sábado, 28 de junho de 2008

Anemia falciforme é uma doença sem cura com grande incidência em negros

O dia 27 de outubro é considerado o Dia Nacional de Luta dos portadores de anemia falciforme, uma doença hereditária, que provoca a deformação das hemácias (glóbulos vermelhos), desencadeando o formato semelhante a uma meia lua ou foice (de onde vem o nome da doença). Os glóbulos vermelhos são células ricas em hemoglobina, molécula que dá a cor vermelha ao sangue e tem a função vital de transportar o oxigênio dos pulmões aos tecidos. Com o formato mutante tem dificuldade de se locomover nos vasos sanguíneos e possui vida útil limitada.
A doença originou-se na África e foi trazida as Américas pela imigração forçada dos negros escravizados, hoje é encontrada na Europa, Oriente Médio e regiões da Índia. No Brasil, cerca de 1 (um) em cada 8 (oito) afro-brasileiros tem o que é chamado de traço falcêmico (a hemoglobina é do tipo que predispõe à doença, mas não se manifesta).
Dentre os principais sintomas encontram-se: anemia comum (déficit de hemácias), fadiga, fraqueza, palidez, dificuldade de concentração e vertigens. Nos casos mais graves, pode causar também hemorragia, descolamento retiniano, priapismo, acidente vascular cerebral, enfarte, calcificações em ossos com dores agudas, insuficiência renal e pulmonar, dependendo da fase da vida. Em crianças, pode haver inchaço nas mãos e nos pés, causado pela obstrução de vasos naquelas áreas; são muitos magras e possuem problemas de crescimento; crises de dores e aumento drástico no número de infecções.
A doença não é contagiosa e não possui cura, porém existem vários tratamentos adequados inclusive para as formas mais graves. Para ser detectada basta apenas fazer um exame eletroforese de hemoglobina ou exame de DNA, e até mesmo no teste do pezinho. O desconhecimento da doença falciforme agrava a situação, provocando o diagnóstico errado e tardio, sendo uma das causas da mortalidade precoce ou do agravamento das condições de saúde.
Recentemente, o pesquisador Kirkham F.Nat publicou um estudo onde mostra que a incidência de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) em crianças com a doença falciforme varia de 8 a 10 % naquelas na faixa em torno do cinco anos. O risco relativo da ocorrência de AVC em doentes falciformes pode ser até 300 vezes maior em relação aos indivíduos sem a doença. A pesquisa diz que 11% terão AVC até 15 anos de idade, de 17% a 22% será do tipo “silencioso”. As crianças apresentam um índice perto dos 80% de sofrerem AVC isquêmico, e, entre os adultos, 20% dos doentes sofrerão derrame cerebral hemorrágico. Os médicos perceberam ainda que a recorrência de novo AVC pode ocorrer em 2/3 dos pacientes não tratados, a maioria no prazo de 2 a 3 anos do evento inicial.
O médico hematologista Rodolfo Cançado chega a duas conclusões preocupantes a partir dos dados das pesquisas: a primeira é a de que o cuidado com as crianças abaixo dos quatro anos deve ser redobrado, e a segunda é a de que, na fase adulta, há uma tendência maior de que as internações de pacientes com a doença falciforme evolua para óbitos.
Políticas públicas
Rodolfo Cançado destaca a importância das políticas públicas específicas para a questão da anemia falciforme. Ele lembrou que, em 1992, uma Portaria do Ministério da Saúde instituía a obrigatoriedade dos exames de detecção de fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito na chamada “Fase I” do teste do pezinho. “Em 2001, mediante a Portaria no 822/01 do Ministério da Saúde, foi criado o Programa Nacional de Triagem Neonatal, incluindo a triagem para as hemoglobinopatias, quando passou a ser incluído o exame para anemia falciforme”, lembra.
Cançado considera que a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias representou passo importante no reconhecimento da relevância dessas doenças como problema de Saúde Pública no Brasil. “Ela marca o início da mudança da história natural da doença, corrigindo antigas distorções e trazendo vários benefícios, sobretudo a restauração de um dos princípios fundamentais da ética médica, a igualdade, garantindo acesso igual aos testes de triagem a todos os recém-nascidos brasileiros, independentemente da origem geográfica, étnica e classe sócio-econômica”, avalia o médico paulista.
13 milhões de crianças triadas nos últimos cinco anos
Depois que o Governo Federal instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, cresceu consideravelmente o número de crianças beneficiadas. Foi a partir daí que o Brasil pôde ter uma idéia melhor da gravidade da doença falciforme na sua população. Descobriu-se, por exemplo, que o nascimento anual de pessoas que carregam apenas o traço falciforme é de 200 mil. Na população geral a incidência de pessoas com esse traço genético varia ente 2 a 8%. “Mas, entre os cidadãos afro-descendentes, ela aumenta para uma taxa de 6 a 10 por cento”, informa Rodolfo Cançado. Há uma expectativa de que o Brasil possua hoje cerca de 7.200.000 indivíduos com herança genética do traço falciforme.
Com relação às pessoas com a doença falciforme completa (aquelas que nasceram com os dois genes SS que formam a hemoglobina), os números também são preocupantes. Os casos estimados estão numa faixa de 25.000 a 30.000 indivíduos. Eu sou um desses. “São cerca de três mil casos novos por ano no país, com uma estimativa aproximada de um caso para cada 1000 nascidos vivos”, revela o pesquisador.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Biólogos acham quadrúpede mais antigo

RICARDO BONALUME NETO
da Folha de S.Paulo

Os "elos perdidos" da história do grupo de peixes que se transformou em vertebrados terrestres são cada vez mais "elos achados". Cientistas acabam de anunciar a descoberta dos fósseis de mais um animal nesse estágio de transição, na Letônia. Batizado com o nome de Ventastega curonica, o animal foi descrito a partir de um crânio e outros três ossos.

Apresentado na edição de hoje da revista "Nature", o bicho preenche a lacuna entre o peixe Tiktaalik roseae, a forma intermediária entre peixes tradicionais e os primeiros vertebrados de quatro patas, ou tetrápodes, como o primitivo Acanthostega.

Philip Renne e Per Ahlberg/Reprodução
Reconstituição da cabeça do Ventastega; bicho preenche a lacuna entre o peixe Tiktaalik roseae e os primeiros vertebrados de quatro patas
Reconstituição da cabeça do Ventastega; bicho preenche a lacuna entre o peixe Tiktaalik roseae e os primeiros vertebrados tetrápodes

A descoberta de formas intermediárias é tradicionalmente prevista pelos biólogos evolucionistas. A sua suposta "raridade" no registro fóssil costuma ser criticada por grupos religiosos que não aceitam a evolução e defendem uma criação divina dos seres vivos.

Os biólogos demonstraram várias dessas formas intermediárias, mas a mais simbólica popularmente foi um "peixe de quatro patas" revelando a passagem dos vertebrados da água para a terra.

Per Ahlberg, da Universidade Uppsala (Suécia), e mais quatro colegas mostraram como o fóssil de Ventastega curonica_ tem um crânio que lembra um tetrápode primitivo, mas com proporções de um peixe.

A evolução dos peixes para os vertebrados terrestres ocorreu entre 360 milhões e 380 milhões de anos atrás, no Período geológico Devoniano. Não foi algo tão simples de acontecer --como seres vivos com nadadeiras que viviam em águas profundas puderam passar à terra e andar com patas?

O mais provável é que esses primeiros seres "anfíbios" tenham surgido em águas rasas e ambientes pantanosos. As adaptações necessárias ou úteis seriam a capacidade de respirar oxigênio do ar, olhos no alto da cabeça para enxergar tanto dentro quanto fora d'água e finalmente nadadeiras transformadas em patas para facilitar a locomoção terrestre.

Ahlberg e colegas afirmam que o Ventastega é uma boa forma intermediária --um bom "elo"- -entre Tiktaalik e Acanthostega por conta da sua mandíbula inferior semelhante à de um tetrápode, mas com dentição típica de peixes.

Mas eles ressalvam que os "elos achados" até agora também mostram considerável grau de diversidade de formas entre estes animais primitivos, o que torna mais difícil colocá-los numa árvore de "família".

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Evolução de medicamentos reduz efeitos colaterais em quimioterapia

FÁBIO GRELLET
do Agora
O câncer surge quando um grupo de células passa a se reproduzir desordenadamente, formando um tumor. Em homens, a doença costuma atingir a próstata ou o pulmão; nas mulheres, a mama é o alvo mais freqüente.
O câncer é combatido por meio de três iniciativas: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Uma costuma suceder a outra. A principal ação é a cirurgia, por meio da qual o médico tenta retirar o tumor, eliminando as células doentes. Mas nem sempre é possível destruir todas elas --isso depende tanto da posição do tumor como da disseminação das células, que podem ter se espalhado por outros órgãos. Daí a importância dos outros dois tratamentos, que complementam a cirurgia.
A quimioterapia geralmente é composta por medicamentos líquidos, que são misturados ao soro e injetados no paciente. Cada sessão dura cerca de uma hora. O número de sessões varia conforme o estado do paciente, mas em média são feitas de seis a oito aplicações. O intervalo entre elas também varia, mas costuma ser de 21 dias.
"Dependendo do caso, o paciente sente enjôo, sono e mal-estar geral, além de sofrer queda de cabelos", afirma Brigitte van Eyll, oncologista do Hospital Santa Catarina, da capital. O sistema imunológico também fica debilitado, devido à destruição dos glóbulos brancos.
Atualmente já é possível substituir os medicamentos injetáveis por comprimidos, que muitas vezes causam menos efeitos colaterais. A queda de cabelos, por exemplo, tornou-se mais rara. "Nos últimos anos, algumas drogas foram substituídas por outras e aquelas que permaneceram foram aprimoradas. Por isso, os efeitos colaterais diminuíram", diz Brigitte.
Existem três tipos de quimioterapia. A neoadjuvante é aplicada antes da cirurgia, para tentar reduzir o tumor e permitir que a cirurgia retire uma parte menor do órgão afetado. Quando a doença é diagnosticada precocemente, a quimioterapia pode até eliminá-lo, dispensando a cirurgia. A adjuvante é aplicada logo após a cirurgia, para tentar garantir a destruição das células doentes que resistiram ao procedimento.
A quimioterapia metastática é aplicada quando se constata que a doença se espalhou por outros órgãos. Nesse caso, o objetivo é controlar a doença --a cura se torna improvável.
Com a radioterapia, outra intervenção contra o câncer, o paciente é submetido a sessões de radiação --cada uma dura cinco minutos, em média. São feitas cerca de 28 sessões, em dias consecutivos.
Embora os novos medicamentos sejam menos agressivos, a melhor atitude contra a doença é a prevenção. "Somos responsáveis pela maior parte dos fatores que causam o câncer", alerta a oncologista. "Não fumar, beber moderadamente, fazer exercícios físicos regularmente e manter um peso adequado são os melhores passos para evitar o câncer", diz Brigitte. Outra dica é fazer regularmente os exames capazes de detectar a doença em seu estágio inicial.

Problemas respiratórios representam 25% das consultas na saúde

Com o frio mais intenso é normal que a procura por esse tipo de especialidade aumente nos postos de Curitiba

Redação do Jornal do Estado
A volta do frio intenso fez com que, na semana passada, quase 25% das consultas feitas pela rede municipal de saúde fossem destinadas a pacientes com doenças respiratórias — a queixa que mais cresce quando a temperatura cai. A informação é do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, que também monitora semanalmente os motivos de comparecimento da população às unidades de atendimento da Prefeitura.

No período, o número de consultas para pacientes com problemas respiratórios chegou a 17.812, de um total de 71.698 atendimentos nas unidades de saúde da Prefeitura. “É um número normal, se considerarmos iguais períodos de anos anteriores, mas que sinalizam para alguns cuidados simples que as pessoas em geral precisam cultivar”, diz a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Lucimar Bozza Ferreira.

Os cuidados não implicam em novos hábitos, mas sim a manutenção de uma rotina alimentar e de prática física adequadas a cada faixa etária. “Se a pessoa se alimenta de maneira equilibrada durante o ano inteiro — seja criança, adulto jovem ou idoso — e pratica exercícios, tende a atravessar a estação de frio sem problemas e, o que é melhor, mantendo a rotina de prática esportiva ou qualquer atividade física. Por outro lado, se a dieta é pobre em vitaminas, o organismo pode ter carências que se apresentam na forma de doenças respiratórias”, explica Lucimar.

De especial, nessa época, segundo ela, apenas os agasalhos adequados à temperatura e pequenos cuidados ao sair de casa para a rua. Para quem costuma caminhar e pretende continuar com a atividade durante o frio, uma boa idéia é proteger o nariz com um lenço de algodão. A medida visa diminuir o impacto do ar frio. Outro detalhe é respirar sempre pelo nariz, que aquece o ar antes de ele chegar aos pulmões.

As duas faces da moeda: cientistas solucionam mistério de Marte




PARIS (AFP) — Por quase 30 anos, cientistas e astrônomos pesquisam e debatem em busca de respostas para um dos maiores enigmas do Sistema Solar: por que Marte tem duas faces?

Imagens feitas pela sonda americana Vicking, no fim dos anos 70, revelaram que a superfície do hemisfério Norte de Marte era uma planície rebaixada, que - acreditava-se até então - teria sido um dia ocupada por um enorme oceano.

O hemisfério Sul do Planeta Vermelho, no entanto, é completamente diferente, com escarpas, enormes crateras e picos, alguns até 8.000 metros acima do nível do hemisfério Norte.

Duas teorias opostas têm evoluído para explicar as diferenças gritantes entre os dois lados de Marte.

Uma delas afirma que a atuação de forças vulcânicas no interior do planeta, há 3,8 bilhões de anos, teria causado modificações massivas na superfície marciana, tornando um lado "mais pesado" que o outro e fazendo com que o planeta se inclinasse para acomodar o novo volume. Assim, como resultado desses movimentos bruscos e enormes, a superfície teria ficado irregular.

A outra teoria, apresentada pela primeira vez em 1984, explica que a grande "bacia" do norte teria surgido com o impacto de uma rocha espacial gigantesca que atingiu o planeta ainda em sua infância.

Entretanto, críticos afirmam que essa hipótese é pouco provável, pois a "bacia" marciana é oval (e não redonda, como deveria ser no caso do impacto de um objeto) e suas bordas apresentam altitudes muito diferentes.

Pesquisadores da Nasa e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), no entanto, acreditam haver evidências convincentes para comprovar a teoria do impacto.

Crateras elípticas existem em outros lugares, como a "bacia" Pólo Sul-Aitken, na Lua, e foram criadas pelo impacto de objetos que atingiram a superfície de um determinado ângulo.

Além disso, argumentam, erupções vulcânicas nas bordas da "bacia" marciana distorceram as elevações, o que explicaria a estranha diferença de altitude entre um ponto e outro.

Utilizando dados coletados pelas sondas americanas Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Global Surveyor, a equipe reconstruiu num simulador 3-D as elevações antes do início da atividade vulcânica, e a imagem de uma gigantesca cratera elíptica - a maior já vista no Sistema Solar - apareceu.

"A semelhança entre uma elipse perfeita e o limite entre as duas regiões topográficas é impressionante", disse Jeffrey Andrews-Hanna, pesquisador do MIT.

"Além disso, em algumas partes das bordas da elipse há também sinais de que possa existir um segundo anel na superfície, indicando uma característica típica de crateras criadas por grandes impactos".

Para Andrews-Hanna, "um impacto é de fato o único mecanismo que poderia produzir essas depressões elípticas de larga escala, esses buracos no chão".

O estudo será publicado na quinta-feira na revista britânica Nature, junto com dois outros trabalhos sobre o Planeta Vermelho.

Um deles calcula que o objeto do impacto deveria ter cerca de 2.000 km de extensão e caiu num ângulo de 45 graus.

O novo trabalho se soma a uma série de evidências coletadas nas últimas duas décadas que apontam para o fato de que o Sistema Solar como o conhecemos hoje foi formado a partir de um verdadeiro bombardeio de objetos espaciais.

"O Sistema Solar era um lugar muito perigoso para ser um planeta no início", afirma Andrews-Hanna. "Mas sem esses impactos não teríamos os planetas como são hoje".

terça-feira, 24 de junho de 2008

O poderoso COLÁGENO

Uma das grandes preocupações, principalmente das mulheres a partir dos 30 anos, é a diminuição da produção do colágeno pelo organismo. Pesquisas mostram que a partir dessa idade, o organismo começa a diminuir a produção dessa molécula. Aos 50 anos, o corpo só produz, em média, 35% do colágeno necessário. Acredita-se que esta seja uma das principais causas do envelhecimento.
Toda proteína é formada por uma cadeia de aminoácidos combinados entre si. Existem, ao todo, 28 tipos de aminoácidos, sendo que nove deles são classificados como essenciais, pois não são produzidos pelo organismo e, portanto, são provenientes da dieta alimentar. O organismo saudável necessita de colágeno para a manutenção do tônus muscular e de uma pele firme, com uma reposição diária de, aproximadamente, 1g por quilo de peso corporal. Com a diminuição do colágeno, os músculos ficam flácidos, há diminuição da densidade dos ossos, as articulações e os ligamentos perdem a elasticidade e a força e a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa.
Além disso, mais problemas surgem, como os cabelos que perdem o viço, pois diminui a espessura do fio capilar, e a pele que fica mais fraca, desidratada e sem elasticidade, culminando em flacidez e no aparecimento de estrias.
Um estudo clínico do Medcin Instituto da Pele, em São Paulo, realizado durante dois meses, comprova que a ingestão diária de colágeno hidrolisado retarda o envelhecimento da pele e promove a hidratação, a firmeza e a elasticidade, características importantes para manutenção e integridade do tecido.
No estudo foram formados três grupos de mulheres entre 35 e 65 anos que participaram de um teste cego, por um período de 60 dias. Cada grupo recebeu diferentes dosagens diárias de Colágeno Hidrolisado Gelita®, sempre adicionado a um suco em pó comercial. O primeiro grupo recebeu 2 g de colágeno hidrolisado/dia, o segundo 5 g/dia e o terceiro apenas carboidrato (placebo).
Foram realizadas avaliações clínicas instrumentais no primeiro e último dia de pesquisa e, também, avaliações subjetivas, nos 30 e 60 dias. Foram considerados como parâmetros hidratação, firmeza e elasticidade, além de uma avaliação global do grau de envelhecimento facial. Para a análise subjetiva, todas as participantes responderam a um questionário padrão, no qual descreveram os sinais que observaram ou não com o tratamento.
A ingestão de 2g de colágeno hidrolisado, uma vez ao dia, proporcionou aumento em firmeza de 4,2% e, em elasticidade, de 8,5%. Para o grupo que consumiu 5g diárias de colágeno hidrolisado, tanto na análise clínica como na subjetiva, os resultados foram ainda melhores. Houve bom percentual de hidratação (17%) e números mais expressivos para a firmeza e elasticidade facial (5,5% e 10%, respectivamente).
O estudo concluiu, ao comparar os resultados obtidos na hidratação, firmeza e elasticidade, que o Colágeno Hidrolisado Gelita® apresenta grande potencial para os cuidados com a pele, por meio da ingestão de bebida com o produto, em uma única dose diária, e que o maior tempo de ingestão do produto pode levar a resultados ainda mais positivos.
O colágeno hidrolisado apresenta uma ampla variedade de aminoácidos, incluindo todos aqueles que são essenciais. A forma hidrolisada é resultante da quebra da proteína, o que torna os aminoácidos mais biodisponíveis, facilitando a absorção pelo organismo.

Consumo de grãos previne e trata o diabetes causado pela alimentação e obesidade

O consumo regular de grãos integrais reduz de 20% a 40% as chances de desenvolver o diabetes tipo 2, que tem causas relacionadas à má alimentação e à obesidade --e que, nos últimos anos, vem se tornando uma epidemia global. Os grãos contêm fibras e magnésio, e seu consumo ajuda a controlar a glicemia de diabéticos tipo 2, inclusive permitindo a redução da quantidade de medicamentos necessários ao tratamento.

As informações são do livro "A Dieta Milagrosa dos Grãos", da Publifolha. O volume oferece um programa alimentar baseado em grãos integrais que ajuda a emagrecer e traz benefícios à saúde comprovados cientificamente como redução da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do risco de doenças como o diabetes.

* Saiba mais: livro traz programa alimentar para perder peso e melhorar a saúde

Está comprovado, por exemplo, que as dietas ricas em trigo-sarraceno, milho e aveia colaboram para o controle do diabetes tipo 2. O pão feito das sementes de trigo sarraceno diminui o nível de glicose no sangue e melhora a produção de insulina pelo pâncreas após as refeições.

Leia abaixo trecho do livro sobre como o consumo de grãos integrais pode beneficiar na prevenção e controle do diabetes tipo 2.

*

Diabetes Tipo 2

O diabetes é definido pelo aumento anormal do nível basal de açúcar ou glicose no sangue. Os tipos mais comuns de diabetes são o 1 e o 2. O tipo 1 se desenvolve subitamente devido a uma reação auto-imune. Os diabéticos do tipo 1 não conseguem produzir insulina. O tipo 2, influenciado pela alimentação e pela obesidade, se desenvolve ao longo do tempo. Infelizmente, ele vem se tornando uma epidemia global, mas o consumo regular de grãos integrais pode ajudar a preveni-lo.

Quem está em risco?
O diabetes tipo 1 geralmente surge na infância e por isso costumava ser chamado de diabetes juvenil. O tipo 2, por outro lado, está relacionado ao excesso de produção de insulina decorrente do pouco efeito da ação deste hormônio no organismo. Ele é muito mais comum em pessoas com sobrepeso ou obesas. Embora o tipo 2 já tenha sido chamado de diabetes adulto, hoje é diagnosticado até mesmo em crianças com menos de 10 anos.

Pré-condições para o diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 não surge da noite para o dia. Antes de aparecer a doença, quase sempre as pessoas desenvolvem o "pré-diabetes" ou "intolerância glicêmica" - quadro em que o corpo se torna pouco capaz de absorver os carboidratos ingeridos (especialmente os açúcares simples) e desenvolve resistência à insulina. Essas anormalidades acabam levando ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. O consumo de grãos integrais pode interferir tanto na intolerância glicêmica quanto na resistência à insulina e desempenhar um papel importante no tratamento e na prevenção do diabetes.

A fibra e o controle das taxas de açúcar no sangue
A relação entre as fibras presentes nos grãos integrais e o controle da glicemia não é um conceito novo. Já em 1970, a "hipótese da fibra" de Denis Burkitt e Hugh Trowell apresentou o efeito benéfico do consumo de fibras na prevenção do diabetes tipo 2. Em um artigo datado de 1979, James Anderson (outro defensor dessa hipótese) descreveu a importância das fibras para o organismo. Desde então, centenas de pesquisas examinaram outras "hipóteses da fibra" e comprovaram diversos benefícios que antes eram apenas hipotéticos. O mecanismo exato de como essas fibras afetam o corpo ainda está em estudo, mas, em geral, as pesquisas mostram uma redução de 20% a 40% do risco de diabetes entre os indivíduos que consomem grãos integrais.

Outro estudo demonstrou que as pessoas que mais consomem grãos integrais são as que apresentam menor nível de insulina em circulação e maior sensibilidade à insulina. Algumas pesquisas mostram que quanto maior o tamanho do grão, maior o tempo de sua digestão e mais lento o aumento do nível de glicose no sangue. Isso faz que haja menos insulina em circulação e aumenta (ou ajuda a manter) a sensibilidade do organismo à insulina.

Os grãos ricos em fibras solúveis, como aveia, centeio e cevada, mostraram-se mais eficientes no aumento da sensibilidade à insulina do que aqueles ricos em fibras insolúveis, como trigo integral e trigo-sarraceno. Outros grãos, como milho e arroz branco, não exerceram impacto relevante na sensibilização à insulina. Isso levou alguns pesquisadores a comparar os efeitos de grãos diversos, com quantidades diferentes de fibra.

Substituir o consumo de fibras insolúveis por solúveis pode baixar significativamente os níveis de açúcar e de colesterol no sangue. Para analisar diferentes tipos de fibra, mudou-se a dieta matinal de um grupo de diabéticos tipo 2: os cereais à base de arroz e milho foram trocados por cereais à base de trigo e aveia e um pouco de tanchagem (para aumentar ainda mais a quantidade de fibras insolúveis). Em três meses, os participantes apresentaram redução de triglicérides no sangue (tipo de gordura que aumenta na circulação quando comemos algo) e uma melhora nos níveis de HDL ("colesterol bom"). A conclusão foi que, à medida que o organismo desses diabéticos se adaptava à maior ingestão de fibras, o risco de desenvolver doenças cardíacas diminuiu.

Um efeito combinado
Além de ricos em fibras, os grãos integrais são uma fonte excelente de magnésio. Acredita-se que esse mineral seja fundamental para a prevenção e o tratamento do diabetes tipo 2. Portanto, ainda não se sabe se é a fibra ou o magnésio o fator positivo contra a doença. O mais provável é que seja uma combinação de ambos. Entretanto, podemos simplesmente usufruir dos grãos integrais, cujos efeitos estão comprovados.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Diabetes tipo 1 e tipo 2

O diabetes melito é um distúrbio metabólico caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue e alteração no metabolismo (funcionamento físico-químico dentro do organismo) das proteínas e gorduras. É uma doença crônica e tem um grande potencial de complicações. Entretanto, se for muito bem controlado durante toda a vida, as complicações são evitadas ou minimizadas e os diabéticos podem levar uma vida normal.

É dividido em diabetes tipo 1 e 2. O tipo 1 geralmente aparece em crianças e indivíduos jovens, na maior parte das vezes magros, com predisposição genética para desenvolver a doença. É causado por um processo auto-imune (quando nós desenvolvemos substâncias - anticorpos "anormais" - que destroem estruturas nossas que são normais) que leva à destruição de uma parte das células do pâncreas, o órgão produtor de insulina. Ou seja, as doenças auto-imunes ocorrem quando o organismo reconhece como estranho um ou mais órgãos e produz anticorpos para "atacá-los". Isso seria um descontrole do sistema de defesa.

O diabetes tipo 2 é bem mais comum e geralmente se manifesta em indivíduos mais velhos (acima de 40 anos) e obesos. Ao contrário do tipo 1, inicialmente estas pessoas possuem insulina, entretanto existe um mecanismo que impede que a insulina funcione direito. Não é uma doença hereditária (genética), mas existe uma alta associação familiar, maior que a do tipo 1, indicando predisposição genética. Os outros tipos de diabetes são o gestacional, isto é, aquele que é diagnosticado durante a gestação, e o diabetes relacionado ao uso de certos medicamentos, como corticóides, ou associado a doenças endócrinas, como por exemplo, acromegalia, hipertireoidismo, síndrome de cushing, ou doenças pancreáticas como a pancreatite e o câncer de pâncreas.

Sintomas do diabetes

O diabetes tipo 2 pode levar até dez anos para ser diagnosticado, pois o paciente, na maioria das vezes, permanece sem sintomas por muito tempo, e quando estes aparecem, podem demorar um longo período para incomodar o indivíduo e fazê-lo procurar o médico. No diabetes tipo 1 o surgimento da doença é mais agudo, isto é, os sinais são mais intensos, decorrentes da hiperglicemia causada pela rápida destruição das células produtoras de insulina.
Os principais sintomas do diabetes descontrolado são sede excessiva, aumento do apetite acompanhado de emagrecimento exagerado e aumento do volume e freqüência urinária, além de boca seca. Também é muito comum a pessoa dizer que acorda várias vezes durante a noite para urinar.

Como o médico diagnostica?

O exame ideal para diagnosticar o diabetes é o de glicemia, que mede as taxas de açúcar no sangue. Caso a pessoa tenha os sintomas de descontrole da doença, o teste não precisa ser feito em jejum, e se a glicemia for maior que 200 mg/dl o diagnóstico estará confirmado. Em pacientes sem sintomas, o diagnóstico é dado com duas glicemias de jejum (8 à 12 horas de jejum) maiores do que 126 mg/dl. Entretanto, a avaliação dos resultados das glicemias só pode ser feita pelo médico que está acompanhando o caso, pois alguns resultados que aparentemente indicariam que a pessoa é diabética podem não significar exatamente isto.

Complicações agudas

O bom controle da doença é a melhor forma de evitar as complicações de hiperglicemia (aumento da glicose) ou hipoglicemia (queda da glicose). Isto inclui, além do uso correto da medicação (insulina ou outros remédios), alimentação adequada, prática correta de atividades físicas, e, principalmente, saber identificar precocemente os sintomas de descompensação (quando a glicose está alta ou está baixa). Quando os níveis de glicose estão muito altos em pacientes com diabetes tipo 1, há risco de desenvolvimento de cetoacidose diabética, complicação grave que exige tratamento hospitalar, podendo levar ao coma. Os sintomas são os mesmos descritos anteriormente, associados também a vômitos, desidratação e mal estar geral.

No caso do diabetes tipo 2 também podem ocorrer complicações. Na maioria das vezes as pessoas desenvolvem o coma hiperosmolar, que é muito semelhante à cetoacidose em relação aos sintomas e tratamento. As principais diferenças são a hiperglicemia e desidratação, que tendem a ser mais intensas nas pessoas com o tipo 2. A hipoglicemia ocorre quando os níveis de glicemia diminuem muito ou de forma muito rápida. Os principais sintomas são tremor, tonteira, taquicardia, sudorese, sensação de fome e fraqueza. O tratamento deve ser a ingestão imediata de açúcar ou alimentos doces, como bala, biscoito, chocolate e outros.



Complicações crônicas

O diabetes é uma doença que se não for bem controlada pode produzir, ao longo dos anos, complicações graves e potencialmente fatais, como infarto do miocárdio, cegueira, impotência, derrame (acidente vascular cerebral), doença renal (nefropatia), úlcera nas pernas, e até mesmo amputação de membros. A única forma de evitar o desenvolvimento destas complicações é manter sempre um controle adequado da doença. Atualmente o diabetes é a principal causa de cegueira entre pessoas de 20 a 74 anos. Sabe-se ainda que os diabéticos têm duas vezes mais chances de desenvolver infarto do miocárdio e derrame, 17 vezes mais chances de desenvolver nefropatia, e 40 vezes mais chances de sofrer amputações.

Formas de prevenção

Infelizmente ainda não se descobriu uma forma para evitar o aparecimento do diabetes tipo 1. Já em relação ao diabetes tipo 2, como ele está associado na maioria das vezes à obesidade; a manutenção do peso ideal, dieta adequada evitando a ingestão excessiva de açúcar e gorduras, e prática de atividade física regular, podem prevenir ou retardar o aparecimento da doença.

Como proceder quando se descobre que está diabético?

A pessoa diabética deve procurar orientação médica imediatamente para obter um controle ideal da doença. Se for o diabete tipo 2, deve iniciar logo que possível uma avaliação clínica e laboratorial para as possíveis complicações crônicas (nefropatia, retinopatia). Todo diabético bem controlado deve fazer pelo menos dosagem de glicemia e hemoglobina glicosilada (que reflete o controle glicêmico dos últimos três meses) no mínimo três vezes por ano. Este intervalo deverá ser menor em pacientes descontrolados.

É verdade que os diabéticos e seus familiares sempre se deparam com uma realidade inexorável: a de que o diabetes é uma condição crônica e irá acompanhar o diabético e o resto da família por todos os seus dias.

Saber que é diabético desde pequeno e compreender que do controle da glicemia depende sua qualidade de vida é difícil e penoso. Para os pais existe um período de aceitação a esta dura realidade, o que é absolutamente compreensível ("como dói ver meu filho ser o único em sua classe sem comer doces e balas") . Por outro lado, a descoberta do diabetes em pessoas com mais idade é igualmente complicado, pois seu controle interfere em hábitos alimentares adquiridos.

Parece que uma das maiores benesses que se pode obter é aceitar esta condição de cronicidade. Se sou diabético ou se meu filho é diabético, meu maior trunfo é aceitar isto ao invés de procurar curas milagrosas para algo impossível. Desde pequeno, saber controlar a glicemia, lidar com seringas, insulina, dietas, outros remédios e restrições é tarefa que envolve trabalho, investimento e força de vontade. A experiência de diabéticos e médicos mostra que a troca de informações entre os pacientes e os grupos de discussão ajuda individualmente não só em termos de informação, mas principalmente no suporte psicológico.

Por fim, a relação do diabético com seu médico deve estar baseada na compreensão e confiança, e esta é uma relação que provavelmente irá influir no comportamento desta pessoa pelo resto de sua vida. Para a sociedade e para cada homem, a marca de uma doença crônica pode se transformar de um peso absurdo em uma tarefa produtiva.


Fonte: Medscape

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Estudo determina nível de açúcar ideal para diabético


Um índice glicêmico de 6,5% reduz em até 30% as complicações renais provocadas por tipo 2 da doença

Fabiana Cimieri, RIO

Um dos estudos mais amplos já realizados no mundo sobre diabete tipo 2 concluiu que a intensificação do tratamento para manter em 6,5% o nível de açúcar no sangue (índice glicêmico) é uma forma eficaz de reduzir em até 30% as complicações renais provocadas pela doença....Leia mais

Dieta de países do Mediterrâneo pode diminuir riscos de diabetes


TVNet

Globo
Adotar a dieta mediterrânea — rica em azeite de oliva, grãos, frutas, nozes, vegetais e peixe, e fraca em carnes e laticínios — pode reduzir o risco de diabetes. Cientistas acompanharam 13.380 universitários espanhóis saudáveis por uma média de quatro ...
Depressão pode desencadear diabetes, aponta pesquisa Folha Online
Dieta mediterrânea reduz riscos de diabetes TVNet
todos os 5 relacionados »

terça-feira, 17 de junho de 2008

Cérebros de homossexuais são similares aos do sexo oposto


AFP


Correio da Bahia
WASHINGTON - Cientistas suecos descobriram que o cérebro dos homossexuais é parecido com o de pessoas do sexo oposto ao de sua orientação, segundo um artigo publicado ontem pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences. ...
Cérebro de homens gays é igual ao das mulheres heterossexuais, diz ... O Globo Online
Cérebro dos homossexuais se parece com do sexo oposto, segundo estudo AFP
veja on-line (Assinatura) - Estadão
todos os 16 relacionados »

segunda-feira, 16 de junho de 2008

DIABETES E AS PLANTAS


É muito comum, no Brasil, a utilização de plantas e ervas no tratamento de diversas doenças, principalmente no interior. Por indicação de vizinhos e "comadres", ingere-se uma enorme variedade de chás, xaropes e garrafadas, a transmissão desse conhecimento empírico, através das gerações, com raiz, provavelmente, na tradição dos índios e dos escravos, merece apenas uma tímida curiosidade da ciência, fazendo com que pouco se saiba da verdadeira ação destes preparados. Com o diabetes não é diferente, tornando necessário a discriminação das substâncias que, verdadeiramente, tem uma ação efetiva como coadjuvante no tratamento. Isso quer dizer que, o tratamento com ervas não substitue a necessidade de acompanhamento por um profissional de saúde, mas exige que esse profissional não o subestime e tenha ciência de sua ação. Vamos listar as plantas mais utilizadas no tratamento do diabetes, acrescentando a seguinte informação:


Jambolão (Eugenia jambolana Lam) também conhecido como jamelão ou jambul. Originária da Índia, a árvore pode atingir até 10 metros de altura, com muitos galhos. Folhas lisas e brilhantes, flores brancas ou cremes, frutos pequenos, ovóides de cor roxa, quando maduros. Polpa carnosa envolvendo uma semente. Macerado de 0,5 a 1 grama de sementes secas em um copo (200ml) de água fria, duas a tres vezes ao dia; ou 2 gotas do suco obtido de sementes esmagadas, dissolvidas em um pouco de água, tres vezes ao dia. É comprovada em estudos, a redução do açúcar urinário.


Pata-de-vaca (Bauhinia candicans) também conhecida por unha-de-vaca, unha-de-boi, mororó, casca-de-vaca, bauínia, unha-de-anta, capa-bode, pé-de-boi, casco-de-burro ou unha-de-veado. A árvore mede de 5 a 9 metros de altura, requer solo fértil para se desenvolver e é encontrada com facilidade no sul do Brasil, à beira das estradas. Sua atividade hipoglicemiante foi estudada, pela primeira vez, em 1929, e doze anos depois, foi identificado seu princípio ativo. Em 1984, descobriu-se sua atividade reguladora da diurese. Usa-se o chá de suas folhas, preparado com 1 grama de folha seca para cada 250ml de água fervente. Toma-se uma xícara tres vezes ao dia. É hipoglicemiante e diurético, e o princípio ativo é uma glicoproteína.


Melão-de-São Caetano (Momordica charantia) também conhecido como erva-de-lavadeira, fruta-de-cobra, erva-de-são-vicente ou erva-de-são-caetano. É uma trepadeira de belo aspecto, com frutos amarelo-dourados, e é encontrada em vários estados brasileiros. Utiliza-se o sumo e o pó do fruto, que possuem ação hipoglicemiante, graças à presença de um polipeptídeo. Existem controvérsias a respeito de uma possível toxicidade com o uso prolongado.


Stévia (Stevia rebaudiana Bert.) é um arbusto perene, que pode alcançar um metro de altura e é facilmente encontrado, em toda a América do Sul. É utilizada como substituto do açúcar, graças a seu poder adoçante, 300 vezes maior que o do açúcar comum. Existem ainda estudos recentes (1986 e 1991), que trazem a confirmação do aumento da tolerância à glicose, em indivíduos diabéticos e normais, e de um efeito hipoglicemiante e hipotensor provocado por alguns dos glicosídeos presentes na planta.


Pedra Ume Caá (Myrcia salicifolia, Myrcia uniflorus) também conhecida como insulina vegetal. É um arbusto de médio porte, que cresce nas regiões mais secas da Amazônia e em outra partes do Brasil. Possue pequenas folhas verdes e flores vermelho-alaranjadas. Estudos comprovam sua ação hipoglicemiante, produzida pela melhoria dos parâmetros metabólicos da utilização da glicose. Foi demonstrada também a queda dos níveis de insulina no plasma. O chá, produzido pela decocção de suas folhas, é a forma de uso mais utilizada.

domingo, 15 de junho de 2008

Para vencer o câncer de mama


Maira Caleffi, presidente do Instituto da Mama do RS (IMAMA)


A desinformação está matando muitas mulheres no Rio Grande do Sul. Por não fazerem seus exames de rotina e por não tomarem para si a responsabilidade por sua saúde, as gaúchas estão no topo da lista de mortalidade por câncer de mama no País, atrás apenas das cariocas. Em 2008, nosso Estado terá mais de 4,4 mil novos casos de câncer de mama, de acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Mais grave ainda é o caso de Porto Alegre - a capital é a cidade com maior mortalidade por câncer de mama do País.

Por que tantas mortes se as chances de cura são tão grandes? Para quem não sabe, o câncer de mama é curável em 95% dos casos, se detectado precocemente. O que ocorre é que nossa população desconhece o assunto. Nossas mulheres não estão mobilizadas para o cuidado com sua saúde. Nossos profissionais têm pouca formação para fazer o diagnóstico diferencial entre as patologias mamárias e dificuldade para aplicar um tratamento adequado.

Somado a isso, temos os problemas crônicos que atingem a saúde pública no Brasil. As cotas de mamografias do Sistema Único de Saúde (SUS) são insuficientes para a demanda da população e muitos dos equipamentos usados são de qualidade insatisfatória. Em termos de políticas públicas, temos carência de programas de detecção precoce. Problemas como esses fazem com que o índice de mortalidade pela doença, no Rio Grande do Sul, seja de 18%. É um número absurdo para uma doença curável. Só é compreensível quando constatamos que 49,7% das mulheres acima de 50 anos no País nunca fizeram mamografia em suas vidas.

Em 2006, a neoplasia de mama foi responsável pela morte de 16,9% de mulheres que tiveram câncer em Porto Alegre, de acordo com dados epidemiológicos da Prefeitura Municipal. Sabemos, é claro, que os Estados que apresentam os maiores índices do País são, também, aqueles que mais investem em registro. Em outros Estados de mais baixas taxas, talvez não haja um registro de todos os casos ou as mulheres morram de outras doenças antes de atingirem faixas de risco para o câncer de mama, cuja incidência é maior com o avanço da idade.

A medicina já avançou o suficiente para oferecer cura quando se faz o diagnóstico precoce, com uma vida sem mutilação e resultado estético excelente. O que falta, então, para as descobertas científicas se tornarem realidade na prática? Interesse do poder público? Atitude da sociedade civil?

Seja legal com voce mesma, nao espere ter alguma coisa para procurar um médico. Nao leia e escreva sobre cancer de mama somente durante a blogagem coletiva. Faça sua parte, cumpra a sua obrigaçao e faca exames de rotina porque o câncer de mama pode se espalhar para outras partes do corpo entao é muito importante detectá-lo o quanto antes nos estágios iniciais, aumentado assim, as chances de tratamento não agressivo e de cura.

Abdômen sarado sem abdominal

Se você odeia fazer esse exercício, mas quer uma barriga sequinha, o truque é combinar aeróbico e localizado. E o efeito surge em apenas 1 mês
Flavia Galembeck
Fotos: Caio Mello
Imagine ter uma barriguinha igual à da apresentadora Adriane Galisteu... Bom, né? Mas para chegar lá é preciso pagar nada menos do que 400 abdominais todo santo dia, como faz a estrela. Está fora dessa? Calma, antes de desistir do sonho do corpo perfeito só porque não suporta o exercício, temos uma boa solução para o seu caso: uma série que alterna localizados e aeróbicos.....Leia mais

Adeus, pneus

Para mandar embora a gordura localizada que insiste em estacionar na sua cintura, siga a série de exercícios e veja os resultados em um mês e meio

Por Vladimir Maluf
Fotos: Caio Melo

A gordura abdominal, mais que inimiga da estética, é um significativo risco à saúde e deve ser eliminada já. A série de exercícios que você vai conferir ajuda a combater os pneus, sem sair de casa.....Leia mais

Novíssima: Dieta francesa


A fórmula é dividida em quatro etapas e garante resultado prolongado. Conheça a verdadeira dieta emagrecedora das francesas

Por Layla Marques
Você já tentou todos os tipos de dietas e nunca conseguiu emagrecer? Tentou cortar os carboidratos, aderiu aos chás e shakes e não alcançou o resultado esperado? Pois bem, se você estiver disposta a começar um novo tratamento, o médico francês Pierre Dukan, autor do livro "Eu não consigo emagrecer - A verdadeira dieta das francesas", que está sendo lançado no Brasil, apresenta uma nova fórmula emagrecedora: o Plano Protal.....Leia mais

Afine sem se mexer

O exercício isométrico traz resultados que poucos oferecem: não aumenta medidas, tonifica e fortalece a musculatura. Mas é preciso um tempo de adaptação antes de iniciar a isometria. Aprenda!

Por Vladimir Maluf
Os isométricos são exercícios nos quais você mantém o corpo parado por 15 segundos em uma certa posição. Os isotônicos são nossos já conhecidos, feitos com movimento, com ou sem pesos. A isometria é benéfica para o emagrecimento, porém é preciso se preparar um pouco antes de encará-la. Após ler as precauções, confira o programa e não deixe de respeitar a fase de adaptação. Veja a série preparada pela coordenadora técnica, Patrícia de Avila, da Academia Runner, de São Paulo.

Precauções
- Os exercícios isométricos não são recomendados para hipertensos ou pessoas com problemas cardiovasculares....Leia mais

11 dicas para você parar de fingir que malha

Ir à academia não está dando resultados? Veja se você não está mentindo para si mesma e abra o olho se quiser perder peso de verdade!


Por Vladimir Maluf

1. Faça amigos na academia, mas não vá para bater papo. Conversar no local onde você malha é importante para não tornar sua rotina maçante. Mas deixe para fazer isso depois de cumprir sua meta diária.

2. Pare de adiar as tarefas que você não gosta. Aquela história de que hoje você não vai fazer 30 minutos de esteira, mas amanhã compensa fazendo uma hora, é mentira. Se não fez hoje, amanhã não fará de novo. Assim , você acaba desistindo.
Leia mais

Dieta econômica


Fonte valiosa de sais minerais, antioxidantes e vitaminas, cascas, talos e folhas rendem receitas deliciosas. Confira o sabor neste cardápio que emagrece até 5 kg em um mês

Por Mariana Viktor
Aproveita dos os benefícios dos alimentos naturais para fazer receitas gostosas e ainda emagrecer. Preparamos um cardápio econômico e muito saudável, que vai te ajudar a detonar 5 kg em um mês. Além do cardápio, ensinamos, também, as receitas. Clique e confira como fazer.
Vamos ou cardápio? Veja as opções para todas as refeições do dia e escolha qual delas você prefere. Siga direitinho as indicações de quantidades e não escolha duas opções do mesmo grupo, senão, não resolve nada. Ao lado dos pratos mais incomuns, está o link para a página de receitas.


Café da manhã

- 1 copo (200 ml) de suco feito com 2 pedaços de casca bem lavada de mamão (sem agrotóxico), 1 laranja, 2 col. (sopa) de limão, água e adoçante - 2 fatias de pão integral light 1 col. (chá) de margarina light com ou sem sal - ½ papaia
OU....Leia mais

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Saúde lança mais uma campanha no dia dos namorados


Jornal Cidade - Rio Claro

Paraiba.com.br
A Secretaria de Saúde do Estado, por meio Gerência Operacional das DST/AIDS lança nesta quinta-feira mais uma campanha educativa de promoção ao sexo seguro para a prevenção das DST/Aids e da gravidez não planejada. A apresentação da campanha à imprensa ...
Casos de aids seguem em queda em São Paulo, mostra Último Segundo
SMS desenvolve campanha de prevenção no Dia dos Namorados Jornal Agora
Alemtemporeal - Rádio Criciuma - Agência de Notícias da Aids - @ Hora
todos os 15 relacionados »

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Cientistas americanos descobrem que ácidos podem deter ataques epilépticos


da Efe, em Londres 08/06/2008 - 14h02

A ativação de certas moléculas do cérebro sensíveis aos ácidos pode interromper os ataques epilépticos graves, segundo um estudo divulgado hoje pela revista "Nature Neuroscience".

A maioria dos ataques epilépticos acaba espontaneamente e, até agora, ninguém conhecia que mecanismos moleculares os faziam terminar.

No entanto, cientistas da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, descobriram que a acidose no cérebro - alta concentração de ácido - interrompe os ataques e, portanto, pára a atividade epiléptica.

O pesquisador John Wemmie e sua equipe explicam que um tipo de canal iônico sensível a ácidos (ASIC), os ASIC1a, estão envolvidos nos ataques epilépticos.

Esse tipo de canal iônico, presente na membrana das células cerebrais, é extremamente sensível ao pH extracelular e regula a irritabilidade neuronal.

Os cientistas afirmam que a acidose pode ativar esse canal, o que interromperia os ataques epilépticos.

Para provar essa hipótese, os cientistas induziram ataques desse tipo em ratos de laboratório que não tinham canais iônicos ASIC1a e em outros que os tinham.

Os indivíduos dos dois grupos inalaram CO2, conhecido por diminuir o pH cerebral e inibir os ataques, mas as convulsões só foram interrompidas nos ratos que tinham os canais iônicos ativos.

Aqueles que não contavam com esses canais sofreram graves convulsões e muitos ratos morreram em conseqüência desses ataques.

A experiência indica que os canais iônicos desempenham um papel importante para pôr fim a um ataque epiléptico ao encurtar sua duração e evitar seu agravamento.

Segundo os pesquisadores, a descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a epilepsia, uma doença complexa e difícil de ser controlada.

66 mil esperam por transplante no país


Diário de Santa Maria (Assinatura)


Diário Gaúcho (Assinatura)
O Brasil tem uma lista de espera de 66 mil pacientes que precisam de algum tipo de transplante e apenas 15 mil operações desse tipo são feitas anualmente. Segundo reportagem da Agência Brasil, a informação é do coordenador nacional do Sistema de ...
Transplantes nos EUA: como funcionam? Diário de Santa Maria (Assinatura)
Agilidade em transplantes leva pacientes a outros Estados O Diário do Norte do Paraná (Assinatura)
todos os 3 relacionados »

domingo, 8 de junho de 2008

Estudo mostra que redução de serotonina afeta raiva

Agencia Estado 06/06/2008
Pessoas saudáveis, submetidas a uma redução do nível de serotonina, têm dificuldade para resistir à raiva quando se sentem injustiçadas, mostra estudo publicado ontem no site da revista Science. ?O achado é bastante significativo e tem implicações clínicas?, diz o pesquisador Frederico Graeff, da Universidade de São Paulo (USP).

Para realizar a pesquisa, cientistas dos EUA e Reino Unido recrutaram 20 voluntários saudáveis. Controlando a dieta dos participantes, os pesquisadores fizeram com que alguns ficassem com falta do aminoácido triptofano - essencial para a produção da serotonina -, enquanto outros mantiveram níveis normais do nutriente. Os pesquisadores deram aos voluntários uma bebida, sendo algumas doses com o aminoácido e outras sem.

Depois da manipulação do nível de triptofano, ambos os grupos tomaram parte em um jogo chamado ultimato, no qual poderiam aceitar ou rejeitar propostas de divisão de um prêmio em dinheiro. Cada participante poderia receber uma oferta de 45% do total em jogo (partilha justa), 30% (injusta) ou 20% (muito injusta). Os voluntários com redução de serotonina rejeitaram quase 90% das ofertas muito injustas (contra 70% dos jogadores com triptofano normal) e 70% das injustas (contra 50%).

?O resultado indica que houve efeito específico sobre a reação à injustiça?, diz Graeff. ?Isso sugere perda de controle, sobre a emoção da raiva?. O psiquiatra lembra que a falta de triptofano não costuma afetar o humor de pessoas saudáveis, embora possa reverter o efeito de alguns antidepressivos. O artigo aponta uma semelhança entre o comportamento dos voluntários com falta de triptofano e o de vítimas de lesões no córtex pré-frontal ventral, uma região do cérebro ligada ao controle das emoções. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 7 de junho de 2008

Vitamina D

luz solarEsta vitamina pode se apresentar em duas formas principais: a vitamina D2 ou ergocalciferol e a vitamina D3, também chamada de colecalciferol. Ambas as formas são encontradas em mamíferos. Pesquisas tem demonstrado que o 7-desidrocolesterol presente na pele, quando irradiado pela luz solar se transforma em colecalciferol (vitamina D3). Sabemos agora que aquela substância é o precursor natural da vitamina D3 humana. Esta é a fonte principal de vitamina D, em uma dieta normal não suplementada, já que a maioria dos alimentos contém pouca ou nenhuma vitamina D. Uma pessoa adulta necessita de 2mg desta vitamina, ao dia. A falta dessa vitamina pode levar ao raquitismo, como ocore com certa freqüencia em populações que habitam regiões com inverno prolongado, com baixa incidência de luz solar. A vitamina D pode ser arnmazenada no fígado numa dose suficiente para algumas semanas. A ingestão excessiva desta vitamina também provoca o enfraquecimento dos ossos, como a vitamina A. Isto sugere que ambas as vitaminas tem papel importante no transporte biológico e na deposição de cálcio.

Fonte: óleo de fígado de peixes fígado, leite e derivados, gema de ovos.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Alergias





São reações exageradas que o organismo sofre quando entra em contato com determinadas substâncias (alérgenos), mesmo em quantidades pequenas.

25% da população sofre de alergia. As alergias mais comuns são: asma (ou bronquite alérgica ou bronquite asmática), rinite alérgica e as alergias cutâneas. veja foto

Por que identificar a causa (alérgeno) ?

Geralmente não é fácil, porém é fundamental para o sucesso do tratamento a identificação das substâncias que causam a alergia.

Por isso, é importante prestar a atenção nas condições ambientais, alimentos consumidos, remédios ingeridos, inalação de produtos químicos, cosméticos, artigos de higiene pessoal e vestuário. veja foto

Como identificar a causa ?

Em primeiro lugar deve-se consultar um médico especialista em alergia e através de suas observações e da experiência do profissional é possível detectar a causa. Em seguida, após a avaliação clínica, é necessário alguns exames complementares, dependendo do diagnóstico clínico. veja foto

Principais exames utilizados em Alergia:

* Testes alérgicos de leitura imediata (resultado em 15 a 20 minutos).
* Testes intradérmicos
* Teste de provocação
* Teste de contato (resultado em 72 horas).
* Exame de sangue (dosagem da imunoglobulina E total e específica).
* Dieta de exclusão e reintrodução (teste de provocação oral).


Dicas Importantes:

Casa aberta, arejada e ensolarada.

Limpeza diária dos cômodos sem levantar pó.

Abrir todos os dias os armários para ensolarar e desumidificar.

Colchões e travesseiros devem necessariamente ser encapados: são os artigos que mais contém ácaros.

Tire do quarto tudo o que acumula pó, como bichinhos de pelúcia, almofadas, pufs, tapetes, etc.

As roupas que não estão sendo usadas devem ser guardadas em sacos de plástico, durante o verão, depois de lavadas e secas ao sol. Por exemplo, cobertores, malhas, edredons, moletons, etc.

Não fume dentro de casa. Não fume na presença de crianças.

Adolescentes que bebem demais podem ter sua memória prejudicada.




Cientistas britânicos das universidades de Northumbria e Keele apresentaram pesquisa na conferência da British Psychological Society, na qual afirmam que jovens que bebem grandes quantidades de bebidas alcoólicas podem ter problemas de memória, já que seu cérebro está em desenvolvimento. Os efeitos do álcool na memória são imediatos e podem permanecer em longo prazo.

Na pesquisa, adolescentes na faixa etária dos 17 aos 19 anos, passaram por testes de memória, divididos em dois grupos. O primeiro grupo era formado por jovens que ingeriam, em média, 15 unidades de álcool em uma só noite, o equivalente a 11 doses de uísque, duas vezes por semana. O segundo grupo reuniu adolescentes que não bebiam exageradamente.

Os testes aconteceram no período de três a quatro dias após o último porre. Só assim, seus organismos estariam livres do álcool. "Os jovens que bebem em excesso se lembraram de 30% menos itens, uma diferença significativa" afirmou o pesquisador Thomas Heffernan.

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento - http://www.saudeemmovimento.com.br:80/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=2597

Sexta-feira, 4 de Abril de 2008

Recusar comida sólida


por equipe Pais&FIlhos





Bebo porque é líquido, se fosse sólido... não comeria! Passar da mamadeira para as primeiras papinhas e, depois, para a comida do dia-a-dia pode ser um processo complicado. Mudar nem sempre é fácil, mastigar dá trabalho, a criança resiste, dá canseira etc. Só que tem pais que se deixam abater na primeira sopinha cuspida. Tem gente que bate os legumes, põe na mamadeira e dá para a criança enquanto ela dorme. Para vencer o vício, tem de ter paciência e persistir. Em vez de bater a comida no liquidificador, amasse os legumes separadamente, para a criança ir conhecendo cada sabor e sentindo a textura. Siga a orientação do pediatra e respeite o desenvolvimento do seu filho: não adianta dar bife para uma criança que não tem capacidade de mastigá-lo... E resista: nada de substituir o almoço por mamadeira, por favor. Com o tempo, seu filho passa a comer tudo bem mastigadinho.

CONSULTORIA: ELAINE OCCHIALINI, NUTRICIONISTA, MÃE DE VICTÓRIA, GIOVANNA, MARCO ANTONIO E JULIANNA. M.OCCHIALINI@UOL.COM.BR

Teste antecipa diagnóstico de câncer pulmonar em fumante


Bondenews

Folha Online
Um teste molecular de sangue poderá identificar precocemente casos de câncer de pulmão em fumantes, revela um estudo divulgado ontem no maior congresso de câncer do mundo, que acontece em Chicago (Estados Unidos). O fato está em reportagem de Cláudia ...
Antiinflamatório Celebrex pode impedir o câncer de pulmão AFP
todos os 5 relacionados »

Campanha Nacional de Multivacinação acontece dia 14 em todo Brasil


Bom Dia Sorocaba

Portal Amazônia
PALMAS - A Secretaria de Estado da Saúde- Sesau, por meio da Coordenação Estadual de Imunização, se prepara para a Campanha Nacional de Multivacinação, que acontece dia 14, em todo o Brasil. O Ministério da Saúde enviou para o Estado 300 mil doses da ...
Campanha Nacional de Vacinação Em Sergipe
Campanha de vacinação contra poliomielite será lançada dia 12 de junho O Documento
Paraiba.com.br - Bom Dia Bauru - Portal Novidade - Só Notícias
todos os 24 relacionados »

Estudos feitos com embrião são só uma "aposta", diz biólogo

EDUARDO GERAQUE
Da Folha de S.Paulo

Com a anuência do Supremo Tribunal Federal, o Brasil pode agora, enfim, "apostar" nos estudos com células-tronco embrionárias. Essa é perspectiva para grupos de pesquisa nacionais de biologia molecular, diz o neurocientista Stevens Rehen, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ele é um dos dois pesquisadores que tentam, dentro do país, cultivar células-tronco retiradas de embriões humanos.

Não há certeza ainda, porém, de que elas renderão novas terapias. "É uma aposta, mas uma aposta fundamentada. E pode ser que todo mundo dê com os burros n'água daqui a alguns anos", disse o pesquisador à Folha. De acordo com Rehen, depois de o Supremo ter validado a Lei de Biossegurança, o que vem agora chega até a "assustar", por ser muito novo.

"Mas a ciência avança assim. Que bom que podemos apostar nisso. O Brasil sempre fica a reboque, como ocorreu com o Projeto Genoma, quando entramos tarde no processo", diz o cientista, que calcula que o Brasil terá sua linhagem de células próprias em até dois anos.

O fato de as pesquisas com células embrionárias estarem liberadas para embriões congelados antes de 2005 traz um certo alívio, mas está muito longe de resolver o problema. Segundo o cientista carioca, esse material congelado há alguns anos, "falando friamente", não é o ideal. "Não quer dizer que seja impossível [retirar as células desses embriões], mas o desafio passa a ser maior".

Além das complicações intramuros na bancada dos laboratórios, diz Rehen, no campo político o Brasil tem de escolher um modelo estratégico que não desperdice recursos financeiros para gerar os insumos de pesquisa necessários.

"Não precisamos de 50 laboratórios no Brasil produzindo células-tronco embrionárias. Se tivermos um ou dois que gerem linhagens celulares suficientes para pesquisadores de qualquer parte do Brasil está bom", afirma. "Não dá para querer gerar um cultura de célula em cada esquina."

Em paralelo à ação orquestrada do governo, o neurocientista da UFRJ também defende uma postura diferente da própria comunidade científica.

Gente em falta

Para Rehen, os cientistas brasileiros precisam colaborar mais. "Não tem de ter sonegação de informação científica. É o momento de abrirmos as portas do laboratório para que mais pessoas possam trabalhar. Se não houver um esforço coletivo, nada vai avançar", diz.

O número relativamente reduzido de cientistas atualmente no Brasil, apesar de muitos dos biólogos serem bem qualificados, é outro gargalo que precisa ser resolvido, diz o neurocientista. Rehen trabalha especificamente tentando fazer com que o material celular embrionário possa ser diferenciado em neurônios. As células dele vieram dos EUA.

"O mais importante agora, também, é formar mais gente. Nem adianta fazer como a Califórnia, investir até US$ 3 bilhões em projetos de pesquisa, porque não teremos grupos para usar todos esses recursos".

Segundo Rehen, os R$ 21 milhões anunciados pelo governo federal para todos os estudos com células-tronco, inclusive as adultas, é razoável. "A idéia do trabalho em rede é boa porque permite investir com profissionalismo", diz.

Mesmo ainda sem muitos grupos envolvidos diretamente com as células-tronco embrionárias --projetos de ponta existem em locais como a UFRJ, USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)- o Brasil, segundo Rehen, não pode ser rotulado como atrasado. "Principalmente se formos comparar com todo o hemisfério Sul, com exceção da Austrália", diz.

O atraso em relação aos EUA e a alguns países da Europa, como a Inglaterra, é histórico, afirma o pesquisador.
No Reino Unido, por exemplo, a discussão nos tribunais também está mais avançada. A Corte, lá, acaba de liberar o uso de embriões híbridos, que têm material humano e de vaca. "Aqui nós estamos discutindo coisas anteriores ainda", diz Rehen, que já antecipa uma dor de cabeça legal que pode surgir no futuro para os ministros do STF resolverem.

"Imagine se nessas pesquisas com células reprogramáveis um material de pele se transformar em um espermatozóide. Será possível gerar um filho sem que o pai saiba, ou seja, a partir da pele de alguém."

No caso brasileiro, Rehen não tem dúvida de que o componente religioso e conservador surgiu nos debates do STF pois no imaginário coletivo existe uma ligação entre as células-tronco e o aborto. "Diretamente, não tem nada a ver."

Para resolver isso, diz o cientista da UFRJ, a solução é aumentar a cultura científica da população. "É mais uma questão de formação básica mesmo, que precisa melhorar."

Governo do AC usou cobaias humanas para estudar malária, diz ONG

MATHEUS PICHONELLI 03/06/2008 - 21h51
da Agência Folha
Uma associação do Rio de Janeiro entrou com ação na Justiça contra a União e o governo do Acre por considerar que houve uso de cobaias humanas em estudos sobre a malária no Estado.
Segundo a Abraspec (Associação Brasileira de Apoio e Proteção aos Sujeitos da Pesquisa Clínica), pessoas contratadas em 2003 pela Secretaria da Saúde do Acre foram expostas até 2007 a cerca de 300 picadas diárias do mosquito transmissor da malária, para colher o inseto e fazer os estudos sobre a doença.
A malária é uma doença infecciosa provocada por protozoário e transmitida pelo mosquito Anopheles. Entre os sintomas da doença, para a qual não há vacina, estão calafrios, suor, anemia e aumento do tamanho do baço e do fígado.
A entidade pede a condenação da União por suposta negligência. A ação ocorre após reportagem publicada, em maio, em um site noticioso local.
A Abraspec afirma que os agentes são tratados de maneira "indigna" e "degradante" e correm risco de morrer. Contesta também o uso de dinheiro público para esses estudos.
Um desses funcionários afirmou nesta terça-feira à Folha que ficava com as calças suspensas e pernas esticadas em lugares abertos, geralmente perto de rios, na região de Cruzeiro do Sul (AC) para atrair os mosquitos.
"Ficávamos com um tubo de sucção para puxar o mosquito quando pousava. Eu mesmo peguei malária oito vezes, e falavam que era normal", disse Marcílio Ferreira.
Nesta terça-feira, a Justiça Federal no Acre intimou o governo do Estado e a União a prestarem esclarecimentos em 72 horas.
Em nota, a Secretaria da Saúde negou o uso de "cobaias humanas". Disse que a captura de mosquitos transmissores é um procedimento de rotina. Segundo a pasta, técnicos são treinados para a obtenção de espécies de insetos quando pousam na pele, mas não há contato direto. Para isso são usados equipamentos, como fardas, para proteção.
Segundo a coordenação-geral do Programa Nacional de Controle da Malária, do Ministério da Saúde, a técnica de "isca humana" é recomendada por ser "mais direta e satisfatória".
O procurador da República no Acre Anselmo Lopes disse hoje que ainda não é possível afirmar se a técnica foi desenvolvida com segurança ou se a vida dos funcionários esteve em risco.
"Estamos recolhendo informações. Pessoas relatam que contraíram malária, mas não temos provas disso. Podemos pedir ajuda à Polícia Federal."
A AGU (Advocacia-Geral da União) informou ontem que ainda não havia sido intimada da ação.

Conteúdo de terceiros

O http://saudecanaldavida.blogspot.com/ sempre credita fonte em suas publicações quando estas têm como base conteúdos de terceiros, uma vez que não é do nosso interesse apropriar-se indevidamente de qualquer material produzido por profissionais ou empresas que não têm relação com o site. Entretanto, caso seja detentor de direito autoral sobre algo que foi publicado no saudecanaldavida e que tenha feito você e/ou sua empresa sentir-se lesados, ou mesmo deseje que tal não seja mostrado no site, entre em contato conosco (82 999541003 Zap) e solicite a retirada imediata.