quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Arroz, um cereal necessário

Vivendo saudável
arroz 
O arroz é um cereal cuja origem é muito antiga, procedente da Índia Oriental, e seu sabor combina com alimentos salgados e doces.

Postado em 30 de dezembro de 2009 Suas vitaminas estão na casca, e uma alimentação baseada só em arroz produziria uma doença chamada “beriberi”; isto é, carência de vitaminas.
A vitamina B e os sais minerais estão em sua casca, e algumas dietas recomenda-se que coma arroz integral.
Contém muito amido, o qual é muito recomendado para pessoas com intestino sensível.
O arroz combina muito bem com todo tipo de alimentos, fazendo que seja um cereal insubstituível e delicioso, pois com ele poderíamos fazer vários tipos de receitas, e nos dá a oportunidade de misturar toda classe de vitaminas, proteínas… e para uma cozinha vegetariana nos permite “jogar” de alguma outra forma fazer pratos verdadeiramente extraordinários.

Escolha uma dieta com a abundância de legumes, frutas e grãos

Dietas Grátis

Os alimentos que fornecem carboidratos complexos, fibras dietéticas, e outros componentes estão ligados à saúde, principalmente através da redução do teor de gordura na dieta. Esta diretriz é consistente com a evidência científica comprovada de que há suporte e benefícios de saúde nas dietas com mais complexos de hidratos de carbono e uma variedade de alimentos ricos em fibras.

A maior parte das calorias em sua dieta deve vir de cereais, frutas e vegetaiss.O que inclue pão, cereais, massas, arroz e batatas. Os feijões secos são incluídos no grupo de carne, mas também podem contar como porções de legumes. Eles são geralmente alimentos baixos em gorduras, dependendo de como eles são preparados e que é adicionado a eles.

A fibra é encontrada apenas em alimentos de origem vegetal. Comer uma variedade de alimentos que contenham fibra é importante para o bom funcionamento do intestino e pode reduzir o risco de constipação intestinal crônica, doença diverticular, doenças cardíacas e alguns cânceres.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Iogurte para emagrecer

Vivendosaudavel
iogurteUm aumento na ingestão de cálcio traduz em uma redução de gordura corporal, pois se demonstrou que interfere diretamente na forma de absorver as gorduras, favorecendo com isso a perda de peso.
Assim mesmo, inclusive descobriu-se que este efeito é ainda maior se o cálcio conter diversos produtos lácteos, neste caso, o iogurte.
Por este fato, é recomendável para aquelas pessoas que, de alguma ou outra forma, seguem uma dieta e para aquelas que desejem manter um peso saudável.
Se você deseja perder peso de forma saudável e responsável, recomendamos que inclua iogurte na dieta. Você verá como esses quilos a mais, pouco a pouco, e com um pouco mais de paciência, irão desaparecendo pouco a pouco.

Descoberta uma fonte da juventude. Para as células, por enquanto

30/12/2009
Cody Mooneyhan

Em nível celular

A redução da ingestão calórica, especialmente na forma de glicose, aumenta a vida útil das células humanas.

Esta é a conclusão de uma pesquisa inédita que acaba de ser publicada no periódico médico FASEB Journal.

Células que vivem mais

Segundo os pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, pegar uma segunda sobremesa pode ser uma má estratégia para quem se interessa em ter uma vida longa e livre do câncer.

Isto porque, conforme eles agora mostraram com precisão, as dietas com poucas calorias - especificamente na forma de glicose - ajudam as células humanas a viver mais.

Vida e morte celular

No estudo, os cientistas usaram células normais e células pré-cancerosas de pulmão humano. Estas últimas estavam em estágios iniciais da formação do câncer.

Os dois conjuntos de células foram cultivados em laboratório e separadas em grupos que receberam doses normais ou reduzidas de glicose (açúcar).

Conforme as células cresceram durante algumas semanas, os pesquisadores monitoraram a sua capacidade de se dividir e o número de células que sobreviviam durante este período.

Eles descobriram que, quando receberam doses menores de glicoses, as células normais viveram mais tempo, e muitas das células pré-cancerosas morreram.

Efeitos epigenéticos

A atividade genética também foi medida nas mesmas condições. A redução da glicose fez com que as células normais tivessem uma maior atividade do gene que determina o nível de telomerase, uma enzima que aumenta a vida útil das células, e uma menor atividade de um gene (p16) que retarda o seu crescimento.

Efeitos epigenéticos (efeitos não devidos a mutações genéticas) foram a principal causa na alteração da atividade desses genes conforme eles reagiam aos menores níveis de glicose.

Fonte da juventude farmacêutica

"A ciência ocidental está à beira de desenvolver uma fonte farmacêutica da juventude", disse Gerald Weissmann, comentando a pesquisa. "Este estudo confirma que estamos na trilha certa para convencer as células humanas a deixar-nos a viver por mais tempo e, talvez, livres do câncer."

"Nossa esperança é que a descoberta de que menos calorias estendem a vida útil das células humanas normais levará a novas descobertas sobre as causas para estes efeitos em diferentes tipos de células e facilite o desenvolvimento de novas abordagens para prolongar a vida dos seres humanos", disse Trygve Tollefsbol, um dos autores do estudo.

"Nós também podemos esperar que estes estudos levem a melhorias na prevenção do câncer, assim como de muitas outras doenças relacionadas com a idade, por meio do controle da absorção de calorias pelos vários tipos de células específicas," conclui ele.

Dieta e fertilidade


Equipe Bem Estar
Pode haver uma grande relação entre dietas saudáveis e a fertilidade.

Uma alimentação balanceada, com todos os nutrientes necessários a uma boa alimentação,ajuda a aumentar a potência do organismo.

Tanto homens quanto mulheres que estão acima do peso, ou mesmo muito abaixo dele, podem ter, entre outras coisas, a fertilidade comprometida.

Os quilinhos extras ou a falta deles, normalmente abalam a saúde cardiovascular, o equilíbrio hormonal e a estrutura anatômica e podem causar também um distúrbio de transmissão de sinais hormonais, afetando seriamente a fertilidade.

O importante é justamente fazer uma dieta balanceada. Para as mulheres, é indicada uma maior ingestão de trigo, soja e verduras de cor verde escuro que possuem muito ácido fólico e evitam má formações. Para os homens, os frutos do mar, ricos em zinco, ajudam muito a criar um ambiente adequado para a fertilização no organismo.

Por Marco de Cardoso

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Hemorróidas: novo procedimento cirúrgico

www.sitemedico.com.br


Hemorróidas: 50% da população mundial têm ou vai ter sintomas da doença.


Novo procedimento cirúrgico é menos invasivo, diminui consideravelmente o risco de reincidência da doença, possibilita um menor período de internação hospitalar, um pós-operatório bem menos doloroso e permite ao paciente retomar em poucos dias as suas atividades rotineiras.

Quando se fala em hemorróidas, o preconceito vem à tona e muitas pessoas que possuem a doença não procuram tratamento médico. Não existem dados precisos sobre a incidência no Brasil, mas segundo especialistas, as estimativas apontam que 5% a 12% da população sofrem com a doença. Nos Estados Unidos, 50% dos americanos acima de 50 anos são portadores de hemorróidas. No entanto, apenas 5% destes procuram auxílio médico. Outros dados mostram que 50% da população têm ou vai ter sintomas relacionados à doença em algum momento da vida. A faixa etária com maior incidência do problema está entre 45 a 65 anos.

A doença hemorroidária, conhecida popularmente como hemorróidas, consiste na dilatação dos vasos sanguíneos presentes na região do ânus, em sua parte interna, de maneira semelhante às varizes das pernas, podendo causar desconforto como sensação de volume no ânus, dor, sangramento e, nos casos mais avançados, a saída das hemorróidas pelo ânus após a evacuação, tecnicamente denominado prolapso hemorroidário.

O tratamento das hemorróidas pode ser clínico ou cirúrgico. “Nos casos iniciais, em que os vasos sanguíneos dilatados não são tão volumosos, o tratamento clínico permite um controle adequado da doença, promovendo a redução do desconforto e a melhora da dor e do sangramento, além de evitar a progressão da doença”, alerta o cirurgião do aparelho digestivo Alexandre Sakano.

Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, feitos em consultório e sem necessidade de internação ou anestesia, podem ser aplicados nas hemorróidas em suas fases iniciais. Os mais comuns são o congelamento, no qual se aplica gás carbônico nas hemorróidas, o que promove um congelamento dos tecidos e necrose da hemorróida, e a ligadura elástica, em que se aplica um elástico na base da hemorróida, cortando sua circulação e conseqüente necrose.

“Porém, nos casos avançados, a cirurgia é a única opção realmente eficaz para a solução do problema”, esclarece o especialista Alexandre Sakano. A cirurgia tradicional, muito temida, exige a realização de cortes na pele próxima do ânus para retirada dos vasos sanguíneos doentes, causando dor intensa no pós-operatório e recuperação bastante lenta e desconfortável, até a cicatrização das feridas operatórias.

Segundo o cirurgião, atualmente a mais nova opção para o tratamento das cirurgias de hemorróidas é um aparelho chamado PPH® (procedimento para prolapso hemorroidário). O método consiste na retirada das veias salientes e no lugar dos tradicionais cortes e pontos, são usados grampos de titânio na parte interna do ânus, não deixando, portanto, feridas na parte externa, local de maior sensibilidade da região anal.

Um estudo internacional envolvendo aproximadamente 70 portadores de hemorróidas comprova que a técnica cirúrgica que faz uso do sistema PPH® apresenta índices elevados de eficácia com relação a diferentes aspectos, como a reincidência da doença e ausência de dor. Os números demonstram que 93% dos pacientes operados por este método, após 33 meses (em média), aprovaram a cirurgia, relataram mínima dor pós-operatória e a eliminação por completo do problema, sem reincidência.

O PPH® possibilita ao paciente operado retorno às atividades diárias em poucos dias e menos de 24 horas de internação, ao contrário da técnica convencional que necessita em média, o dobro do período de internação hospitalar e causa um pós-operatório lento e doloroso. O tempo médio da cirurgia com esse moderno procedimento também é menor, em torno de 30 minutos”, diz o cirurgião.

O PPH® é uma opção de tratamento recente no Brasil e nos Estados Unidos, porém, amplamente utilizado na Europa, onde o procedimento foi adotado desde o final da década de 1990. Com o passar dos anos, o tratamento se aprimorou e hoje, as técnicas de cirurgia para o tratamento das hemorróidas amenizam dores e sangramento, além dos constrangimentos aos portadores da doença.

Embora tenha sido observada essa recente mudança de hábito, o preconceito ainda é muito grande no Brasil. É preciso desmistificar a doença e acabar definitivamente com o preconceito. Desta forma, os pacientes deixarão o preconceito de lado e procurarão tratamento nas fases iniciais da doença, o que torna a cura muito mais simples e rápida.

Mitos e verdades sobre hemorróidas

1. Os homens sofrem mais de hemorróidas do que as mulheres.

A proporção entre homens e mulheres que sofrem de hemorróidas é a mesma. Durante o período gestacional, ocorre um acúmulo de líqüido corporal e uma dificuldade natural de retorno venoso, o que pode acarretar o aparecimento da doença em mulheres grávidas.

2. Relação sexual anal causa hemorróidas.

A formação de hemorróidas ocorre devido a uma predisposição genética e a outros fatores desencadeantes, não estando vinculada com o tipo de relação sexual.

3. Prisão de ventre e dificuldade de evacuar causam hemorróidas.

As causas da doença são várias: fatores alimentares, hereditários, higiênicos e principalmente o tipo de hábito intestinal do indivíduo. O esforço ao evacuar pode predispor ao aparecimento de hemorróidas.

4. Hemorróidas podem se transformar em câncer.

Isso não acontece. Porém os sintomas de hemorróidas, principalmente a presença de sangramento, podem ser muito similares aos apresentados em portadores de câncer do reto e intestino.

5. As hemorróidas podem voltar após a cirurgia.

O retorno dos sintomas após a remoção das hemorróidas não é comum. Ocorrem em cerca de 2 a 3% dos casos, independente da técnica.

6. Álcool e condimentos como pimenta são fatores desencadeantes de hemorróidas.

A pimenta, o álcool e alimentos condimentados não são a causa do surgimento de hemorróidas, porém os portadores da doença podem ter um agravamento do quadro ao ingeri-los.

Informações com:
Fernanda Bueno
Tel.: (11) 4777-9973

Fonte: www.revistavigor.com.br

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Nutricionistas vetam dietas radicais com lactobacilos ou papinha de bebê

Profissionais criticam vale-tudo na hora de emagrecer no verão. São loucuras que as pessoas fazem em nome da boa forma, dizem.
Portalms.com.br

Nada de sopa, frutas, shakes ou dieta líquida para entrar no verão com o corpo em forma, 'sequinho', sem um pingo de gordura sobrando. A corrida contra a balança conta agora com duas novidades radicais: as dietas à base de lactobacilos ou de papinha de bebê.

Esse 'vale-tudo' na hora de emagrecer é condenado por especialistas, que são contra as dietas com poucos nutrientes.

"Existem várias loucuras que as pessoas fazem em nome da boa forma. Nessa época do ano, então, isso piora porque as pessoas querem resolver o problema, às vezes de uma vida inteira, num mês. Dietas radicais a longo prazo não são recomendadas. E mesmo a curto prazo têm que ser completas, com carboidrato, proteína e gordura", explica a nutricionista Danielle Toledo.

A palavra-chave é equilíbrio

Segundo ela, dietas radicais são ruins porque não são balanceadas. "Equilíbrio é a palavra-chave. Qualquer dieta que exclua algum tipo de nutriente energético não é legal por causa desequilíbrio metabólico. Essa dieta do Yakult, por exemplo, não é nutricionalmente aprovada, porque não tem efeito nutritivo nenhum. É claro que a pessoa perde peso, porque ela faz restrição calórica e substitui uma refeição por uma coisa que tem menos calorias. Um potinho de Yakult tem 59 calorias e ajuda a regular a flora intestinal. Mas o consumo em excesso pode dar gases, já que a pessoa ingere uma grande quantidade de lactobacilos", alerta.

Da mesma opinião, a nutricionista Laura Breves também é contra o uso frequente e excessivo de medidas radicais para perder peso.

"Independente da dieta, o que emagrece é a restrição calórica. No final, a pessoa tem que consumir menos do que gasta. O ideal é ir trabalhando para que a pessoa incorpore aquilo (dieta) à vida dela. Há diferença entre se alimentar e matar fome. A comida tem que ter nutriente".

Para ela, o consumo desses produtos deve ser feito com moderação, como quando se está em jejum prolongado ou é preciso perder peso rapidamente para uma cirurgia.

"Você pode até usar a papinha de bebê ou o diet shake quando não dá tempo de fazer uma refeição ou se precisar emagrecer para fazer uma cirurgia. Aí, em vez de comer um joelho, salgadinho ou pastel na rua, você come a papinha, que é prática. Mas isso é só um recurso, uma estratégia, um truque, porque não é para manter. Nada substitui o alimento in natura", esclarece.

A lista de novidades que ajudam a emagrecer inclui o óleo de coco, eficaz na redução do colesterol e com ação antioxidante. O produto também ajuda a queimar a gordura localizada.

"A recomendação é consumir uma colher de sopa a cada refeição. Você pode colocar na salada ou misturar no iogurte", diz Danielle.

Óleo de coco ajuda a queimar

Outra defensora do óleo de coco é a nutricionista e professa do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Márcia Soares.

"Encontramos uma melhora das pessoas que fizeram ingestão de óleo de coco. Houve melhora do perfil lipídico, aumento do bom colesterol e diminuição do mau colesterol. É fácil de encontrar. Você acha em casas de produtos naturais. E pode tomar uma colherada ou botar no suco".



Fonte: G1

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Cálculo da taxa de mortalidade da nova gripe só será possível em 1 ou 2 anos

Informação é da OMS, que divulgou nesta terça-feira nota sobre a doença.
Agência das Nações Unidas admite que H1N1 atinge mais pessoas jovens.
Do G1, com informações da Reuters


Foto: REUTERS/Dr. Erskine Palmer e R.E. Bates/Centers                 for Disease Control

Este vírus matou 10.582 pessoas em todo o mundo desde abril, no mínimo (Foto: Reuters / Erskine Palmer e R.E. Bates/Centers for Disease Control)



  • Aspas Números não dão uma dimensão real da mortalidade durante a pandemia, que é inquestionavelmente maior que o indicado por testes confirmados por laboratório"
Organização Mundial da Saúde (OMS) continua a considerar o impacto da pandemia de influenza A (H1N1) moderado, afirmou a agência de saúde pública da ONU em comunicado nesta terça-feira (22). Mas "números corretos" de mortalidade e taxa de mortalidade só serão possíveis um ou dois anos após o pico da pandemia , completou o órgão.

O vírus H1N1 matou ao menos 10.582 pessoas em todo o mundo desde seu aparecimento em abril, mas esses são apenas casos confirmados em laboratório. Testes são caros e muitos países pobres não conseguem investigar as causas de mortes, já que registros de vítimas por problemas respiratórios, como pneumonia, são comuns.


  • Aspas Comparada à gripe sazonal, o vírus H1N1 afeta um grupo muito mais jovem em todas as categorias - aqueles que são infectados com maior frequência, hospitalizados, que requerem tratamento intenso, e que estão morrendo"
"Por vários motivos, esses números não dão uma dimensão real da mortalidade durante a pandemia, que é inquestionavelmente maior que o indicado por testes confirmados por laboratório", disse a OMS.

A gripe sazonal mata entre 250 mil e 500 mil pessoas todos os anos em todo o mundo, mas essa é uma estimativa derivada de modelos estatísticos.

Durante as epidemias de gripe sazonal, cerca de 90% das mortes são de idosos, "que sempre sofrem de uma ou mais condições médicas crônicas", disse a agência.

"Comparada à gripe sazonal, o vírus H1N1 afeta um grupo muito mais jovem em todas as categorias - aqueles que são infectados com maior frequência, hospitalizados, que requerem tratamento intenso, e que estão morrendo", declarou a instituição.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Conheça os riscos de seguir as dietas da moda


FONTE: Portal Terra Mulheres
Muitos radicalizam para conquistar um corpo esbelto, apostando em dietas extremas ou jejum prolongado. E o resultado é a saúde em risco por falta de nutrientes. "Dietas sem orientação médica deixam o organismo mais suscetível a doenças por deficiência no consumo de minerais. Num déficit vitamínico, o corpo fica em estado de fadiga", destaca a médica ortomolecular Luciana Granja.

Algumas das consequências mais comuns dos regimes radicais são: tonturas, fraqueza, anemia, queda de cabelo, irritabilidade e desmaios. Arritmias cardíacas e lesões neurológicas, como perda de memória, também podem ocorrer, assim como transtornos alimentares (anorexia, bulimia, compulsão e ortorexia).

"Pessoas com esses transtornos buscam uma imagem de beleza inatingível, e mesmo aqueles que estão na faixa ou abaixo do peso ideal, se sentem gordos. Esses transtornos devem ser tratados por equipe multidisciplinar, incluindo médicos, psicólogos e nutricionistas", diz o psiquiatra Ervin Cotrik, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ.

Segundo a nutricionista Patrícia Bertoni, da RioGastro, o tratamento para emagrecimento deve ser de médio a longo prazo. "Um programa de reeducação alimentar, levando em conta o estilo de vida, é fundamental. Com um regime que se adapte ao organismo da pessoa, ela perderá peso sem perder a saúde", avisa.

Para ajudar pacientes com o problema, o Frozen Spa, em Itaipava, criou o "personal diet", consultoria nutricional que, além da reeducação alimentar, inclui o acompanhamento do nutricionista nas compras no supermercado.

Dicas para o processo de emagrecimento não virar doença


O que faz bem

- Seja numa dieta hipo ou hipercalórica, deve-se consumir fontes de vitaminas e minerais para o organismo funcionar bem: ferro, cálcio, zinco, magnésio e potássio.

- Consuma frutas, verduras e legumes, grãos e cereais integrais (aveia, centeio, gérmem de trigo, granola), leite e derivados.

- Opte por carnes magras, peixes e frutos do mar. Prepare-os assados, grelhados e, no caso de carne de aves, retire a pele.

- A alimentação diária deve ser dividida em três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e lanches leves intermediários, sempre em horários regulares. O ideal é alimentar-se a cada três horas.

- Comece as refeições pela salada crua, que reduz a sensação de fome.

- Alterne os legumes cozidos com os legumes crus.

- Pratique exercícios físicos para acelerar a sua queima de gordura e não deixe de controlar seu peso regularmente.

O que deve ser evitado

- Alimentos fritos.

- Grande uso de sal e açúcar.

- Queijos amarelos (queijo prato, provolone, muzzarela). Prefira os queijos magros (ricota, queijo branco).

- Consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes e doces. Invista em sucos naturais e opte por frutas frescas em vez de doces.

Dieta desintoxicante

fotos dieta desintoxicante
Imagine você perdendo 1 quilo em apenas dois dias! Com a dieta desintoxicante isso é possível e ainda além de perder peso, seu corpo responderá com bem estar, seu cabelo ficará mais belo e sua pele também.
Com o auxílio de muitas fibras, frutas e sucos, você pode comer bem e perder peso. Essa dieta pode ser um ótimo recurso para quem exagerar nas festas de fim de ano, e estiver com a consciência pesada se sentindo com mais peso.
A dieta desintoxicante tem duração de três dias, sendo que após esses três dias você deve voltar para a sua dieta normal, cuidado não exagere, pois seu organismo pode responder de forma insatisfatória. Para ver a receita da dieta clique no site da revista Boa Forma.

Como Controlar o Cortisol

Agora que decerto já escolheram um bom plano de treino, vamos falar de outro pilar: a Nutrição. Como sabem, para “crescer” vão precisar de ingerir mais calorias do que o gasto calórico diário. Mas esqueçam as ideias da velha escola, dos antigos fisiculturistas que comiam que nem malucos! Para construir músculo temos de comer mais do que “necessitamos”, mas a melhor maneira de o fazer é equilibrando e comendo “limpo”. O plano alimentar é muito fácil de construir tendo apenas em conta os 3 macro nutrientes: hidratos de carbono, proteínas e gorduras. O ideal é a escolha de HC’s com IG médio/baixo como aveia, arroz, massa, batata doce e leguminosas. As fontes proteicas podem ser o frango, peru, atum ou claras de ovo. Maior parte dos iniciados esquece-se da importância das gorduras na dieta, para além de nos prolongarem a a digestão demorando assim mais a ter fome, tem impactos a nível hormonal. É certo que se deve optar por fontes de gordura saudável com EFA’s (ácidos gordos essenciais) como frutos secos (nozes, amendoim, amêndoas, óleo de linhaça, azeite) e também a utilização, com cuidado, da gema do ovo. O colesterol tem especial importância como “combustível” para a produção de testosterona, e pessoas que não tenham problemas a nível de colesterol elevado devem utilizar algumas gemas devido a compensar a diminuição dos níveis de colesterol após treinos desgastantes.
Composição do Cortisol
Composição do Cortisol
Para ajuda na construção da dieta podem ver:
Porções de alimentos
Construção de uma dieta, passos básicos
Dieta e treino para Ectomorfos
Dieta, Suplementação e Treino para Endomorfos
Tabelas de Índice e Carga Glicémicas
Agora provavelmente, os novatos querem ir já a correr para o ginásio e devorar os pesos! Mas não esqueçam algo não menos importante: O DESCANSO! É durante a noite que existe um pico na produção hormonal, e senão existir descanso suficiente comprometemos a produção de hormonas importante como a testosterona, IGF-1, GH, entre outras.

O Que é a Gordura Saturada ?

emforma.net
A gordura saturada é um dos dois tipos de gordura que aparecem nos alimentos. É distinguida da gordura não saturada no sentido em que não há ligação dupla entre os átomos de carbono na sua constituição química, fazendo com que os ácidos gordos fiquem saturados com hidrogénio. Gordura saturada ocorre de forma natural nos animais, enquanto que a gordura não saturada, como o azeite permanece de forma fluída. A gordura saturada é menos propícia a perder as suas propriedades enquanto é preparada.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em conjunto com o Centro de Controlo das Doenças (CCD) na América e a FDA, urgem às pessoas para limitarem o seu consumo de gordura saturada, pois já foi demonstrado estar relacionado com doenças cardiovasculares. Uma dieta alta em gorduras saturadas pode levar a um colesterol alto, aterosclerose, doença coronária no coração e AVC. O consumo de gorduras saturadas aumenta as lopoproteínas de baixa densidade (LDL) – isso é o “mau” colesterol. Gordura não saturada, por outro lado, aumenta as lopoproteínas de alta densidade, resultando num perfíl de colesterol mais saudável.
O azeite é uma optima fonte de gorduras saudáveis
O azeite é uma optima fonte de gorduras saudáveis
Enquanto que a gordura é uma parte necessária de uma dieta saudável, a maior parte dos nutricionistas concordam que grande parte das fontes de gordura devem ser não saturadas, como as encontradas em, azeite, peixe, nozes, etc. A gordura saturada é encontrada maioritariamente em produtos animais, mas também é encontrado em algumas plantas como o óleo de coco e de palma.
A gordura saturada não deverá fazer mais de 7% das nossas calorias consumidas diariamente. Para gerir o colesterol, considere substituir gorduras saturadas quando possível com gorduras não saturadas. Use azeite nos cozinhados, em vez de manteiga, por exemplo, e escolha peixe com mais frequência que carne vermelha. A gordura não saturada não só aumenta as lopoproteínas de alta densidade (as boas) como baixa as lopoproteínas de baixa densidade (as más).

Mantenha a Sua Massa Magra Durante as Dietas, Aumentando a Ingestão de Proteína!

Já estava comprovado, que as dietas ricas em proteína, eram úteis para pessoas obesas. Essas pessoas não só perdem mais peso, em dietas ricas em proteína, como também retêm uma maior quantidade de massa muscular. Agora existe também um estudo que comprova os mesmos benefícios nos atletas que praticam musculação.
Num estudo que será em breve exibido no Jornal “Medicine & Science in Sports & Exercise”, cientistas ingleses da Universidade de Birmingham, chegaram há conclusão que uma ingestão alta em proteína ajuda a proteger a massa magra em praticantes de musculação que ingiram apenas 60% das calorias de manutenção.
Os cientistas colocaram 20 fisioculturistas, entre os 18 e os 40 anos, numa dieta estrita de 2 semanas, nas quais ingeriram diariamente, 40% menos calorias do que as calorias de manutenção. Antes de iniciarem a dieta, os atletas ingeriam cerca de 15% de proteína na alimentação, ou seja, cerca de 1,6g por quilo de peso corporal.
Um dos grupos simplesmente reduziu 40% do que ingeria, e como resultado, a ingestão de proteína baixou para menos de 1g de kg de peso corporal, por dia. Noutro grupo, não só se ingeriu uma menor quantidade de alimentos, como também se substituiu, gordura e os carbohidratos, por uma maior quantidade de proteína. A dieta consistia em cerca de 35% de proteína, ou seja aumentou-se a ingestão diária de proteína para cerca 2,3g por kilo de peso corporal, essa ingestão extra de proteína, foi ingerida em forma líquida.
Uma optima fonte de proteína
Uma optima fonte de proteína
O estudo mostra que o aumento da quantidade de proteína na dieta, bloqueou quase completamente a perda de massa magra. O grupo inserido na dieta de proteína, apenas perdeu massa adiposa, não sofreu alterações na sua 1RM (repetição mágica), e não sofreram quebras de rendimento na realização dos exercícios de musculação! O que será sem duvida alguma, uma dieta com resultados excelentes!
Os investigadores, opinam que os aminoácidos da proteína, possuem um efeito anabólico muscular, e que por esse motivo ajudariam a manter a massa muscular em dietas com quantidades elevadas de proteína. A dieta com proteína elevada, também promove a manutenção das hormonas anabólicas. No grupo com a dieta baixa em proteína, os níveis de testosterona em forma livre, caíram em cerca de 26%, e no grupo com a dieta alta em proteína, a testosterona diminui apenas em cerca de 7%.
Em resumo, os investigadores concluíram que:
“A implicação prática destes resultados, é que o teor de proteína de uma dieta hipocalórica, pode desempenhar uma papel crucial”. “Os atletas que visam a redução do peso corporal, mantendo a massa magra, podem ser aconselhados a manter alta a ingestão de proteína”.
Fonte: Med Sci Sports Exerc. 2009 Nov 13

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Azeite Converte-se Mais Depressa em Testosterona

Quanto mais gorduras ingerires, mais testosterona o teu corpo produz. A melhor gordura que funciona como fonte para a produção de testosterona, que cientistas argentinos descobriram há cerca de um ano, é o azeite. Foi demonstrado que o azeite faz com que seja absorvido mais colesterol para a produção de testosterona.
Os cientistas, fizeram experiências em ratos macho. Durante 60 dias, foi dado aos ratos 70g de óleo de soja [S], azeite [O], óleo de coco [C] ou óleo de uva [G]. No fim do período de estudo, os cientistas mediram quanta testosterona estava a ser produzida pelos animais. Na figura abaixo é possível ver que o o óleo de coco e azeite foram os melhores potenciadores de testosterona.


Os ratos que tinham sido alimentados com azeite na sua alimentação estavam também mais pesados. Na tabela abaixo considerem-se os valores de óleo de soja como quase iguais ao de óleo de uva.


Assim foi possível perceber o porquê do sucedido. O azeite e óleo de uva aumentam a actividade das enzimas 3beta-HSD e 17beta-HSD. Estas enzimas estão envolvidas na produção da testosterona. O azeite e o óleo de uva aumentam também a concentração dos antioxidantes corporais, nas células de Leydig, que produzem testosterona. Neste estudo os cientistas foram mais longe e descobriram a relação entre o regime alimentar, a quantidade de colesterol livre nas células de Leydig e os níveis de testosterona.


As células de Leydig fazem testosterona a partir do colesterol. Uma dieta rica em óleo de amendoim ou azeite aparentemente ajuda as células a absorver mais colesterol. As células são também mais competentes na extracção do colesterol do seu Ester. Quanto mais colesterol livre existir numa célula de Leydig, e quanto menos colesterol esterificado houver na célula, maior é o rácio de produção de testosterona.


Assim, atletas naturais podem optimizar os níveis de testosterona fazendo o azeite a sua fonte primordial de gordura.
Fonte: Lipids. 2009 Apr;44(4):345-57.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Informação sobre alergia pode salvar

18/12/2009
Jcnet
Cerca de 5% da população tem intolerância a substâncias de remédios; hospitais aconselham a “carregar” informações
Juliana Franco
Aproximadamente 5% da população sofre de alergia a medicamentos, sendo que muitas pessoas nem sabem disso, aponta levantamento realizado pelo instituto En Plenitud. Os sintomas - para quem toma algum medicamento que possua substância que não é tolerada pelo seu organismo - podem ser desde uma simples urticária até quadros mais graves, como a anafilaxia, que se caracteriza pela diminuição da pressão arterial, taquicardia, distúrbios gerais da circulação sangüínea, entre outros. Mas, como evitar que em casos de urgência o paciente que se encaixa nesta estatística não corra risco de morte?

Foi pensando nisso que a reportagem do JC entrou em contato com alguns hospitais da cidade para saber quais os procedimentos indicados para as pessoas que têm alergia a algum medicamento. Segundo especialistas, há situações de alergia que envolvem sintomas como vômito, diarréia, dificuldades respiratórias, cegueira, entre outras.

A aposentada Maria Berro, 64 anos, teve essas reações após tomar medicamento que continha ácido acetilsalicílico, componente que não é tolerado pelo seu organismo. O fato ocorreu há cerca de seis anos e, desde então, ela sempre carrega na bolsa uma carta feita por seu alergologista que contém os medicamentos que a aposentada não pode tomar.

“Cheguei no pronto-socorro praticamente em coma por causa do remédio. Na ocasião, o medicamento foi indicado por um ortopedista. Menos de 10 minutos após tomar o remédio, comecei a ter reações”, conta Maria. “Consegui ligar para o médico que me receitou e ele pediu para eu ir até o pronto-atendimento, já que ele não tinha como me prestar socorro no consultório. Encontrei um dos meus filhos que me levou. Todo esse processo não durou mais de meia hora e eu cheguei para ser atendida totalmente cega. Ainda bem que não tive seqüelas”, acrescenta.

A partir desta data, a aposentada tem muito medo de tomar remédios e afirma muitas vezes ser inconveniente. “Vivo um constante medo e além de avisar todos os conhecidos, quando vou em algum médico pela primeira vez, falo mil vezes. Uma vez fui ao pronto-atendimento por meio de um plano de saúde porque estava com dor de ouvido. Quando o médico atendeu, falei sobre a alergia, mostrei a carta e acho que ele não gostou”, conta. “Acredito que ele achou que eu quisesse ensinar para ele o que ele já sabe. Como não confiei, não comprei o medicamento e procurei o meu otorrinolaringologista. Na hora que ele viu a receita, disse que a minha sorte era que tinha medo de tomar qualquer remédio, pois se tivesse tomado o medicamento, teria outra crise, talvez pior”, finaliza Maria.


Hospitais

Os hospitais contatados pela reportagem do JC afirmam que se todos os pacientes que sofrem alergia a medicamentos carregassem junto com documentos ou objetos pessoais esta informação, o trabalho da equipe seria facilitado e essas pessoas não correriam risco.

Priscila Garcia, enfermeira do controle de infecções do Hospital Beneficência Portuguesa, explica que quando o paciente chega acompanhado ao pronto-socorro, o acompanhante é questionado.

“O questionamento é feito pela equipe de enfermagem e pela equipe médica. Além disso, verificamos se há algo anotado nos pertences pessoais. Se o paciente está sozinho ou nervoso, quando fazemos a medicação avisamos, pois muitas vezes, neste momento ele lembra que é alérgico”, diz Priscila.

“Mas é preciso cuidado porque existem pessoas que têm sensibilidade a múltiplas drogas e se a medicação é feita de forma errada, pode acarretar em choque anafilático gravíssimo”, acrescenta.

Por isso, a enfermeira aconselha estas pessoas a sinalizar o problema. Pacientes com epilepsia ou hemofilia, por exemplo, podem usar cordões que trazem gravado o problema. “Isso é muito importante. Quando uma pessoa é trazida inconsciente para o hospital, por exemplo, damos o primeiro suporte e fazemos uma inspeção nas roupas e pertences para saber se há problemas de alergia a medicamentos”, afirma.

Por meio da assessoria de imprensa, o Hospital Estadual informou que quando um paciente chega ao local inconsciente e sem acompanhante, a equipe olha bolsos, carteiras, qualquer sinal visual que indique algum tipo de alergia. Eles disseram que é comum as pessoas usarem pingentes no qual são gravados o nome da substância a qual não têm tolerância.

Porém, quando o paciente não tem identificação, o procedimento é aplicar a medicação do protocolo de cada caso, já que zelam pela saúde da pessoa - se for uma parada cardíaca, por exemplo, seguem as medicações básicas de parada cardíaca independentemente se o paciente é alérgico ou não. Neste caso, um profissional é disponibilizado para acompanhar as reações deste paciente.

A assessoria de comunicação informou que o hospital aconselha que a pessoa com alergia a medicamentos avise todos os amigos e parentes próximos sobre o problema, inclusive de não tolerância a anestesia. Outra dica é andar com essas informações no bolso, junto à carteira de habilitação, RG ou com o cartão de plano médico. Isso é importante porque na maioria dos casos, a equipe médica não tem como fazer testes para detectar algum tipo de alergia.

A assessoria de imprensa do Hospital de Base (HB) foi consultada, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Reação desmedida

Vírus influenza A (H1N1), causador da primeira pandemia deste século, induz inflamação que destrói células do pulmão (CDC)

17/12/2009
Por Ricardo Zorzetto
Reação desmedidaPesquisa FAPESP – Em meio à primavera chegou ao fim no Brasil a temporada de gripe de 2009, na qual o principal vilão foi o vírus influenza A (H1N1), causador da gripe suína, a primeira pandemia deste século.
Em seis meses o H1N1 deixou ao menos 19 mil brasileiros com febre alta, dores musculares intensas e uma angustiante falta de ar. Enquanto o Brasil e outros países começavam a se preparar para a segunda onda de gripe suína, que já se espalha pelo hemisfério Norte com a proximidade do inverno, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) concluíam as primeiras análises dos prejuízos causados no organismo pelo H1N1.
Nos casos mais graves, verificou o grupo paulista, o corpo reage com uma ofensiva imunológica tão intensa que mata o vírus, mas também provoca destruição nos pulmões tão grave a ponto de fazê-los parar de funcionar.
O sinal mais evidente desse estrago é a falta de ar (dispneia) intensa, bastante frequente nas pessoas que desenvolveram a forma mais grave – e por vezes letal – da gripe suína.
“Todo médico deve ficar alerta a esse sintoma, indicador de que a infecção pode ser mais grave”, disse a patologista Thais Mauad, da USP, primeira autora do estudo publicado on-line em 29 de outubro no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, o primeiro a descrever de modo sistemático as lesões fatais induzidas pelo H1N1.
Thais e outros 14 pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP que trabalharam sob a coordenação dos patologistas Paulo Hilário Saldiva e Marisa Dolhnikoff chegaram a essa conclusão ao examinar amostras de diferentes órgãos de 21 pessoas mortas na cidade de São Paulo em decorrência da gripe suína.
Para ler a reportagem completa, clique aqui.

Doença rara impede menino britânico de comer

17/12/2009
Keaton Foale, 5 anos, terá de passar o resto da vida se alimentando por tubo no estômago.
Da BBC

Um garoto britânico de cinco anos de idade terá de passar a vida se alimentando pelo estômago após ser diagnosticado com um tipo raro de doença genética que afeta um paciente em cada 135 milhões.

Keaton Foale, que vive em Sunderland, no norte da Inglaterra, sofre de uma doença congênita de glicosilação (CDG, sigla pela qual esse grupo de doenças é conhecido) tipo 2, o que faz com que seu estômago rejeite qualquer alimento que ele venha a ingerir.

Aos seis meses de idade, para salvar a vida do garoto, os médicos do hospital geral de Sunderland precisaram colocar um um tubo no estômago de Keaton.

Foto: Divulgação/BBC
Doença congênita faz com que Keaton rejeite todo alimento (Foto: Divulgação/BBC)

Desde então, ele recebe uma mistura de leite altamente calórica quatro vezes por dia em sessões de 50 minutos.

Quando Keaton nasceu, com apenas 24 semanas de gestação, ele tinha cerca de 10 cm. Mas os médicos não veem relação entre esse fato e o posterior desenvolvimento da sua condição.

Já no primeiro ano, o menino lutou contra icterícia, anemia e infecções sanguíneas e precisou de uma cirurgia a laser para prevenir a cegueira.

O garoto foi diagnosticado com CDG pouco depois de começar a rejeitar leite, aos três meses e meio de idade.

"Fiquei muito preocupada quando ouvi falar dessa condição pela primeira vez", disse à agência Caters News a mãe, Claire Plummer, 29, que divide seu tempo entre Keaton, sua irmã de dez anos e seu irmão de oito.

"Durante anos os médicos não conseguiram diagnosticar o que estava errado com ele. Mesmo agora, saber que ele sofre de uma condição tão singular oferece pouco consolo, na verdade."

Como a ciência conhece muito pouco sobre a doença de Keaton - os cientistas ainda não conseguiram estabelecer com precisão quais os genes defeituosos na CDG tipo 2 -, o garoto continuará tendo de conviver com o tubo no estômago.

Ele tem dificuldades de falar, subir e descer escadas e sofre de sangramentos internos regularmente.

As expectativas de vida para alguém com sua doença congênita variam de três meses a 60 anos.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Diabetes

Terra
Cirurgia é indicada para pacientes com diabetes tipo 2 e com Índice de Massa Corporal acima de 35
A tão temida cirurgia bariátrica, ou do estômago,  agora tem a concordância da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCB) também para tratamentos de diabetes. Documento assinado entre a entidade brasileira e a co-irmã norte-americana, com publicação prevista no American Journal of Surgery, trará a certificação dos benefícios que observados nos pacientes. Trata-se da melhora do quadro clínico, mesmo que não haja uma grande perda de peso.

O texto explica que a cirurgia bariátrica poderá ser indicada aos pacientes diabéticos tipo 2, dependentes de insulina e com IMC um tanto quanto elevado, ou seja, acima de 35. No caso das pessoas que possuam IMC (índice de massa corporal) entre 30 e 35, o tratamento, através da cirurgia, só será indicado àqueles que não conseguem controlar a doença por outros meios. Pacientes cujo IMC esteja abaixo de 30 que serão indicados à cirurgia. A comunidade médica ainda tem dúvidas sobre a realização da cirurgia. Uma delas diz respeito ao melhor momento para realizar a cirurgia.

Tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, as sociedades de cirurgia concordam que esse procedimento  não deve ser a primeira alternativa terapêutica no controle da diabtes, pois é invasiva, traumática e envolve muitos riscos. Toda equipe afirma, claramente, que primeiro deve-se controlar a diabetes com mudanças de vida através de dietas, exercícios e tratamento medicamentoso, caso seja necessário. (Vanêssa Rocha Rego)

Estratégias que emagrecem mesmo, mas que poucos seguem

Dieta nunca mais
16/12/2009

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Pessoas antenadas no mundo das dietas dificilmente são surpreendidas. Se você arriscar contar que leu o livro “Dieta de Jesus”, ela vai listar os efeitos, bons e maus desse regime, com a sabedoria de só quem já o testou tem.
Também não adianta revelar os segredos por trás da perda de peso das famosas. Porque esses, elas já ouviram faz tempo. Mas a verdade é que, nem mesmo quem sabe tudo sobre dieta consegue um fato bem mais simples: seguir tudo o que aprendeu.
Não se trata de crítica, trata-se de encarar que quem trabalha demais, por exemplo, vai pensar duas vezes antes de encher a quarta garrafinha de água só para economizar tempo; assim como quem, de tantas tarefas por fazer não consegue dormir mais e por isso não tem ânimo para ir à academia na qual está matriculada faz duas semanas.
Portanto, seja você conhecedora absoluta de tudo relacionado às dietas, seja você apenas uma pessoa interessada em melhorar sua qualidade de vida - ainda que não sabia como - veja as dicas abaixo. Elas foram listadas por nada mais nada menos do que a equipe dos Vigilantes do Peso. Vai duvidar que funcionam?
- Consuma muita água
- Não abandone o hábito de anotar o que está comendo. Isso é um importante instrumento para corrigir no dia seguinte os excessos, seja restringindo os alimentos ou aumentando a atividade física
- Caso viaje neste fim de ano, arrume as malas com roupas que realmente vai usar e de acordo com o local para não perder a oportunidade de se exercitar. É sempre útil ter em mãos barras de cereais light para não ficar muito tempo sem comer
- Se vai passar o dia na praia, planeje uma alimentação saudável. Acondicione, numa caixa de isopor ou bolsa térmica com gelo, caixas plásticas com frutas cortadas, suco de frutas light e pequenos sanduíches de frios
- Se vai a uma festa, faça um lanche leve antes de sair. Não vá à festa com fome
- Na festa pegue um prato bem pequeno para se servir ou use um guardanapo dobrado para se servir com pequenas porções do que houver de melhor na festa. Não queime seus cartuchos com alimentos que não alimentam
- Decidindo-se por beber um drinque, escolha aquele que sabe ser menos calórico ou dilua a bebida em bastante gelo
- Não se empanturre de comer. Lembre-se que as refeições devem ser balanceadas
- Ofereça-se para organizar as atividades de agito da festa
- No dia da festa faça um saudável café da manhã, assim começa um dia equilibrado na alimentação
(Por Monique dos Anjos)

Conheça alguns fatos surpreendentes sobre o colesterol


16 de Dezembro de 2009

Quando pensamos sobre o colesterol, logo lembramos de comidas gordurosas e problemas cardíacos, mas isso não chega aos pés da complexidade desta gordura. Sim, níveis elevados de colesterol fazem mal, e 34 milhões de estadunidenses têm este problema, que pode causar várias complicações, como ataques cardíacos.

Entretanto, existe também o outro lado do problema: os níveis de colesterol podem ser muito baixos para algumas pessoas, e outras simplesmente não conseguem baixar os níveis. Para estas pessoas, o problema pode ser genético, e o LDL, o tipo de colesterol que faz mal, tem uma tendência a estar sempre presente. Esta doença, conhecida como hipercolesterolemia familiar, afeta uma em cada 500 pessoas, e pode fazer com que os níveis do LDL cheguem a 600 ml/dL – o normal para um adulto saudável é de cerca de 200ml/dL. Em alguns casos, o nível de colesterol pode ser tão alto que ele cria depósitos de gordura na pele.

Algumas pessoas com hipercolesterolemia familiar herdam dois genes defeituosos, e têm uma condição muito rara, que afeta apenas uma em um milhão de pessoas. Este problema pode causar níveis de colesterol acima de 1000ml/dL, causando mortes prematuras, geralmente antes dos 20 anos.

Muito colesterol ou pouco colesterol

Mesmo sem estar aparente na pele, nos coágulos chamados de xantomas, o colesterol alto ainda assim pode se acumular no corpo. O LDL se prende às paredes das artérias, causando uma placa espessa que pode afinar as artérias, impedindo o fluxo adequado de sangue, e podendo causar coágulos. As artérias ficam mais espessas e rígidas, e começam a ficar amareladas, como o colesterol. Se você pudesse olhar dentro de uma artéria entupida com colesterol, pareceria que ela estava coberta com manteiga, por exemplo.

O problema do colesterol alto é que o diagnóstico só pode ser feito por um médico, já que ele não dá sinais aparentes para que o paciente sinta que há algo de errado, exceto no caso em que as xantomas aparecem na pele. Neste caso, os sinais podem aparecer em todo o corpo, como nas juntas, nas mãos e nas pálpebras – embora nem todos os xantomas que aparecem nesta região aconteçam devido ao colesterol alto. Geralmente os xantomas aparecem em pessoas mais velhas e naquelas que têm outros problemas de saúde, como diabetes.

O colesterol alto também pode causar disfunção erétil, problemas nos fígados e até mesmo síndrome de Alzheimer. Além disso, um estudo publicado em 2009 aponta que dietas ricas em colesterol podem estar ligadas ao desenvolvimento de cirrose e câncer de fígado. De acordo com um estudo realizado em 2005 na Suécia, homens com níveis altos de colesterol têm 4,5 vezes mais chances de desenvolver câncer nos testículos.

Os níveis altos de colesterol são sempre acusados de causar problemas, mas poucas pessoas sabem que níveis muitos baixos dessa gordura também podem ser pouco saudáveis. Especialistas recomendam que os níveis fiquem em cerca de 200ml/dL, porém, abaixo de 160ml/dL, o colesterol é associado a uma série de riscos de saúde, como o câncer. Entretanto, médicos não sabem se os problemas cardíacos causam o baixo colesterol ou vice-versa, e nem mesmo se há uma relação clara entre os dois.

Pesquisas mostram que algumas mulheres grávidas com colesterol baixo têm maiores chances de ter filhos prematuramente. Além disso, os níveis baixos do LDL já foram ligados à ansiedade e depressão.

Boas notícias e novidades

Nem tudo sobre o colesterol é ruim: uma boa notícia é que os níveis de colesterol médio das pessoas vem diminuindo, mesmo com o aumento do número de pessoas obesas em todo o mundo. No início da década de 60, a média dos níveis de colesterol era de 222ml/dL, e 77% das pessoas entre 20 e 74 anos tinham níveis altos, acima de 140ml/dL. De 2003 a 2006, cerca de 16% das pessoas tinham o colesterol alto, e a média era de 200ml/dL. Os problemas causados pelo colesterol eram desconhecidos há 50 anos, e especialistas acreditam que os níveis médios da gordura vêm caindo por causa do aumento de conscientização da população.

Médicos geralmente recomendam exercício físicos como parte de uma mudança nos hábitos de saúde, e acreditam que isso pode ajudar, sozinho, a diminuir o colesterol. Entretanto, um estudo recente sugere que exercícios podem ter efeitos diferentes sobre o colesterol, de acordo com características pessoais. Os participantes do estudo foram acompanhados durante nove anos, e aqueles que realizavam meia hora de exercícios moderados semanalmente apresentaram aumentos no colesterol HDL, conhecido como o colesterol “bom”. Porém, os níveis do LDL baixaram apenas em mulheres, e o colesterol total baixou apenas nas mulheres negras.

Cuidados com a comida

Tome muito cuidado com comidas sem colesterol: ele é produzido pelo fígado dos animais, e é encontrado apenas em alimentos de origem animal, como carnes, leite e ovos. Certos produtos realmente não têm colesterol, mas isso não significa que eles não farão mal aos níveis do LDL no seu sangue.

Muitas comidas industrializadas contêm gorduras trans, que causam o aumento do colesterol, mas ainda assim são “livres de colesterol”. Por este motivo, é importante sempre prestar atenção aos rótulos e às informações nutricionais dos alimentos consumidos, analisando as quantidades de gorduras assim como as de colesterol. [CNN]

hyperscience - Cezar Ribas

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Caminhar em jejum, não!

15/12/2009
Caminhadas matinais são excelentes para controlar o peso e para garantir uma boa energia nas diversas atividades do resto do dia.
Mais é muito importante que você coma algo antes e depois do exercício físico. Antes da caminhada, nosso organismo precisa principalmente de carboidratos simples, como os que estão presentes nos pães. Essa é a maneira mais fácil de fazer nosso corpo obter energia com rapidez. Assim, evitamos o cansaço e o mal estar.
Após o exercício, é necessário se alimentar para que os músculos se recuperem do esforço intenso, alem de evitar a fadiga. Nessa refeição , você pode concumir um sanduiche de queijo ou um iogurte com frutas.
Raquel Penha
Nutricionista formada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Revista Ana Maria 638 pg 40

Translucência Nucal (TN)


Pré-Natal
Cuidados com a saúde do bebê ainda na barriga

Uma das primeiras sensações de uma mulher que deseja ter um filho e descobre que está grávida é uma felicidade imensa que irradia para todos os lados.

Um tempo depois, essa alegria se mistura com um pouco de preocupação com o futuro bebê: “Será que está tudo bem com o meu filho?”, “Será que ele está se desenvolvendo normalmente dentro da barriga e com saúde?”.

Para saciar essa expectativa da futura mamãe, há alguns exames que são feitos por especialistas durante toda a gestação que podem dizer se está ou não tudo bem com o bebê em desenvolvimento. Um desses exames é a medida de Translucência Nucal (TN).

A Translucência Nucal é medida durante a ultra-sonografia realizada entre a 11a e 13a semana gestacional. A ultra-sonografia geralmente é abdominal, mas se a medida não for possível, pode ser necessária a realização da ultra-sonografia transvaginal. Se houver um acúmulo excessivo de líquido na região da nuca do feto, aumenta o risco do bebê ter uma alteração cromossômica, mal-formações ou alguma síndrome genética.

Vale ressaltar que a TN não faz o diagnóstico, isto é, não oferece certeza absoluta, mas revela um risco grande daquele feto que está com acúmulo de líquido na região da nuca apresentar alguma alteração. Lembre-se que fazer um diagnóstico de alguma alteração precoce é fundamental para a realização de um tratamento o mais breve possível.

Síndrome de Down - A mais conhecida das alterações cromossômicas é a Síndrome de Down, onde, além da TN, a idade materna e a história anterior na família de alteração cromossômica também são importantes para calcular o risco. Para se ter certeza do diagnóstico de Síndrome de Down é preciso realizar outros exames como o estudo de cariótipo fetal (aminiocentese).

Dos fetos que apresentam a TN aumentada e o cariótipo normal, há grandes chances de mal-formações do coração, síndromes genéticas ou mesmo o não desenvolvimento pleno do feto resultando em abortos espontâneos ou morte intra-útero.

Toda mulher tem algum risco de dar a luz a um bebê com alguma alteração cromossômica. Se a mamãe tiver 25 anos, o risco inicial é de 1/430, isto é, a cada 430 mamães, 1 terá um filho com anomalia cromossômica. Caso tenha 35 anos, o risco sobe para 1/125.

Mas esse número pode aumentar ou diminuir de acordo com os fatores já mencionados aqui, entre os quais a idade da mulher (quanto mais velha a mamãe grávida, maior é o risco) e de história na família de alterações, chamado de risco ajustado ou individual.

Como é um exame simples e não invasivo, ou seja, não há risco para mamãe e nem para bebê, esse exame deve ser realizado rotineiramente no pré-natal em todas as mamães grávidas.

A partir do cálculo desse risco deve-se então verificar a necessidade de se realizar exames mais invasivos para se ter a certeza do diagnóstico, possibilitando tratamento mais específico e o aconselhamento genético para o casal sobre as possíveis anomalias do seu bebê.

Dicas

A Translucência Nucal também proporciona verificar com mais precisão a idade gestacional da mulher, facilitando o acompanhamento do crescimento fetal.

Caso a TN estiver aumentada, não tenha medo e pergunte tudo o que lhe passar pela cabeça na consulta médica.

Quanto mais conhecer o seu bebê, melhor vai poder cuidar da maior preciosidade que você carrega.

Bruno Rodrigues

domingo, 13 de dezembro de 2009

Afaste o câncer de mama com 11 lições

Previna-se contra esta doença que atinge mulheres no mundo inteiro

1. Faça como os bezerrinhos
Beba muito leite: ele é rico em vitamina D e cálcio, que ajudam a proteger seu organismo do câncer de mama. Juntos, esses nutrientes conseguem interromper o crescimento inicial das células cancerígenas. O ideal é tomar três copos por dia. Atenção: opte pelo leite desnatado ou por iogurtes magros. Afinal, o consumo de gorduras aumenta o risco de desenvolver tumores.

2. Prefira o arroz com feijão!
Um estudo feito nos Estados Unidos revelou que 30 gramas diários de feijão podem diminuir pela metade a chance de ter câncer de mama. É porque as fibras do feijão ajudam a expulsar toxinas do corpo e a regular os níveis de estrogênio — hormônio que pode começar o tumor.

3. Vitamine a sua saúde
Você pode investir em suplementos. A vitamina E põe um freio no crescimento do câncer de mama. Já a vitamina A destrói as células descontroladas e impede a formação de tumores. Mas atenção: antes de consumir qualquer suplemento vitamínico, procure um médico.

4. Corte o cigarro... para sempre!
Se você acha que fumar afeta apenas os pulmões, está enganada. Muitos estudos, no mundo inteiro, já comprovaram que o cigarro também pode aumentar o risco de ter outros tipos de câncer, inclusive o de mama. Quanto maior o tempo de tabagismo, pior.


5. Azeite é seu amigo do peito
Troque o óleo de soja pelo azeite de oliva extravirgem. Ao usá-lo regularmente, você vai diminuir o risco de ter câncer de mama em quase metade. Um estudo recente também mostrou que o azeite é capaz de enfraquecer um em cada três casos de câncer de mama já existentes.


6. Beba uma taça de vinho
Uma taça de vinho por dia ajuda a prevenir contra o câncer. Mas é só uma, viu? Uma pesquisa americana mostrou que o álcool em excesso aumenta os níveis de estrogênio. Com isso, o risco de ter um tumor aumenta bastante.

7. Dê passinhos do bem
Você sabia que fazer uma boa caminhada também diminui as suas chances de ter câncer de mama? E nem precisa se esforçar muito. Basta aumentar o ritmo das passadas enquanto vai para o trabalho, ou dar umas voltas no quarteirão depois (ou antes) de pegar as crianças na escola.



8. Aposte no que é saudável
Da próxima vez que você for comprar frutas, verduras e legumes, invista nas versões orgânicas. Elas levam menos pesticidas. Pesquisadores descobriram que essas substâncias, que combatem as pragas nas plantações dos alimentos, promovem o crescimento das células cancerosas no organismo.

9. Tome um chazinho protetor
O chá verde contém um antioxidante poderoso, que estimula as células do câncer a se autodestruírem. Pesquisadores americanos descobriram que isso reduz bastante o tamanho dos tumores

10. Comida de passarinho faz bem
Sementes como a linhaça possuem uma substância que diminui a produção de estrogênio e inibe o crescimento do câncer de mama em até ¹/³. Mas evite a linhaça se você estiver tomando remédios anticoagulantes.


11. Repita palavras calmantes
Paz, amor e calma são palavras que tranquilizam. Ditas várias vezes, ajudam a combater o estresse e a ansiedade. Segundo pesquisadores americanos, isso é importante, porque o estresse crônico pode causar tumores
Rev.Ana Maria 638

Potássio na medida certa para saúde em forma

Potássio na medida certa para saúde em forma
A falta de potássio pode causar cansaço, cãibras e arritmias. Mas uma dieta variada, rica em fruta e legumes, fornece a quantidade necessária.
O potássio, cujo símbolo químico é o K (do latim "kalium"), faz parte dos nutrientes essenciais para o crescimento e manutenção do corpo. Regulariza o ritmo cardíaco, a pressão sanguínea e a hidratação. Age ao nível das contracções musculares e estimula as células nervosas. Participa ainda no metabolismo celular, dos hidratos de carbono e das proteínas.  
Quando os níveis deste mineral são inferiores a 3,5 meq/l (miliequivalente por litro de sangue), surge uma carência (hipocaliemia ou hipopotassemia). Se for ligeira, não produz sintomas. Quando é mais acentuada, aparecem sinais como cansaço, reflexos diminuídos e debilidade muscular. Uma redução ainda maior, tratada com doses reduzidas de cloreto de potássio, pode causar arritmias. 
As disfunções renais e os distúrbios metabólicos, por vezes, conduzem a carências. Antibióticos, corticóides ou insulina, o uso indevido de diuréticos ou laxantes também reduzem a concentração. O mesmo se aplica a dietas muito restritivas, vómitos, diarreias abundantes e transpiração excessiva. 
Pelo contrário, o excesso (hipercaliemia) origina debilidade muscular e altera o ritmo cardíaco. Em casos graves, o doente tem de ser tratado no hospital. São administradas substâncias como o gluconato de cálcio, o bicarbonato de sódio ou uma mistura de glucose e insulina por via venosa. É ainda necessária uma alimentação pobre em potássio.  
Diuréticos poupadores de potássio, usados para tratar a hipertensão, contribuem para o excesso. A insuficiência renal, a diabetes mellitus e a doença de Addison, que se caracteriza pela produção insuficiente de hormonas da glândula supra-renal, também podem aumentar os níveis. 

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

TRANSFORME SEU CORPO E SUA SAÚDE EM 2010

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www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Karina Martins
10-Dez-2009

Especialista da Sanavita ensina dicas para chegar ao peso ideal

A cada início de um novo ano pensamos quais serão nossas metas e objetivos a serem atingidos nos próximos 12 meses. O principal desejo para muitas pessoas se resume na palavra EMAGRECIMENTO. Principalmente após os exageros cometidos durante as festas de fim de ano, bate aquele sentimento de culpa aumentando ainda mais a vontade de perder os "quilinhos" a mais.

Que tal adotar novos hábitos em 2010? Pensando nisso, a doutora Andrea Dario Frias, PhD em nutrição e coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita, dá algumas dicas de reeducação alimentar combinada com o uso de alimentos funcionais, que além de estimular a eliminação das gordurinhas indesejadas aumentará a autoestima. Afinal, somos aquilo que comemos!

"A reeducação alimentar vai muito além da perda de peso, pois estimula o organismo a permanecer em constante atividade diminuindo a produção de substâncias prejudiciais a saúde e aumentando aquelas que nos fazem bem como as endorfinas, hormônios responsáveis por nos deixar mais felizes e confiantes. Automaticamente nosso corpo, além de seguir uma dieta equilibrada, estará apto à prática de exercícios e cada vez mais disposto e animado para continuar, resultando consequentemente na perda de peso", explica a especialista.

Não acreditar em dietas que prometem emagrecimento e mudanças de hábitos sem nenhum esforço já é o primeiro passo para o sucesso desejado. Se o objetivo é mudanças duradouras, o importante é estar preparado para gastar mais calorias e comer menos.

Algumas mudanças que fazem a diferença na hora de emagrecer:

· Procure adotar uma alimentação fracionada composta de 4 a 6 refeições por dia;· Evite "beliscos" fora de hora;

· Troque leite e derivados gordos por desnatados/light;

· Consuma carnes magras e dê preferência a peixes e peito de frango todos grelhados, assados ou cozidos;

· Tire a fritura do seu cardápio;

· Substitua os doces por frutas e gelatina diet no lugar das sobremesas;

· Comece a refeição principal comendo saladas e verduras e somente depois vá para o prato principal;

· Aumente a ingestão de frutas;

· Tome pelo menos 8 copos de água por dia;

· Evite comer assistindo televisão, lendo revista, falando ao telefone ou fazendo qualquer outra atividade que possa distrair.

· Mantenha-se longe de alimentos "tentadores". Lembre-se: Longe dos olhos! Longe da boca!

· Não faça compras de estômago vazio. É mais fácil comprar compulsivamente quando se está com fome;

· Sirva-se com pequenas porções, e coma devagar, saboreando o alimento

Segundo a doutora Andrea Dario Frias, incluir o consumo de alimentos funcionais aliado aos novos hábitos de vida também auxilia muito no emagrecimento saudável.

A farinha de linhaça dourada, o colágeno hidrolisado em pó e os chás provenientes da Camellia sinensis são algumas opções que ajudam no equilíbrio corporal.

"A farinha de linhaça dourada é rica em fibras e outras substâncias essenciais para a saúde como o ômega 3. Suas fibras garantem saciedade por vários fatores. Estimulam a mastigação, atrasam o esvaziamento gástrico e aumentam o hormônio colecistoquinina, que promove a saciedade e controla a fome", explica a doutora.

Já o Colágeno Hidrolisado é uma proteína que além de atuar beneficamente na saúde da pele, ajuda a promover saciedade. "As pesquisas mostram que a ingestão diária do colágeno hidrolisado, entre 8 a 10g/dia segundo os estudos, garante firmeza, hidratação e elasticidade da pele, além de diminuir a sensação de fome por induzir a liberação de hormônios intestinais como o glucagon e PYY que controlam o apetite", diz Andrea.

Os famosos chás verde, branco, vermelho e amarelo, todos derivados da planta Camellia sinensis, são também ótimos exemplos de alimentos que podem ser utilizados com sucesso em planos de reeducação alimentar e perda de peso. Eles apresentam em sua composição substâncias antioxidantes e cafeína que ajudam a diminuir a retenção de líquidos e aceleram o metabolismo. "Isto ocorre porque além do efeito diurético, tais substâncias apresentam propriedades termogênicas, ou seja, aumentam as taxas pelas quais as calorias são queimadas e aceleram a oxidação de gorduras" finaliza.

É importante não esquecer também que a prática de exercícios físicos deve ser incorporada no nosso cotidiano da mesma forma que adotamos hábitos de sobrevivência. Em um programa para perda de peso, os exercícios físicos são as cápsulas de entusiasmo[14]

que o corpo e a mente precisam para recuperar e manter a saúde. E lembre-se, desanimar jamais!

Doutora Andrea Dario Frias é coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita, PhD em nutrição e atua na pesquisa e desenvolvimento de alimentos especiais e funcionais, possuindo vários trabalhos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais e é conselheira científica da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais - SBAF.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Exercícios e câncer de próstata

Estudo apresentado em conferência nos Estados Unidos aponta que prática de atividades físicas rigorosas por mais de cinco horas por semana pode reduzir taxa de mortalidade (divulgação)

9/12/2009
Exercícios e câncer de próstataAgência FAPESP – Apenas 15 minutos diários de exercícios físicos foram suficientes para reduzir a taxa de mortalidade em pacientes com câncer de próstata, aponta estudo apresentado em conferência da Associação de Fronteiras de Pesquisa em Câncer nos Estados Unidos, que termina nesta quarta-feira (9/12), em Houston.
“Identificamos benefícios com níveis de atividade facilmente atingíveis. Os resultados sugerem que homens com câncer de próstata deveriam fazer alguma atividade física para sua saúde”, disse Stacey Kenfield, da Escola de Saúde Pública Harvard, autora principal do estudo.
Os pesquisadores avaliaram os níveis de atividade física de 2.686 pacientes, tanto antes como depois de terem sido diagnosticados com câncer. Pacientes com diagnóstico de metástase não foram incluídos no estudo.
Homens que mantiveram três horas ou mais dos chamados equivalentes metabólicos por semana – que equivalem a correr, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis por meia hora por semana – apresentaram risco 35% menor de mortalidade geral do que os demais.
Com relação a caminhadas, os pesquisadores observaram que os pacientes que andaram mais de quatro horas por semana tiveram um risco 23% menor de mortalidade por qualquer causa quando comparados com os que andaram menos de 20 minutos por semana.
Não foi apenas o tempo: a velocidade também contou bastante. Aqueles que andaram mais de 90 minutos em um ritmo normal para acelerado apresentaram risco de morte 51% menor do que aqueles que andaram menos e em ritmo menos intenso.
Mas a caminhada não mostrou efeito específico na mortalidade por câncer de próstata. Entretanto, o cenário foi outro com exercícios mais vigorosos. Homens que mantiveram pelo menos cinco horas semanais de atividades físicas vigorosas tiveram redução no risco de mortalidade pela doença.
“Esse é o primeiro grande estudo populacional a examinar os exercícios em relação à mortalidade em sobreviventes de câncer de próstata. Não conhecemos os efeitos moleculares exatos que a atividade física tem sobre a doença, mas sabemos que os exercícios influenciam um número de hormônios que se estima estarem envolvidos com a doença, além de melhorar a função imunológica e reduzir inflamações”, disse Stacey.
“Como esses fatores atuam em conjunto para afetar o câncer de próstata do ponto de vista biológico é algo que ainda teremos que descobrir. Mas, por enquanto, os dados obtidos permitem indicar que cinco horas ou mais de exercícios vigorosos por semana podem diminuir a taxa de mortalidade devido à doença”, afirmou.

Epidemia de “globesidade”


9/12/2009
Mary Schmidl, da Universidade de Minnesota, identifica culpados pelo crescimento da população obesa no mundo e aponta soluções (divulgação)



Epidemia de “globesidade”Por Fábio Reynol
Agência FAPESP – Estima-se que um quinto da população mundial esteja com excesso de peso. Entre esses, há 300 milhões que são considerados obesos. Pior: esses números têm aumentado nas últimas décadas.
Essas informações abriram a palestra “Atualização da epidemia global de obesidade”, proferida pela professora Mary Schmidl, do Departamento de Nutrição e Ciência dos Alimentos da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. A apresentação fez parte da programação do 8º Simpósio Latino-Americano de Ciências de Alimentos, realizado no mês passado na Universidade Estadual de Campinas.
A pesquisadora levantou eventuais motivos para explicar o crescimento da epidemia em todo o mundo e quem seriam os responsáveis. “Inicialmente considerada um mal de países desenvolvidos, hoje a obesidade tem sido encontrada também nas nações em desenvolvimento, paradoxalmente ao lado da subnutrição”, disse.
“É uma doença que está em todas as faixas etárias, grupos éticos e classes sociais. Ela também atinge tanto homens como mulheres. Essa espécie de onipresença motivou a criação do termo ‘globesidade’ (globesity, em inglês)”, contou.
Segundo Mary não há um vilão único para a epidemia. A escalada da obesidade teria muitos responsáveis, como a indústria alimentícia, políticas públicas, escolas, restaurantes, comunidades, pais e os próprios indivíduos.
A pesquisadora apontou exemplos. A indústria e os comerciantes de alimentos estariam habituando os consumidores a porções cada vez maiores. Garrafas de refrigerante, hambúrgueres, pacotes de salgadinhos, caixas de cereais, entre outros produtos industrializados, têm aumentado de tamanho nos Estados Unidos desde a década de 1970.
O mesmo ocorreu com os restaurantes. “A porção recomendada de batatas fritas por pessoa é de cerca de seis unidades (palito) por dia e a porção que estamos servindo é essa”, disse ao apontar a foto de um prato com cerca de 500 gramas de fritas, comum nos restaurantes norte-americanos.
Os países em desenvolvimento, como o Brasil, não ficam de fora. Segundo a professora da Universidade de Minnesota, os países emergentes representam os mercados mais promissores para as indústrias de refrigerantes, por exemplo, cujas vendas se encontram estabilizadas nos países mais ricos.
Os governos também têm a sua parte de culpa. As políticas públicas teriam muito ainda a avançar. Uma ideia é sobretaxar alimentos menos saudáveis e estimular o consumo de vegetais. “Se o governo estipulasse um imposto de US$ 0,01 para cada onça (28,3 gramas) de refrigerante vendido, só na cidade de Nova York seriam arrecadados US$ 1,2 bilhão por ano”, disse.
A pesquisadora também coloca parte da responsabilidade nos próprios consumidores. Segundo ela, cada um teria que ter um compromisso com a sua saúde, não só procurando melhorar a qualidade e adequar a quantidade dos alimentos consumidos como também criar hábitos de fazer exercícios físicos.
“Precisamos dar cerca de 10 mil passos por dia. Parece muito, mas não é”, disse. Pelos mesmos motivos, as comunidades também são culpadas pelo sobrepeso de seus integrantes. Bairros, clubes, igrejas e outras associações deveriam estimular a prática de exercícios físicos de modo a auxiliar na criação de uma cultura saudável.
Os resultados das pesquisas feitas pela cientista também sugerem outras soluções, como fazer campanhas focadas nas crianças, que têm alto grau de influência sobre os pais.
Mary também propõe a rotulagem de alimentos explicitando a sua caloria e composição nutricional (o que já ocorre no Brasil) e a proibição das máquinas automáticas de guloseimas, que são mais comuns nos Estados Unidos. Para ela, essas máquinas deveriam vender somente água mineral, um produto cujo consumo, segundo ela, deveria ser mais incentivado de maneira geral.

Estratégias para quem quer emagrecer sem fazer dieta

09/12/2009 - Dieta nunca mais

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Se recusar a fazer dieta não significa não querer cuidar da saúde. Existem pessoas que simplesmente não são fãs de cardápios e regras que controlam o que será ingerido a cada refeição. Claro que essa fórmula funciona, sim, e para muitos.
Mas se você faz parte do time que perdeu a conta de quantas dietas sem sucesso já realizou – ou mais traumático ainda, de quantas vezes emagreceu, conquistou o corpo que quis e depois engordou tudo de novo – esse post é para você (assim como a intenção do Blog, que incentivar mudanças de hábitos viáveis e que emagreçam, mesmo que sem cardápios e regras que controlam o que será ingerido a cada refeição).
Para ajudá-la nessa empreitada, listamos quatro passos para cortar calorias e emagrecer, sem pensar em dieta. Confira:
Coma com mais frequência e adicione mais proteínas – A estratégia é trocar duas ou três grandes refeições por cinco ou seis pequenas, de 300 ou 400 calorias cada. Ao comer com intervalos menores você escapa da tentação de ingerir qualquer guloseima que seja posta a sua frente. Em paralelo, acrescente mais carnes magras a essas pequenas ceias. Segundo estudo realizado pela Universidade de Yale, mulheres que comeram proteína no almoço ingeriram 31% menos calorias no jantar do que aquelas que não optaram por tal alimento.
Torne-se fã número um dos grãos integrais – Tente consumir mais arroz integral e até substituí-lo por quinua, por exemplo. Esse alimento exige maior tempo de mastigação. Com essa atitude você ganha em duas frentes, dá tempo para seu cérebro entender que você está saciada e ainda se mantém satisfeita por mais tempo
Adicione mais frutas e vegetais em cada refeição – Isso não quer dizer acrescentar sucos em cada ceia. A bebida, muitas vezes não contém fibras, tem poucas vitaminas e quase nada de calorias. Opte por iniciar cada refeição com uma tigela de vegetais ou salada e trocar todas as sobremesas por frutas. O ganho é se sentir mais satisfeita, sem precisar comer demais. Isso porque nosso estômago, segundo especialistas, precisa de uma certa quantidade – em peso mesmo – para se sentir saciado. Com os vegetais ricos em fibras, isso acontece sem calorias em excesso
*Foto: Getty Images

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Café pode evitar câncer de próstata, diz pesquisa

Terça-feira, 08/12/2009

Os pesquisadores avaliaram 50 mil homens que tomaram café regularmente durante 20 anos. O risco de desenvolver câncer avançado de próstata foi 60% menor em relação aos homens que não beberam café.

Você sabe o que é um cereal integral?

Ricardo Wolffenbüttel, BD

Terça-feira, 08 de dezembro de 2009


Uma pesquisa realizada entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008 pelo Instituto de Pesquisas Ipsos mostrou que 49% dos entrevistados brasileiros têm a maior dificuldade em escolher e identificar alimentos saudáveis, tamanha a oferta de informações sobre o tema e de produtos nos supermercados.
Pois bem. Você sabe o que é um cereal integral?
Cereal integral é um grão onde os componentes principais estão presentes nas mesmas proporções que existem no grão intacto. São três camadas:
Farelo (casca): é a camada externa que protege o grão e é formada de fibra, vitaminas B, proteína e microminerais.
Endosperma: rico em carboidrato, proteína e algumas vitaminas B.
Germe: também chamado de semente, é rico em vitaminas B, vitamina E, microminerais, antioxidantes e fitonutrientes.
Quando um grão intacto passa por processo de refinamento, como é o caso do trigo, perde grande parte de seus nutrientes, sofre uma remoção do farelo e do germe, restando apenas o endosperma.
Como incluir cereais integrais na dieta:
Café da manhã: cereais matinais integrais, aveia, pães integrais, biscoitos e bolos feitos a base de farinhas integrais.
Lanches: biscoitos integrais, barras de cereais e granola.
Almoço e jantar: arroz integral, cevadinha, grão de trigo e triguilho. Inclua massas à base de farinha de trigo integral (macarrão, tortas e pizzas).

sábado, 5 de dezembro de 2009

Começar outra vez

05 de dezembro de 2009
SAÚDE
Zero Hora

Lesões que provocam perda de movimentos exigem que toda a família se readapte

Ao mostrar o drama da personagem Luciana, interpretada por Alinne Moraes, que ficou tetraplégica após um acidente e agora luta para recuperar os movimentos dos braços e das pernas, Viver a Vida, novela das oito da TV Globo, retrata a difícil e lenta recuperação de quem sofre uma lesão na medula. É preciso começar de novo, aprendendo a conviver com limitações físicas antes inexistentes.

Até ser vítima de um disparo de arma de fogo há seis anos, Luís Felipe Ströher, 21 anos, de Santa Maria, nadava seis dias por semana, jogava na zaga da turma do colégio e arriscava arremessos de três pontos em partidas de basquete. Após a bala ter atingido a sétima vértebra da coluna cervical, o adolescente deixou essa rotina para trás. Perdeu parte do movimento dos braços e todos a mobilidade das pernas. Sequer conseguia ficar sentado.

– Eu estava sempre me movimentando antes. De repente, fiquei preso à cama – lembra o estudante de Sistemas de Informação.

Assolado pela depressão, o universitário de mais de 1m80cm, sem vontade de comer, chegou a pesar 44 quilos. Para reverter o quadro de desnutrição, os médicos optaram pela alimentação por meio de uma sonda no nariz.

– Ele saía com a gente, não se importava com a sonda, mas também não reagia – conta a mãe, a pediatra Deili Granvile Silva, 48 anos.

Na véspera de uma cirurgia para trocar o equipamento por outro permanente, ligado ao estômago, o adolescente voltou a sentir fome de comida. E de vida também. À mãe, confidenciou o sonho de ter seu próprio carro. Traçado o objetivo, dedicou-se à fisioterapia e à musculação para fortalecer os membros superiores.

O neurocirurgião Eliseu Paglioli destaca que a recuperação estrutural da área lesionada da medula independe do esforço do paciente:

– O trabalho dele é melhorar a utilização da capacidade motora que restou.

Responsável por ligar o cérebro ao resto do corpo, permitindo a sensibilidade, os movimentos e o funcionamento de órgãos, a medula, quando lesionada, tem de se recuperar sozinha.

– As limitações dependem da altura da lesão na medula e da extensão. Se for completa, a pessoa perde o movimento e a sensibilidade daquela região para baixo. Se for parcial, pode ficar com parte dos movimentos e ter alguma sensibilidade. Quase sempre há dificuldade de controle esfincteriano (urinário e fecal) – explica.

Enquanto a carteira de habilitação continuava distante, devido à idade, Luís Felipe reaprendeu a escrever. Destro antes da lesão, passou a rascunhar com a esquerda e, depois, com as duas mãos. Terminou o Ensino Médio e passou no vestibular. Sobre a vida sentimental, ele diz estar em um bom momento, sem compromissos. Questionado sobre a vida sexual, é direto:

– Funciona, sim.

O sonho de dirigir foi realizado há um ano e meio.

– Saio à noite de segunda a segunda, depois da faculdade. Só preciso de alguém para tirar a cadeira de rodas do porta-malas.

Nova rotina bem vista pela mãe:

– Ele não desgruda do carro, é como se fossem suas pernas. É difícil vê-lo parado agora.

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