostram que a ingestão atual desse nutriente tende a ser inferior às recomendações em grande parte da população brasileira. Devendo ser adequada individualmente por meio de um acompanhamento nutricional, estimulando o consumo de laticínios e também introduzindo outros alimentos fonte desse nutriente e até mesmo suplementação, quando necessário.
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