Quando o assunto é alimentação, não gostamos de estabelecer uma relação do tipo “bom x ruim”, “liberado x proibido”, “mocinho x vilão”…
Infelizmente, isso é muito comum de ocorrer. Mas, somos contra justamente por que entendemos que a alimentação seja feita do balanço final do que comemos em um dia, em uma semana, em um mês… Ou seja, é um resultado cumulativo de hábitos que cultivamos a longo prazo.
Então, mais do que crucificar ou endeusar um alimento, devemos prestar atenção na QUANTIDADE e na FREQUÊNCIA do consumo dele.
A maionese já foi considerada inimiga da saúde e das dietas. Extremamente calórica e rica em gorduras, a maionese estava no topo da lista dos alimentos maléficos ao colesterol.
Mas de tempos para cá, as receitas mudaram (e muito!), restringido a quantidade de calorias e gorduras ruins por porção. A maionese industrializada pode sim ser fonte de gorduras benéficas vindas do óleo vegetal.
Atualmente, o processo de fabricação da maionese pelas indústrias foi alterado, diminuindo a concentração de óleo e ovos e aumentando a de água na composição.
Injusta, a fama da maionese pode ser fruto das antigas receitas e, principalmente, da versão caseira. Em casa, o condimento é preparado com muito mais óleo, ovos, gorduras e, claro, calorias. Para se ter ideia, o número de calorias da maionese caseira dobra em relação à industrial: 76 cal. por uma colher de sopa da caseira e 40 cal. pela mesma medida da industrializada.
No entanto, para quem quer emagrecer, o consumo de maionese deve ser MODERADO e INTERCALADO com outras fontes de gorduras boas, como azeite extra-virgem, óleo de canola e frutas oleaginosas.
Na atual composição e consumida moderadamente, a maionese industrializada não oferece riscos. Ela não apresenta grandes quantidades de colesterol e gorduras saturadas, mas ingerida em excesso, pode elevar o colesterol total e o ruim (LDL).
O condimento possui gorduras boas, monoinsaturadas e poliinsaturadas, além dos ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, essenciais ao bom funcionamento do organismo e absorção de vitaminas.
Fique atenta aos cuidados com a refrigeração da maionese. E, no caso da versão caseira, atenção redobrada quanto à contaminação pela bactéria salmonela, promovida pelos ovos crus usados na receita.
Bruna Pinheiro
Nutricionista Dieta e Saúde
CRN-3 35001
fonte:http://blog.dietaesaude.com.br/
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