Grupo de cientistas americanos desenvolveram um novo anel intravaginal que se mostrou eficiente em dificultar a transmissão do vírus HIV. A pesquisa foi apresentada pela Associação Americana de Cientistas Farmacêuticos, em Illinois, nos Estados Unidos da América e promete impedir que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) se instale no corpo, graças a liberaçao de doses de tenofovir (TFV) que o produto promove. Confira durante as próximas linhas dessa matéria, mais sobre essa pesquisa e como esse produto promete funcionar.
O pesquisador Patrick Kiser juntamente com outros estudiosos da Universidade de Utah, em parceria com uma organização de pesquisa líder em saúde reprodutiva, criaram um anel reservatório que deve ser instalado dentro da vagina.
O aparelho, que é composto por tubos plásticos que absorvem água liberará doses de tenofovir (TFV), uma droga que promete impedir que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) se instale no corpo. Os anéis, que precisam ser trocados a cada 90 dias, possuem uma nova tecnologia que permite que uma grande reserva de TFV se apresente disponível no corpo por até 3 meses (90 dias). As quantidades são liberadas diariamente, evitando assim o contágio pelo virus do HIV .
“Prevemos que este anel será capaz de lançar um espectro de drogas que atualmente não podem ser aplicadas devido a limitações da tecnologia”, declarou Kiser, que liderou a pesquisa. “Este anel é altamente adaptável para quase qualquer droga, a quantidade de fármaco distribuída a cada dia e a velocidade de libertação pode ser modificada facilmente”. O pesquisador Patrick Kiser mostrou que a proteção é garantida pela liberação constante de TFV pelo anel e é semelhante ou superior a do gel vaginal de curta-duração, que se mostrou eficaz na redução de casos de risco de infecção pelo HIV em mulheres.
Segundo os estudiosos, o próximo passo será pesquisar anéis que possam liberar tanto o TFV quanto os hormônios contraceptivos.
Por Raphael
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