Estudos em animais sugerem que a administração de cafeína ajuda a prevenir o desenvolvimento do câncer de pele de células escamosas, ou carcinoma basocelular, mas há limitados estudos epidemiológicos sobre a associação entre o consumo de cafeína e o risco para o câncer de pele.
Usando dados do Nurses' Health Study and the Health Professionals Follow-up Study, foram examinados prospectivamente os riscos de carcinoma basocelular (CBC, 22.786 casos), carcinoma espinocelular (CEC, 1.953 casos) e melanoma (741 casos) em relação à ingestão de cafeína. Após análises estatísticas, a quantidade de ingestão de cafeína de todas as fontes alimentares foi inversamente associada ao risco de CBC. Em comparação com o quintil mais baixo, o quintil mais alto tinha o menor risco. A associação inversa significativa também foi encontrada entre o consumo de café com cafeína e o risco de CBC. Em comparação com os indivíduos que consumiam menos de uma xícara por mês de café com cafeína, as mulheres que consumiram mais de três xícaras por dia tinham o menor risco e o risco relativo para os homens foi de 0,90. A cafeína de outras fontes alimentares (chá, refrigerantes do tipo cola e chocolate) também foi inversamente associada ao risco de CBC. O consumo de café descafeinado não foi associado a uma diminuição semelhante no risco de CBC. Em contraste, o consumo de cafeína não foi associado ao menor risco de CEC ou de melanoma.
As conclusões sustentam que o consumo de cafeína em homens e mulheres é inversamente associado ao risco de CBC.
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