sexta-feira, 30 de setembro de 2011

As principais origens da dor mamária

A dor mamária, também chamada de mastalgia, é a queixa mais comum em serviços de mastologia e importante motivo de consultas ao ginecologista, pois seu aparecimento preocupa e incomoda muitas mulheres. Acomete tanto mulheres jovens, na pré-menopausa, como também mulheres na menopausa.

Costumamos classificar a mastalgia como sendo cíclica ou não-cíclica. A dor de origem cíclica,é aquela que está relacionada com o ciclo menstrual, aparecendo geralmente no final e durando até o início do próximo ciclo. Este tipo de dor está relacionado com uma entidade denominada Alteração Funcional Benigna de Mama (AFBM), que antigamente era chamada de displasia mamária.

A Alteração Funcional Benigna de Mama não deve ser considerada uma doença, mas uma alteração no funcionamento da mama.

É decorrente de mudanças que se desenvolvem ao longo do ciclo menstrual por ação hormonal, refletem distúrbios do desenvolvimento e involução mamária.

Os principais achados na AFBM são dor mamária, formação de pequenos cistos bilaterais e aumento das mamas no mesmo período, refletindo para a mulher dor, nodulações, espessamentos em um determinado período do ciclo menstrual.

A dor mamária não-cíclica, que não está relacionada com o ciclo menstrual, deve ser classificada como sendo de origem mamária ou não-mamária. Na mastalgia de origem mamária, a nodularidade é menos freqüente do que nas mulheres portadoras da mastalgia de caráter cíclico.

As alterações que mais acontecem neste grupo são a ectasia ductal, a adenose esclerosante, as mastites entre outras. Essas doenças são específicas e cada uma deve ser tratada separadamente.

A mastalgia de origem não-mamária na verdade corresponde a uma dor referida na mama mas que é causada por outros órgãos. Pode-se originar em processos musculoesqueléticos, articulares, vasculares, alterações pleurais, digestivas e também por neurites, que são inflamações nos nervos.

Geralmente acontece apenas em uma mama e não bilateralmente como em alterações de origem hormonal. A ocorrência de dor mamária geralmente não está ligada ao câncer de mama, mas isso não exclui a existência do mesmo.

O fator psicológico é muito importante e está muito ligado à dor mamária, sendo importante no tratamento uma boa orientação nesse sentido. O tratamento deve começar com uma boa investigação da causa, que deve ser feito em consulta especializada, exame das mamas e eventuais exames complementares como mamografia e ultrassonografia se necessários. Sabendo-se a causa da dor o tratamento se torna na maioria das vezes simples, com bom resultado.

Por: Dr. Marcelo Philip Leonardo é especialista em mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia com formação no Instituto Nacional do Câncer (RJ) e Hospital Sírio Libanês (SP).
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Mantendo a forma com alimentação adequada

A procura de alimentos que possibilitem um melhor desempenho, ocorre desde o princípio da existência humana, quando surgiram os primeiros "atletas", os caçadores e guerreiros.

Na Grécia Antiga, era comum que os atletas participantes das Olimpíadas ingerissem grandes quantidades de carnes com o objetivo de aumentar a massa muscular e a força.

Atualmente já está claramente demonstrado que a nutrição afeta o desempenho físico e que, associado ao potencial genético e ao treinamento adequado, é um fator fundamental para o sucesso.

Nutrição durante o treino
Manter uma alimentação adequada durante o treinamento é uma das chaves para o sucesso nas competições.

O gasto energético na atividade física deve ser incluído no cálculo das necessidades energéticas, que levam em consideração também o metabolismo basal e a termogênese dos alimentos. Dependendo da intensidade e duração do treino a ingestão calórica necessária pode aumentar consideravelmente. As necessidades devem ser estimadas levando-se em consideração a modalidade praticada, duração e intensidade do treino.

A avaliação antropométrica, incluindo peso e medida das dobras cutâneas, permite a avaliação da evolução corporal, e o monitoramento das alterações decorrentes da ingestão alimentar e do treinamento.

Os macronutrientes devem estar em equilíbrio. Os carboidratos, o principal substrato energético do nosso organismo, devem contribuir com 60% - 70% das calorias totais. Sempre devem ser preferidas as opções integrais.

Apesar das necessidades protéicas estarem aumentadas durante a atividade física, essa necessidade é facilmente suprida através de uma alimentação equilibrada. Os lipídios devem completar o valor calórico diário, sem ultrapassar os 30% recomendados nos guias de prevenção de doenças cardiovasculares. Deve-se ainda equilibrar a ingestão de ácidos graxos mono, poli e insaturados.

O hábito de ingerir líquidos antes, durante e após a atividade deve ser introduzido e estimulado durante o treinamento, sempre em garrafas individuais e com válvulas.

Os horários das refeições e a seleção dos alimentos devem respeitar a disponibilidade do atleta.

Quando e o que comer antes do treino

A refeição que precede o treino deve:

Permitir que o estômago esteja relativamente vazio antes do início da atividade.

Prevenir ou minimizar alterações gastrintestinais.

Ajudar a prevenir a sensação de fome.

Ajudar a prevenir a sensação de fadiga.

Garantir o fornecimento adequado de energia (carboidratos).

Contribuir para um estado de hidratação adequado.

Em geral, uma alimentação sólida pode ser ingerida 3 - 4 horas antes da atividade, o que permite o esvaziamento gástrico quase total, ao mesmo tempo em que diminui a sensação de fome. Recomenda-se a seleção de uma refeição de fácil digestibilidade, com predominância de carboidratos e menor proporção de proteínas e gorduras.

Devem ser evitados:
Alimentos que causem flatulência, aumento da acidez estomacal, azia, como por exemplo, leguminosas, alguns tipos de hortaliças, alimentos muito fibrosos e muito condimentados.

Volume de alimentos que possa estimular a movimentação intestinal (peristaltismo) durante a atividade.

Alimentos com alta concentração de açúcar que podem retardar o esvaziamento gástrico ou criar um efeito osmótico reverso, aumentando o conteúdo de fluido do estômago e provocando náuseas e câimbras. Altas doses de frutose podem provocar diarréia.

Alimentos e preparações desconhecidas.

Alimentos que, por experiência individual de cada atleta, já tenham provocado algum mal estar ou alteração gástrica.

Refeições líquidas, preparadas a partir de fórmulas à base de carboidratos, podem substituir refeições sólidas pré-atividade. Em algumas situações pode ser uma opção mais vantajosa em relação à praticidade (menor tempo de preparo).

Cuidados especiais devem ser tomados em relação à hidratação.

Durante a atividade física
Manter a hidratação constante. Deixar a garrafinha próxima e habituar-se a ingerir água sempre que possível.

A utilização de bebidas acrescidas de carboidratos deve acontecer em eventos de longa duração ou alta intensidade ou caso o atleta participe de mais de um tipo de atividade.

Após a atividade física
Principais objetivos: hidratação e recuperação dos estoques de energia.

Imediatamente após o exercício, a enzima glicogênio-sintetase é ativada pela depleção dos estoques de glicogênio e é importante iniciar a reposição de carboidratos com o objetivo de repor esta reserva. É interessante ingerir uma fonte de carboidratos, que pode ser adicionado à água.

Hidratação
O principal objetivo da hidratação durante a atividade física é evitar que ocorra desequilíbrio hidroeletrolítico e as conseqüências da hipertermia. A água perdida durante a transpiração pode resultar em desidratação, levando à deterioração da capacidade de executar exercício e prejuízo à saúde.

A ingestão de cerca de 2 litros de líquidos diariamente é recomendada como hábito alimentar adequado para qualquer indivíduo. O atleta deve ter especial atenção à sua hidratação.

Atletas devem iniciar sua participação em competições com estado ótimo de hidratação. Para isso recomenda-se a ingestão normal de líquidos durante o dia, a ingestão de 500 ml 2 horas antes e de 250 a 500 ml 15 a 30 minutos antes do exercício.

Durante o evento é recomendada a ingestão de líquidos a cada 15 - 20 minutos, na quantidade de 180 - 250 ml, numa tentativa de repor as perdas que ocorrem através da sudorese. Infelizmente, fatores tais como, diminuição da percepção da sede, pouco acesso às bebidas de hidratação, podem afetar negativamente o estado de hidratação do atleta.

Para atividades de longa duração ou de alta intensidade recomenda-se a adição de carboidratos, na proporção de 5 - 10% às bebidas, tanto antes como durante o evento, que podem ser na forma de sacarose, glicose, frutose e maltodextrina. Não se recomenda a utilização de bebidas contendo apenas frutose, que podem causar distúrbios gastrintestinais. A oferta de carboidratos ajuda na manutenção da glicemia e retardar o início da fadiga.

A adição de sódio à bebida de hidratação só é recomendada para provas com duração superior a 4 horas, com o objetivo de prevenir a hiponatremia.

Fatores que interferem com a palatabilidade são importantes para melhorar a aceitação de líquidos: temperatura, adição de sódio, sabor da bebida.

A bebida de hidratação deve permitir um rápido esvaziamento gástrico e rápida absorção intestinal. Para isso, devem ser observados: volume ingerido, temperatura, osmolaridade e composição de carboidratos.

Bebidas alcoólicas, bebidas gaseificadas, chá preto, chá mate e café e sucos de frutas concentrados não são recomendados para a hidratação durante a atividade física por provocarem alguns efeitos indesejados.

Após a competição, o atleta deve receber líquidos à vontade, de preferência acrescidos de carboidratos (1 - 2 g/kg), repondo as perdas hídricas e iniciando a reposição dos estoques de glicogênio.

É importante que o atleta se habitue ao seu esquema de hidratação durante o período de treinamento para evitar transtornos durante a competição.

BIBLIOGRAFIA:

HOUTKOOPER L. Food selection for endurance sports. Med Scie Sports Exerc, 1992, 24 (9): S349 -S359.

MCARDLE WD, KATCH FI, KATCH VL. Fisiologia do exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4ªed,.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

PUJOL-AMAT P. Nutrición, Salud y Rendimiento Deportivo.2ªed, Barcelona: ESPAXS, 1997.

VEJA ROMERO F, CARBAJAL AZCONA A, MOREIRAS TUNI O . Necesidades de energía y nutrientes en atletas. Deficiencias más comunes. Ver Clin Esp., 1996, 196 (6):381 387.

WALBERG-RANKIN J. Dietary Carbohydrate as na Ergogenic Aid for Prolonged and Brief Competitions in Sport. Int.J.Sport Nutr. 1995, 5:S13 - S28.
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Vivendo mais e melhor na terceira idade

Estatísticas mostram que, em 2050, pessoas com mais de 65 anos representarão 18% da população nacional. Esses números revelam a importância, cada vez maior, de políticas de Saúde voltadas para a Terceira Idade.

De acordo com o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística - IBGE -, a queda combinada das taxas de fecundidade e mortalidade vem ocasionando uma mudança nas estruturas etárias, com a diminuição relativa da população mais jovem e o aumento proporcional dos idosos. No entanto, chegar à terceira idade com saúde e disposição exige um esforço multidisciplinar, com atividades físicas, boa alimentação, convívio social e acompanhamento médico preventivo.

Confira algumas dicas para viver mais e melhor:

Ações preventivas
Na promoção da saúde do idoso, é muito importante a análise da carga genética (antecedentes familiares), para saber que doenças o paciente tem maior propensão - principalmente neuropsiquiátricas, cardiovasculares e osteoarticulares.Com o avanço da idade, ocorre uma perda de musculatura, que, sem os devidos cuidados com a alimentação e a prática de exercícios físicos, pode ser substituída por gordura.

Neste período há diminuição da absorção de nutrientes. Por isso, é preciso avaliar se o idoso não está emagrecendo muito. Outro problema é a alteração do paladar, que pode levar o idoso a evitar certos alimentos. O uso crônico de remédios contra a ansiedade e a insônia na terceira idade devem ser evitados, porque pode causar dependência química para o resto da vida.

Atividade física
De maneira geral, pessoas fisicamente ativas são mais saudáveis do que as inativas. A inatividade pode, por exemplo, provocar doenças reumatológicas, como artrite ou fibromialgia. É considerado um bom exercício aquele que não causa dor.

A prática de atividades físicas é importante para fortalecer o sistema músculo-esquelético, ossos, músculos e tendões. Além disso, produz hormônios, neurotransmissores e citosinas, que atuam na diminuição de inflamações e dores e ajudam a combater a depressão. Vale lembrar que antes de iniciar qualquer atividade física é preciso fazer um teste ergométrico, analisar as condições cardiovasculares prévias e ter o acompanhamento de um profissional. Confira alguns tipos de exercícios aconselhados para idoso:

Alongamento - São indicados alongamentos suaves, que aumentam a flexibilidade dos músculos, a amplitude de movimento da articulação e a resistência para tarefas cotidianas.

Exercícios de Resistência - Servem para aumentar a força e a resistência muscular, sendo muito importantes para o reforço da musculatura que dá sustento à coluna e às articulações em geral.

Condicionamento aeróbio - Realizar caminhadas, praticar natação ou hidroginástica e andar de bicicleta são bons exemplos de exercícios que melhoram a condição cardiovascular. Também combatem a depressão e auxiliam no controle do peso. O ideal é começar com sessões de, no máximo, 20 minutos, aumentando gradualmente com o decorrer das semanas.

Alimentação de qualidade
Manter uma alimentação equilibrada e que supra as necessidades energéticas diárias é fundamental para o idoso. Escolher o cardápio adequado pode auxiliar no combate, por exemplo, das dores reumáticas. Alguns alimentos ajudam a combater inflamações comuns a essas doenças como os peixes e vegetais verdes (como os brócolis), que são ricos em ômega-3. No caso da osteoporose, alimentos ricos em cálcio são importantes. Deve-se ter sempre uma dieta balanceada para evitar o ganho de peso, rica em legumes, verduras, frutas e cereais, fontes de vitaminas e minerais.
Fonte: Dr. Danilo Bernardinello Junior, médico geriatra do Hospital Samaritano

Os malefícios do estresse para quem tem diabetes

O estresse tem implicações no controle do diabetes e a pessoa pode e deve estar atenta a situações estressantes que colocam em risco esse controle. Trata-se de um estado que modifica o funcionamento do corpo e, no paciente com diabetes, faz com que a glicemia se altere.

Quando se está estressado, o corpo responde liberando glicose na circulação. Se pessoa não é diabética, a glicose ajuda a aumentar sua energia para auxiliar na resposta frente ao estresse. Porém se for um paciente com diabetes, o organismo pode não produzir insulina suficiente para usar essa glicose extra ou não conseguir calcular uma suplementação extra de insulina para aplicar, o que faz com que a glicemia aumente.

Se a situação estressante permanecer por um período longo, a glicose pode se manter elevada durante todo esse tempo.

Isso também pode acontecer em situações como cirurgia, infecções, internações ou se houver uma sobrecarga de trabalho ou um sofrimento emocional e físico. Muitas vezes o estresse aumenta simplesmente pelo fato de o diabetes estar fora de controle.

Nesse caso é importante ter em mente que o estado de tensão cria um circulo vicioso, que mantém a glicemia alta.

Nos dias atuais é muito comum que as pessoas vivam estressadas e muitas vezes o diabetes fica fora dos níveis aceitáveis, apesar de todo o esforço para tentar controlar a situação.

Durante a menstruação ou gravidez, em dias de diferentes níveis de atividade física e alimentação, ou simplesmente ao enfrentar um trânsito mais pesado, se envolver numa discussão de trabalho ou familiar é comum as pessoas terem sua glicemia elevada. Vale lembrar que mesmo em situações onde o estresse é motivado por uma causa positiva, como a ansiedade para uma viagem ou a proximidade de uma festa, esse aumento da glicemia pode ocorrer.

E uma vez que o estresse - seja por tensão ou por ansiedade - produz esse impacto no organismo, o importante é aprender a controlá-lo. Uma recomendação para procurar exercer esse controle é conversar com amigos, familiares ou com membros da equipe de saúde, pois podem ajudar a diminuir a tensão e o estresse e, consequentemente, controlar a glicemia.

Muitas pessoas encontram conforto em associações de diabéticos, na internet ou em uma conversa com um líder religioso que auxilie a encontrar significados para o sofrimento.

É também recomendável identificar as ocorrências do dia a dia que tenham impacto no seu estado emocional.

Realizar atividade física regular é outro hábito que auxilia objetivamente. Uma caminhada diária de apenas 30 minutos pode fazer uma grande diferença no controle do diabetes. Além disso, conversar com o médico ajuda a entender melhor a doença.

Numa consulta médica é um possível esclarecer muitas dúvidas, o que ajudará a eliminar a ansiedade e o estresse causado pelo diabetes.

Seis passos para o controle do estresse

Pense nas coisas que o deixam ansioso, triste ou deprimido.

Anote essas situações para conversar sobre elas com seu médico e membros da família.

Construa para sua vida um círculo de apoio, conte com amigos, familiares, profissionais da área de saúde. Todos juntos podem reduzir seu nível de estresse e sofrimento emocional.

Se precisar, peça ajuda especifica de um profissional para lidar com a depressão ou ansiedade excessiva.

Faça algumas pequenas mudanças no seu dia a dia, para que suas atividades fiquem mais regulares, reservando momentos de relaxamento e de prazer pessoal.

Use todos os recursos possíveis para controlar seu diabetes e suas emoções. Existem várias saídas para todas as situações que a vida apresenta. Por isso tenha sempre uma porta aberta para a solução.

Finalmente, assuma o controle da sua vida. Faça sua glicemia com a frequência prescrita, boas escolhas alimentares, atividade física regular e uso da medicação da forma prescrita regularmente. Gaste pouco tempo com o que sinta ser obrigação e assuma que a maior parte do que faz para seu controle é bom para que qualquer pessoa mantenha uma vida saudável e longe do estresse.

Ao final de cada dia, pense em tudo o que fez de positivo para manter sua glicemia sob controle. E comemore que está controlando o diabetes; não o diabetes controlando você.
Dra. Christiane Sobral,
Coordenadora do Centro de Diabetes do HSL

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Glúten só deve ser cortado da alimentação sob orientação médica

Nutricionistas alertam que a ingestão de cereais integrais dá energia ao corpo

Tirar o glúten da alimentação vem sendo adotado por muita gente que quer perder peso. Deixar de ingerir biscoitos, pães, massas e pizzas parecer ser uma boa pedida para aqueles que querem emagrecer. No entanto, nutricionistas alertam para o perigo dessa prática sem orientação médica.

Segundo especialistas, o corpo precisa de energia para trabalhar, fazer exercícios e manter o bom humor. E os ingredientes para promover essa produção de energia estão no consumo de cereais integrais, carboidratos de frutas, hortaliças e leguminosas.

Os nutricionistas alertam que somente aqueles que têm sensibilidade ao glúten devem parar de consumi-lo. O contato com a proteína a quem é sensível causa irritação no intestino, impedindo a absorção de nutrientes importantes. A intolerância também vem acompanhada de diarreia crônica, anemia, falta de apetite, vômitos, emagrecimento, atraso no crescimento, inchaço na barriga e dor abdominal.
imagem:maybeitsmallory.blogspot.com
Por Carolina Abranches
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pesquisadores espanhóis criam vacina 'mais potente' contra Aids

Uma equipe de pesquisadores espanhóis criou um protótipo de vacina contra o HIV "muito mais potente" que os desenvolvidos até agora ao redor do mundo e que conseguiu uma resposta imune para 90% das pessoas sadias que foram expostas ao vírus. A descoberta foi apresentada nesta quarta-feira em entrevista coletiva pelos responsáveis pela pesquisa, Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC); Felipe García, do Hospital Clínic de Barcelona, e Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, do Hospital Gregorio Marañón de Madri.

Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados em seres humanos há cerca de um ano. Nesta primeira fase, a vacina foi aplicada em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários. Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 a vacina. Estas últimas apresentaram "poucos" e "leves" efeitos secundários (cefaleias, dor na zona da injeção e mal-estar geral).

Por isso, foi possível afirmar que "a vacina é segura para continuar com o desenvolvimento clínico do produto", disse Quirós. Em 95% dos pacientes, a vacina gerou defesa (normalmente atinge 25%) e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo protótipo "conseguiu estimular ambos", afirmou Felipe García.

Para completar, em 85% dos pacientes as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano, "que neste campo significa bastante tempo", acrescentou. Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, desta vez com voluntários infectados pelo HIV. O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.

"Já provamos que a vacina pode ser preventiva. Em outubro, vacinaremos pessoas infectadas com HIV para ver se serve para curar. Geralmente, os tratamentos antirretrovirais (combinação de três remédios) devem ser tomados rigorosamente, algo insustentável em lugares tão afetados pela Aids como a África", apontou García.

O protótipo da vacina, batizado como MVA-B, recebe o nome do vírus Vaccinia Modificado Ankara (MVA, na sigla em inglês), um vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa de múltiplas vacinas.

Até agora, o único teste de vacina contra o HIV que chegou à terceira fase foi realizado na Tailândia. As duas primeiras fases testam a toxicidade do composto e sua eficácia, enquanto a terceira e a quarta examinam a posologia do remédio. O protótipo da vacina, patenteado pelo CSIC espanhol, está sendo elaborado para combater o subtipo B do vírus da Aids, de maior prevalência na Europa, Estados Unidos, América Central e do Sul, além do Caribe. Na África e Ásia, o vírus mais comum é o subtipo C.
28 de setembro de 2011 • 12h40
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Qual a melhor dieta para pessoas com diabetes?

O Diabetes Mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como conseqüência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais ( 70 a 100 mg/dl ).

Ter diabetes não significa renunciar a todos os alimentos que você gosta e sim ter uma alimentação equilibrada como devem ter todas as pessoas, com ou sem diabetes. Portanto, a dieta para quem tem diabetes deve conter todos os grupos de alimentos.

Talvez a melhor forma de cuidar do diabetes seja controlar o peso. Sim! O ganho de peso acima dos parâmetros considerados ideais é responsável por várias doenças crônicas e também prejudica o controle do diabetes. Estar acima do peso aumenta a resistência à insulina, tornando mais difícil para os diabéticos controlar os níveis de glicose no sangue e tornando mais provável que pessoas sem diabetes a desenvolvam.

No Brasil, dados apontam que 50% da população adulta têm peso acima do ideal. Esses dados são alarmantes, pois o sobrepeso está intimamente ligado ao aumento da pressão e ao surgimento e descontrole do diabetes.

Para controlar o peso, saiba que você precisa evitar frituras, doces e preparações com açúcar, como por exemplo, refrigerantes. Além disso, a atividade física exerce extrema importância no bom funcionamento do nosso corpo e ajuda muito a controlar o ganho de peso. Uma caminhada de 30 minutos por dia pode ser suficiente! Com esses três cuidados, é possível atingir o peso ideal.

Quando o diabetes está instalado, é muito importante que você consuma alimentos de 3 em 3 horas para que o metabolismo fique estável e seus níveis de glicose também. Você deve consumir carboidratos (pães, biscoitos, cereais) de preferência integral, proteínas (carnes, laticínios, ovos e leguminosas), gorduras (azeite, óleo, manteiga), vitaminas e minerais (frutas, legumes e verduras). Note que esses nutrientes devem ser consumidos nas proporções adequadas para manter seu peso ideal.

Mas, além do controle do peso, é preciso controlar a ingestão de sal ou sódio. Uma forma prática de evitar o excesso de sódio é evitar o uso de alimentos industrializados, pois o sódio é usado como conservante destes produtos. Portanto, evite usar alimentos enlatados, embutidos, refrigerantes (especialmente os diets/ligths), empacotados como salgadinhos, temperos prontos, sopas em pacotes.

Então, a melhor dieta para quem tem diabetes é rica em fibras, controlada em sal, açúcar e frituras, ou seja, uma dieta prá lá de saudável!
Por Hevoise Panini
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DIU pode ajudar na prevenção do câncer de colo do útero

Um estudo feito em diversos países revelou que mulheres que usam o método contraceptivo DIU (dispositivo intrauterino) têm 50% menos risco de desenvolver câncer de colo do útero em comparação com quem nunca usou o implante.

As conclusões são baseadas nos dados da pesquisa realizada com mais de 20 mil mulheres residentes na Espanha, França e Holanda.

Os médicos revisaram dez estudos e ajustaram fatores como número de exames Papanicolaou e de parceiros sexuais para excluir outras causas para os resultados.

Já se sabia que o DIU reduz o risco de câncer do endométrio, mas os resultados sobre a relação do dispositivo com tumores de colo de útero não eram claros até agora.

O efeito protetor do dispositivo contra o câncer de colo uterino foi observado depois de um ano de uso do DIU e não foi alterado mesmo depois de dez anos.

Ainda de acordo com o trabalho, o implante, não previne que a mulher seja infectada com o vírus HPV (causador do câncer) e tenha lesões. O que muda é a progressão dessas lesões.

Segundo os especialistas, a proteção conferida pelo DIU pode se dever ao fato de o implante causar uma inflamação na cavidade uterina, estimulando uma resposta imune do corpo. Isso aumenta as defesas da mulher em relação à progressão da lesão para o câncer.

Para César Eduardo Fernandes, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), muitos ainda associam o dispositivo a um risco maior de doenças infecciosas, em grande parte por causa dos primeiros implantes, dos anos 70, que de fato aumentavam o risco de infecções bacterianas. Ele explica que o implante ainda carrega essa mácula do passado. Entretanto, o estudo mostra que o DIU não causa mais infecções do HPV e ainda protege contra os tumores.

O trabalho foi publicado no periódico médico Lancet.
Por Mondarto
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Nova cirurgia para tratar câncer de próstata

Um novo tipo de laser para tratar pacientes com tumores benignos da próstata ou que sofrem com câncer de próstata em estágio avançado está sendo usado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem,em São Paulo, há dois meses.

O equipamento, novo laser, que custou cerca de R$ 300 mil, é utilizado para desobstruir o canal da uretra, que fica bloqueado quando a próstata está muito aumentada – o que proporciona dificuldades para urinar. Em apenas dois meses, cerca de 60 pacientes já foram submetidos à tecnologia.

De modo pouco invasivo, o aparelho vaporiza o interior da glândula e desobstrui o canal da urina. Com isso, o paciente volta a urinar sem dor.

O urologista Joaquim Claro, diretor do centro, explica que a bexiga é parecida com o músculo cardíaco, ela precisa funcionar sob baixa pressão. E se há esse estreitamento do canal, a bexiga precisa de mais pressão para funcionar. Com o tempo, o músculo pode entrar em falência e o paciente precisará de sonda para urinar, completa o especialista.

O médico ressalta que o aparelho é mais eficaz porque age também na presença de água, enquanto os de laser mais antigos só atuam em células com oxigênio (oxi-hemoglobinas).

A cirurgia é indicada principalmente para pacientes que estão com a próstata aumentada, problema bastante comum entre homens com mais de 45 anos. Mas também é usada em casos de câncer avançado.

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens no Brasil, atrás do câncer de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Estima-se que mais de 50 mil novos casos sejam detectados todos os anos.

A próstata é uma glândula que fica abaixo da bexiga e à frente do reto e é responsável pela produção de parte do sêmen. Alguns tumores que acometem a próstata crescem de forma rápida e se espalham por outros órgãos.
Por Mondarto
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