Desarranjos no cérebro são a principal causa da epilepsia
A epilepsia é uma doença do sistema nervoso que cercada por mitos e desinformações. Diferentemente do que muitas pessoas pensam, ela não está associada à loucura, nem é hereditária. Além disso, o paciente que sofre com as crises epilépticas pode ter uma vida normal, desde que siga as recomendações médicas.
O mais importante é que a doença seja devidamente diagnosticada e tratada para que as crises possam ser controladas.
O que é epilepsia?
Apesar de termos no referido à epilepsia como uma doença, ela é na verdade uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas. As pessoas que sofrem com essa síndrome possuem células cerebrais que se comportam de forma anormal.
Devido a essa desorganização nas células do cérebro ocorrem as chamadas crises epilépticas. Elas podem ser parciais, quando os sinais elétricos anormais aparecem somente em um dos hemisférios do cérebro, ou totais, nos casos em que os dois hemisférios são afetados.
As crises costumam desaparecer espontaneamente após alguns segundos ou minutos. No entanto, elas podem se repetir de tempo em tempos. A epilepsia só é diagnosticada após o segundo episódio de crise. Somente o médico poderá avaliar o caso e receitar a medicação adequada.
Como são as crises?
As crises convulsivas são o principal sinal da síndrome. Quando a crise acontece, a pessoa costuma cair no chão e contrais vários músculos do corpo de forma involuntária. Também é comum que haja produção de saliva em excesso e que ela morda a própria língua durante a crise.
A pessoa que sofre com a epilepsia também pode apresentar crises de ausência, como se durante alguns segundos ela ficasse totalmente desligada. Movimentos involuntários mesmo que o indivíduo esteja alerta também são indicativos da epilepsia. Nesses casos, a pessoa pode mastigar sem perceber, falar coisas sem sentido ou andar sem um direcionamento. Depois da crise, o paciente não se lembra do que aconteceu.
Existe cura natural para a epilepsia?
Na verdade não existe cura para epilepsia, seja ela natural ou por meio de medicamentos. O uso da medicação adequada pode controlar as crises, reduzindo sua frequência. Por isso, o acompanhamento de um médico é fundamental para o tratamento da síndrome.
Algumas mudanças de hábitos, principalmente na alimentação, também podem auxiliar na redução das crises. No entanto, é preciso enfatizar que nenhum alimento, chá ou produto natural substitui o medicamento indicado pelo médico.
Caso você queira seguir alguma tratamento alternativo, converse com o especialista que acompanha o problema. Somente ele poderá fazer indicações com base nos sintomas apresentados. Cada paciente reage de uma forma diferente e, por isso, precisa de um tratamento diferente.
fonte:http://natural.enternauta.com.br/
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