Com o frio mais intenso é normal que a procura por esse tipo de especialidade aumente nos postos de Curitiba
Redação do Jornal do Estado
A volta do frio intenso fez com que, na semana passada, quase 25% das consultas feitas pela rede municipal de saúde fossem destinadas a pacientes com doenças respiratórias — a queixa que mais cresce quando a temperatura cai. A informação é do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, que também monitora semanalmente os motivos de comparecimento da população às unidades de atendimento da Prefeitura.
No período, o número de consultas para pacientes com problemas respiratórios chegou a 17.812, de um total de 71.698 atendimentos nas unidades de saúde da Prefeitura. “É um número normal, se considerarmos iguais períodos de anos anteriores, mas que sinalizam para alguns cuidados simples que as pessoas em geral precisam cultivar”, diz a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Lucimar Bozza Ferreira.
Os cuidados não implicam em novos hábitos, mas sim a manutenção de uma rotina alimentar e de prática física adequadas a cada faixa etária. “Se a pessoa se alimenta de maneira equilibrada durante o ano inteiro — seja criança, adulto jovem ou idoso — e pratica exercícios, tende a atravessar a estação de frio sem problemas e, o que é melhor, mantendo a rotina de prática esportiva ou qualquer atividade física. Por outro lado, se a dieta é pobre em vitaminas, o organismo pode ter carências que se apresentam na forma de doenças respiratórias”, explica Lucimar.
De especial, nessa época, segundo ela, apenas os agasalhos adequados à temperatura e pequenos cuidados ao sair de casa para a rua. Para quem costuma caminhar e pretende continuar com a atividade durante o frio, uma boa idéia é proteger o nariz com um lenço de algodão. A medida visa diminuir o impacto do ar frio. Outro detalhe é respirar sempre pelo nariz, que aquece o ar antes de ele chegar aos pulmões.
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