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De acordo com o fisioterapeuta Felipe Nicodemos Semman, da clínica American Spinal Care, a dieta rápida provoca a perda de massa muscular, fator que estimula os problemas de coluna. “Os músculos ficam mais fracos e a sobrecarga nos ossos se torna maior”, explica. Esse efeito foi sentido pelo empresário Newton de Oliveira, 56 anos. Com uma dieta em que eliminou açúcar, farinha branca e álcool, emagreceu 8 quilos em menos de cinco meses. “Eu me senti muito bem, a dieta limpou meu organismo”, afirma. Tempos depois, porém, passou a sentir dores nas costas que foram diagnosticadas como hérnia de disco.
No caso das mulheres, o emagrecimento repentino pode levar à irregularidade ou à interrupção do ciclo menstrual, de acordo com o ginecologista Eduardo Slotnik, do Hospital Israelita Albert Einstein. A ausência da menstruação indica a baixa do hormônio estrógeno, que se torna mais ativo na presença da gordura.
Segundo o endocrinologista Amélio Fernando de Godoy Matos, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), a perda de massa magra ocorrida durante o emagrecimento rápido é desinteressante para a manutenção do próprio peso, já que a massa magra é a que mais gasta calorias. Matos observa, porém, que sob o aspecto psicológico, e não médico, o emagrecimento imediato pode ter um efeito importante na motivação. “Se o regime é muito lento, as pessoas acabam desanimando mesmo”.
(Com informações da Agência Estado)
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