Com origem na Antiguidade, o microagulhamento foi desenvolvido quando médicos chineses espetavam o rosto dos doentes para extrair substâncias do organismo
O rolinho portátil reduz os sinais do tempo, mas pode provocar infecções na pele (Divulgação/VEJA)
Todos os anos, despontam “milagrosas” técnicas no combate às marcas do envelhecimento — de aplicações de lasers a cremes desenvolvidos em laboratórios de ponta. Agora, o procedimento que tem atraído centenas de mulheres e homens é uma técnica milenar, chamada de microagulhamento, que tem um mecanismo quase rudimentar. Com origem na Antiguidade, o microagulhamento foi desenvolvido quando os médicos chineses espetavam o rosto dos doentes com o objetivo de extrair substâncias do organismo. Com os anos, observaram que o método rejuvenescia a pele dos doentes.
Agora, com o procedimento moderno, agulhas muito finas, ainda menores que as utilizadas em injeções de insulina, são afixadas em um rolinho e furam a camada mais superficial da pele e alcançam a derme, estimulando a formação de colágeno e elastina. As lesões provocadas pelas agulhas causam um processo inflamatório na pele. O corpo reage, e causa a impressão visualmente agradável da tez rejuvenescida. Um estudo organizado pela empresa americana de cosméticos Beauty Bioscience precisou os resultados do microagulhamento: mulheres com idade entre 41 e 64 anos tiveram 30% das rugas reduzidas já na primeira sessão. Em clínicas, a sessão de microagulhamento dura cerca de dez minutos e custa em média 800 reais. O rolinho é uma promessa estética — até que surja a próxima.
Por Thaís Botelho
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