segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Cloreto de magnésio: 5 benefícios do mineral para a saúde

Quando a pessoa tem deficiência de magnésio, suplemento pode trazer melhorias à saúde

O cloreto de magnésio é um dos principais suplementos do mineral magnésio, já que é o formato com que o mineral é melhor absorvido no corpo.

O magnésio é um mineral necessário em diversos processos e reações do organismo, como no uso dos músculos, respiração e até uso do cérebro. Tamanha importância se deve ao fato do magnésio se relacionar com a produção de energia das células. Por isso sua deficiência pode trazer muitas consequências ao corpo, como constipação, problemas no controle da glicemia, problemas cardiovasculares e até mesmo no sistema nervoso.

Por isso mesmo, muitas pessoas com problemas de saúde decorrentes da falta de magnésio podem se beneficiar com a suplementação desse nutriente, através do consumo do magnésio. No entanto, a substância não trará benefícios se a pessoa não tiver deficiência deste mineral.

Portanto, se você acredita que o cloreto de magnésio pode te ajudar, procure antes um médico ou nutricionista que possa analisar se você tem deficiência do mineral e se ele realmente poderá trazer melhoras para sua saúde.

Benefícios do cloreto de magnésio em estudo
Alguns estudos mostram que o cloreto de magnésio pode ser benéfico para algumas situações, como:

Tratamento da diabetes. A insulina, hormônio responsável por colocar a glicose para dentro das células, precisa do magnésio para ser produzida e também para ajudar na metabolização do açúcar. Quando ele não cumpre seu papel corretamente, a pessoa desenvolve um quadro de diabetes. Como pessoas com diabetes têm menos magnésio no organismo (ele costuma ser excretado com a glicose extra do sangue), estudos mostraram a suplementação de cloreto de magnésio em diabéticos melhorou a ação da insulina e consequentemente trouxe um melhor controle do quadro.

TPM e cólicas menstruais. O cloreto de magnésio pode ser eficiente para mulheres. Alguns estudos já mostraram que a suplementação do mineral pode reduzir a TPM e também as cólicas menstruais, se ele for tomado antes da menstruação. Mas não se sabe ainda ao certo o motivo dessa propriedade.

Redução de crises de asma. O magnésio parece ajudar quem tem asma, já que as crises são provocadas pela contração das paredes dos brônquios, estruturas que levam o ar para o pulmão, causando a falta de ar. Alguns estudos indicam que a suplementação com cloreto de magnésio ajuda a dilatar essas estruturas, evitando crises da doença.

Melhora da enxaqueca. O magnésio também tem o poder de relaxar os vasos sanguíneos, da mesma forma que relaxa os brônquios. Dessa forma, ele ajuda na enxaqueca, um tipo de dor de cabeça que ocorre justamente devido a contração e dilatação das veias do crânio.

Problemas de contração muscular em atletas. Pessoas que praticam muita atividade física podem perder magnésio no suor, e ele é extremamente importante para elas, já que possibilita a contração muscular. Portanto, atletas que suplementam cloreto de magnésio conseguem um rendimento melhor nos exercícios. Mas é importante ressaltar: isso não significa que o magnésio melhora a musculatura de quem não faz exercícios.

Cloreto de magnésio emagrece?
Não há evidências científicas de que o cloreto de magnésio possa ajudar a emagrecer. Ele realmente está envolvido no processo de quebra de gordura (chamado de lipólise), no entanto, para que a lipólise aconteça ela precisa primeiro de um estímulo, que normalmente é uma atividade física ou mudanças na dieta. Depois desse estímulo é que o magnésio atua, fazendo com que as células quebrem a gordura e a usem como energia.

Conclusão, o cloreto de magnésio pode até ajudar no emagrecimento, se houver deficiência do mineral, mas para isso ainda é preciso recorrer aos exercícios físicos e dieta balanceada.

Quem tem deficiência de magnésio?
O magnésio é um mineral que pode ser encontrado em diversos alimentos, portanto a alimentação costuma suprir este nutriente. No entanto, existem algumas pessoas mais propensas à carência de magnésio, como:

Pessoas com diabetes: principalmente os que tem a doença mal controlada, já que o magnésio acaba sendo excretado pelo organismo junto com a glicose que não é absorvida pelas célula
Pessoas que ingerem álcool em grandes quantidades: já que a substância impede a absorção do magnésio
Idosos: com a idade o estômago produz menos ácido clorídrico, por isso o magnésio acaba sendo menos absorvido
Pessoas com dietas pouco balanceadas: o magnésio está presente principalmente nas folhas verdes, portanto quem evita esses alimentos pode ter deficiência do nutriente
Alta ingestão de refrigerantes: o fosfato nas bebidas à base de cola inibe a absorção do magnésio
Uso de suplementos de cálcio
Mulheres que tomam anticoncepcionais ou fazem reposição hormonal de estrogênio
Pessoas que tomam laxantes ou diuréticos, medicamentos que fazem com que esse mineral seja excretado mais facilmente.

Contraindicações
O cloreto de magnésio não surtirá efeito se a pessoa não tiver deficiência de magnésio no seu organismo. Além disso, pessoas com insuficiência renal não devem consumir o cloreto de magnésio, já que elas têm dificuldade de excretar o mineral.

Efeitos colaterais
O magnésio em excesso pode causar diarreia, perda de apetite, queda de pressão e fraqueza muscular.

Quantidade recomendada
A quantidade diária recomendada de magnésio varia entre 500 e 1000 mg. Portanto, indica-se começar ingerindo 500 mg do cloreto de magnésio, mas diluindo essa dose ao longo do dia.

Como preparar o cloreto de magnésio
A melhor forma é comprar o cloreto de magnésio em pó e dilui-lo em água filtrada ou mineral. Você pode misturar duas colheres de sopa em um litro de água e consumir apenas 50 mil por dia, tomando uma colher de sopa por vez.

Como conseguir o magnésio naturalmente?
O magnésio pode ser encontrado em diversos alimentos. Sua maior fonte são os vegetais com folhas verdes, já que a clorofila é composta por magnésio. Mas ele também pode ser encontrado em boas quantidades em carnes e cereais e está presente de alguma maneira em quase todos os alimentos.

Fontes e referências
Nutrólogo Roberto Navarro (CRM-SP 78392), membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)
Nutróloga Tamara Mazaracki (CRM-RJ 52301716), pós-graduada em medicina ortomolecular
Nutrólogo José Alves Lara Neto (CRM-SP 53895), membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)

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