Após a menopausa, as mulheres apresentam alterações drásticas em seu corpo. Da pele aos ossos, passando pelas artérias e pelo coração, cada órgão é atingido em maior ou menor grau. Os ginecologistas tentam, há décadas, reverter o envelhecimento e prevenir as complicações associadas à menopausa. Desde os anos 60, a reposição hormonal virou uma febre em todo o mundo. As mulheres recebiam medicamentos contendo diferentes estrógenos e progesteronas, hormônios perdidos com a instalação da menopausa. A partir da segunda metade da década de 80, começaram a aparecer as dúvidas quanto à eficiência e a segurança desses tratamentos.
No início do século XXI, várias pesquisas apontaram um aumento importante no risco de as mulheres, que recebem os hormônios, desenvolverem tumores malignos de mama. Num estudo recentemente publicado na revista New England Journal of Medicine, pesquisadores dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos avaliaram a incidência de câncer de seio em mais de 25 mil mulheres americanas, todas na menopausa. Seguiram este grupo de voluntárias durante dez anos, detectando os fatores que podem influenciar no aparecimento desses tumores.
Os cientistas concluíram que a redução da incidência e da mortalidade por câncer de mama se deve muito mais à redução drástica do emprego da reposição hormonal clássica que à introdução de exames periódicos com mamografia. Os resultados devem ser discutidos com os médicos para avaliar, detalhadamente, os riscos e os benefícios da reposição hormonal após a menopausa.
Formas alternativas de amenizar os sintomas desagradáveis devem ser procuradas e administradas para as mulheres que apresentam sintomas significativos da perda hormonal. Sempre com cautela.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3413
No início do século XXI, várias pesquisas apontaram um aumento importante no risco de as mulheres, que recebem os hormônios, desenvolverem tumores malignos de mama. Num estudo recentemente publicado na revista New England Journal of Medicine, pesquisadores dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos avaliaram a incidência de câncer de seio em mais de 25 mil mulheres americanas, todas na menopausa. Seguiram este grupo de voluntárias durante dez anos, detectando os fatores que podem influenciar no aparecimento desses tumores.
Os cientistas concluíram que a redução da incidência e da mortalidade por câncer de mama se deve muito mais à redução drástica do emprego da reposição hormonal clássica que à introdução de exames periódicos com mamografia. Os resultados devem ser discutidos com os médicos para avaliar, detalhadamente, os riscos e os benefícios da reposição hormonal após a menopausa.
Formas alternativas de amenizar os sintomas desagradáveis devem ser procuradas e administradas para as mulheres que apresentam sintomas significativos da perda hormonal. Sempre com cautela.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3413
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