publicado em 11/11/2009 às 06h00:
Técnica pode beneficiar garotos que ainda não entraram na puberdade, até mesmo os bebês
Do R7
Foto por Getty Images
Pesquisadores pretendem fazer com que as células encontradas
no tecido do testículo tornem-se espermatozóides saudáveis
no tecido do testículo tornem-se espermatozóides saudáveis
Para os garotos que são diagnosticados com câncer na fase da puberdade, é possível congelar os espermatozóides e mantê-los em bancos próprios para serem utilizados no futuro. O problema é quando o paciente é muito novo, quando ainda não produz esperma – embora seu tecido testicular contenha células jovens que, mas tarde, darão origem ao espermatozóide.
Para contornar essa situação, médicos do Children´s Hospital of Philadelphia estão oferecendo uma nova opção: a retirada e o congelamento de um pequeno pedaço de tecido dos testículos dos meninos. Dessa forma, os pesquisadores pretendem fazer com que as células encontradas nesse tecido tornem-se espermatozóides saudáveis e utilizáveis. E depois disso, possam ser reimplantados nos testículos.
Esse procedimento foi testado em animais com sucesso. Ainda não se sabe se os resultados serão positivos também em seres humanos. Mesmo assim, a adesão dos pais que têm filhos pequenos em tratamento no hospital é bastante grande, o que animou a equipe médica. Para o oncologista pediatra Jill P. Ginsberg, um dos envolvidos na pesquisa, “mesmo que atualmente não existam garantias de sucesso, as famílias estão muito receptivas.
Das 21 famílias procuradas, com filhos entre três meses e 14 anos sujeitos à quimioterapia ou radioterapia, que implicam em risco de infertilidade, 16 concordaram com a biópsia. Os pesquisadores acreditam que ainda há muito trabalho pela frente, até que eles possam confirmar a eficácia do tratamento – só daqui a alguns anos, quando esses meninos tiverem prontos para a paternidade, será possível saber se esse tipo de congelamento de tecido deu certo. Mas, por enquanto, essa parece ser a melhor alternativa para esses casos.
Das 21 famílias procuradas, com filhos entre três meses e 14 anos sujeitos à quimioterapia ou radioterapia, que implicam em risco de infertilidade, 16 concordaram com a biópsia. Os pesquisadores acreditam que ainda há muito trabalho pela frente, até que eles possam confirmar a eficácia do tratamento – só daqui a alguns anos, quando esses meninos tiverem prontos para a paternidade, será possível saber se esse tipo de congelamento de tecido deu certo. Mas, por enquanto, essa parece ser a melhor alternativa para esses casos.
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