Para a maioria das pessoas, rupturas na aorta podem ser desconhecidas, mas é uma causa de morte comum nos Estados Unidos e possivelmente levam a óbitos mais americanos do que se contabiliza atualmente, já que algumas das mortes podem ser erroneamente atribuídas a ataques cardíacos.
As rupturas são mais comuns em homens do que em mulheres, e principalmente em pessoas entre 40 e 70 anos de idade, segundo os especialistas. Suas causas incluem pressão alta descontrolada, aterosclerose e uma tendência genética a tecidos fracos ou uma válvula anormal na aorta. A “doença” pode de não apresentar nenhum sinal indicador antes da ruptura.
A aorta é a maior artéria do corpo humano, com mais de 2,5 centímetros de diâmetro em alguns pontos. Ela possui três camadas; a maioria dos rasgos ocorre na mais interna. Com isso, o sangue força sua passagem pela abertura e separa as camadas, ou as descasca –um tipo de lesão chamado de dissecção aórtica. Uma aba e um “falso canal” podem se formar dentro da aorta e impedir o fluxo sanguíneo. E a pressão do sangue pode continuar aumentando o rasgo e a aba. Se o rasgo atravessar as três camadas e a aorta se romper, a morte pode ser quase imediata.
Um sintoma comum é uma dor forte e repentina no peito, costas ou pescoço. Entretanto, algumas pessoas dizem não ter sentido dor alguma. Embora outras sintam falta de ar, pernas frias, pulsos anormais nos membros ou sintomas de derrames, como fraqueza e paralisia.
A variação dos sintomas pode dificultar o diagnóstico dos médicos, e levá-los a confundir o problema com um ataque cardíaco, um colapso dos pulmões ou uma úlcera.
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