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Nada de sopa, frutas, shakes ou dieta líquida para entrar no verão com o corpo em forma, 'sequinho', sem um pingo de gordura sobrando. A corrida contra a balança conta agora com duas novidades radicais: as dietas à base de lactobacilos ou de papinha de bebê.Esse 'vale-tudo' na hora de emagrecer é condenado por especialistas, que são contra as dietas com poucos nutrientes.
"Existem várias loucuras que as pessoas fazem em nome da boa forma. Nessa época do ano, então, isso piora porque as pessoas querem resolver o problema, às vezes de uma vida inteira, num mês. Dietas radicais a longo prazo não são recomendadas. E mesmo a curto prazo têm que ser completas, com carboidrato, proteína e gordura", explica a nutricionista Danielle Toledo.
A palavra-chave é equilíbrio
Segundo ela, dietas radicais são ruins porque não são balanceadas. "Equilíbrio é a palavra-chave. Qualquer dieta que exclua algum tipo de nutriente energético não é legal por causa desequilíbrio metabólico. Essa dieta do Yakult, por exemplo, não é nutricionalmente aprovada, porque não tem efeito nutritivo nenhum. É claro que a pessoa perde peso, porque ela faz restrição calórica e substitui uma refeição por uma coisa que tem menos calorias. Um potinho de Yakult tem 59 calorias e ajuda a regular a flora intestinal. Mas o consumo em excesso pode dar gases, já que a pessoa ingere uma grande quantidade de lactobacilos", alerta.
Da mesma opinião, a nutricionista Laura Breves também é contra o uso frequente e excessivo de medidas radicais para perder peso.
"Independente da dieta, o que emagrece é a restrição calórica. No final, a pessoa tem que consumir menos do que gasta. O ideal é ir trabalhando para que a pessoa incorpore aquilo (dieta) à vida dela. Há diferença entre se alimentar e matar fome. A comida tem que ter nutriente".
Para ela, o consumo desses produtos deve ser feito com moderação, como quando se está em jejum prolongado ou é preciso perder peso rapidamente para uma cirurgia.
"Você pode até usar a papinha de bebê ou o diet shake quando não dá tempo de fazer uma refeição ou se precisar emagrecer para fazer uma cirurgia. Aí, em vez de comer um joelho, salgadinho ou pastel na rua, você come a papinha, que é prática. Mas isso é só um recurso, uma estratégia, um truque, porque não é para manter. Nada substitui o alimento in natura", esclarece.
A lista de novidades que ajudam a emagrecer inclui o óleo de coco, eficaz na redução do colesterol e com ação antioxidante. O produto também ajuda a queimar a gordura localizada.
"A recomendação é consumir uma colher de sopa a cada refeição. Você pode colocar na salada ou misturar no iogurte", diz Danielle.
Óleo de coco ajuda a queimar
Outra defensora do óleo de coco é a nutricionista e professa do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Márcia Soares.
"Encontramos uma melhora das pessoas que fizeram ingestão de óleo de coco. Houve melhora do perfil lipídico, aumento do bom colesterol e diminuição do mau colesterol. É fácil de encontrar. Você acha em casas de produtos naturais. E pode tomar uma colherada ou botar no suco".
Fonte: G1
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