10/3/2009
Agência FAPESP – Um estudo feito com 1.310 pessoas não fumantes, mas que estão expostas regularmente à fumaça do tabaco, indicou que 36% têm concentrações de monóxido de carbono nos pulmões compatíveis com as dos fumantes.
O trabalho foi conduzido pelo Centro de Referência Estadual de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A conclusão é que os fumantes passivos estão expostos aos mesmos riscos dos usuários de derivados de tabaco.
Foram avaliados os níveis de exposição à poluição tabágica ambiental durante ações de prevenção e alerta promovidas em 2008 pelo Cratod em ambientes abertos na cidade de São Paulo, entre os quais ruas de grande circulação, e fechados, como bares e restaurantes.
Os participantes da pesquisa responderam a um questionário e passaram pelo teste do monoxímetro, que mede o nível de monóxido de carbono no organismo. O teste é similar ao do bafômetro e avalia a quantidade da substância no ar expirado.
Do total de avaliados, 18,32% tiveram resultado compatível com o de fumantes leves (que consomem menos de um maço de cigarros por dia), 15,27% com o de fumantes moderados (menos de dois maços diários) e 2,29% indicaram níveis compatíveis com os de fumantes pesados (mais de dois maços por dia). Os restantes apresentaram níveis normais.
O levantamento apontou ainda que 70,23% dos entrevistados não usuários de tabaco convivem com fumantes no ambiente de trabalho, enquanto 24,43% respiram a fumaça alheia na própria residência, 4,58% em bares, boates e restaurantes, 4,58% em escolas e 20,61% em outros locais com amigos.
Em não fumantes, a concentração aceitável de monóxido de carbono nos pulmões varia de 0 a 6 partes por milhão (ppm), considerando a poluição ambiental. Entre os fumantes leves essa concentração varia de 6,1 ppm a 10 ppm e, entre os moderados, entre 10,1 ppm e 20 ppm. Nos fumantes pesados, o valor varia de 20,1 ppm a 60 ppm.
Os resultados obtidos pelo Cratod são semelhantes aos apresentados em estudos internacionais, que apontam que entre 30% e 40% dos não fumantes consomem monóxido de carbono da fumaça do cigarro cronicamente.
Mais informações: www.saude.sp.gov.br
Agência FAPESP – Um estudo feito com 1.310 pessoas não fumantes, mas que estão expostas regularmente à fumaça do tabaco, indicou que 36% têm concentrações de monóxido de carbono nos pulmões compatíveis com as dos fumantes.
O trabalho foi conduzido pelo Centro de Referência Estadual de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A conclusão é que os fumantes passivos estão expostos aos mesmos riscos dos usuários de derivados de tabaco.
Foram avaliados os níveis de exposição à poluição tabágica ambiental durante ações de prevenção e alerta promovidas em 2008 pelo Cratod em ambientes abertos na cidade de São Paulo, entre os quais ruas de grande circulação, e fechados, como bares e restaurantes.
Os participantes da pesquisa responderam a um questionário e passaram pelo teste do monoxímetro, que mede o nível de monóxido de carbono no organismo. O teste é similar ao do bafômetro e avalia a quantidade da substância no ar expirado.
Do total de avaliados, 18,32% tiveram resultado compatível com o de fumantes leves (que consomem menos de um maço de cigarros por dia), 15,27% com o de fumantes moderados (menos de dois maços diários) e 2,29% indicaram níveis compatíveis com os de fumantes pesados (mais de dois maços por dia). Os restantes apresentaram níveis normais.
O levantamento apontou ainda que 70,23% dos entrevistados não usuários de tabaco convivem com fumantes no ambiente de trabalho, enquanto 24,43% respiram a fumaça alheia na própria residência, 4,58% em bares, boates e restaurantes, 4,58% em escolas e 20,61% em outros locais com amigos.
Em não fumantes, a concentração aceitável de monóxido de carbono nos pulmões varia de 0 a 6 partes por milhão (ppm), considerando a poluição ambiental. Entre os fumantes leves essa concentração varia de 6,1 ppm a 10 ppm e, entre os moderados, entre 10,1 ppm e 20 ppm. Nos fumantes pesados, o valor varia de 20,1 ppm a 60 ppm.
Os resultados obtidos pelo Cratod são semelhantes aos apresentados em estudos internacionais, que apontam que entre 30% e 40% dos não fumantes consomem monóxido de carbono da fumaça do cigarro cronicamente.
Mais informações: www.saude.sp.gov.br
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