É importante que se tenha em mente que tanto quanto o tratamento, deve se dar atenção especial aos aspectos sociais da doença
O dia 23 de novembro marca no Brasil o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data, instituida por meio de lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi criada para estimular ações educativas e preventivas, além de promover debates com vistas a ampliar a divulgação dos avanços científicos no combate à doença e oferecer apoio as crianças com câncer e seus familiares. Anualmente o câncer no Brasil atinge entre 12 e 13 mil crianças.
Os números são considerados alarmantes em vista da grande possibilidade de cura da doença se diagnosticada precocemente. O que pouco se sabe também é que cerca de 60% dos casos são passíveis de cura por serem mais sensíveis aos tratamentos. Como isso não vem acontecendo, o câncer infantil representa hoje no País a terceira causa-morte de crianças entre um e 14 anos de idade, já que nem metade das vítimas com câncer chega aos centros multidisciplinares de tratamento da doença.
Não há dúvida de que a falta de informação tem contribuido muito para esse quadro. Mesmo porque, os cânceres nessa faixa etária podem vir a ser confundidos com outras doenças menos graves. O aparecimento de gânglios pode vir a ser um linfoma ou leucemia. A barriga volumosa, por sua vez, pode indicar um tumor no rim. A demora no diagnóstico faz aumentar a intensidade do tratamento e abre a possibilidade de seqüelas como amputações, perda da qualidade de vida e até o óbito.
Concretizado o diagnóstico positivo, todavia, é importante que se tenha em mente que tanto quanto o tratamento, deve se dar atenção especial aos aspectos sociais da doença. Nesse sentido, merece ser louvado o trabalho que diversos voluntários espalhados pelo País dedicam a causa em favor dos pacientes e familiares de crianças acometidas de câncer. É esse suporte psicossocial que muitas vezes salva vidas e assegura a força necessária às famílias e pessoas próximas das pequenas vítimas da doença.
Como muitas das famílias que enfrentam o problema são de origem humilde e tem que arcar com o tratamento se valendo de parcos recursos, o suporte pode ir muito além da questão social, incluindo ajuda através de doações as mais variadas. Cabe ainda por parte do corpo clínico que presta os atendimentos a esse público uma atenção especial. Felizmente, não tem faltado pessoas com espírito generoso no trato da questão. São essas mesmas pessoas que admitem serem recompensadas pelo trabalho realizado. Não no sentido material. Mas na maneira de encarar a vida após lidarem com esse tipo de problema.
Depoimentos de voluntários e profissionais de saúde que atuam com crianças com câncer, em geral, reconhecem que seus conceitos mudam. Aprendem com eles que a luta pela vida é superar obstáculos. É amadurecer.
É encarar a vida como se cada momento fosse único.
O dia 23 de novembro marca no Brasil o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data, instituida por meio de lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi criada para estimular ações educativas e preventivas, além de promover debates com vistas a ampliar a divulgação dos avanços científicos no combate à doença e oferecer apoio as crianças com câncer e seus familiares. Anualmente o câncer no Brasil atinge entre 12 e 13 mil crianças.
Os números são considerados alarmantes em vista da grande possibilidade de cura da doença se diagnosticada precocemente. O que pouco se sabe também é que cerca de 60% dos casos são passíveis de cura por serem mais sensíveis aos tratamentos. Como isso não vem acontecendo, o câncer infantil representa hoje no País a terceira causa-morte de crianças entre um e 14 anos de idade, já que nem metade das vítimas com câncer chega aos centros multidisciplinares de tratamento da doença.
Não há dúvida de que a falta de informação tem contribuido muito para esse quadro. Mesmo porque, os cânceres nessa faixa etária podem vir a ser confundidos com outras doenças menos graves. O aparecimento de gânglios pode vir a ser um linfoma ou leucemia. A barriga volumosa, por sua vez, pode indicar um tumor no rim. A demora no diagnóstico faz aumentar a intensidade do tratamento e abre a possibilidade de seqüelas como amputações, perda da qualidade de vida e até o óbito.
Concretizado o diagnóstico positivo, todavia, é importante que se tenha em mente que tanto quanto o tratamento, deve se dar atenção especial aos aspectos sociais da doença. Nesse sentido, merece ser louvado o trabalho que diversos voluntários espalhados pelo País dedicam a causa em favor dos pacientes e familiares de crianças acometidas de câncer. É esse suporte psicossocial que muitas vezes salva vidas e assegura a força necessária às famílias e pessoas próximas das pequenas vítimas da doença.
Como muitas das famílias que enfrentam o problema são de origem humilde e tem que arcar com o tratamento se valendo de parcos recursos, o suporte pode ir muito além da questão social, incluindo ajuda através de doações as mais variadas. Cabe ainda por parte do corpo clínico que presta os atendimentos a esse público uma atenção especial. Felizmente, não tem faltado pessoas com espírito generoso no trato da questão. São essas mesmas pessoas que admitem serem recompensadas pelo trabalho realizado. Não no sentido material. Mas na maneira de encarar a vida após lidarem com esse tipo de problema.
Depoimentos de voluntários e profissionais de saúde que atuam com crianças com câncer, em geral, reconhecem que seus conceitos mudam. Aprendem com eles que a luta pela vida é superar obstáculos. É amadurecer.
É encarar a vida como se cada momento fosse único.
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