Os sintomas clássicos do infarto, como por exemplo, aperto no peito espalhando para o braço esquerdo, suor em excesso e perda da consciência, nem sempre são identificados pelo paciente. De acordo com pesquisa do Datafolha, com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, dos mais de 600 entrevistados que já sofreram um infarto, apenas 2% souberam reconhecer os indícios do problema. E ainda segundo o coordenador-geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo Abrahão, nem sempre é fácil reconhecer a situação.
Paulo Abrahão orienta que o melhor a fazer é chamar os profissionais do Samu que chegam ao local, com a ambulância, e conseguem fazer o atendimento e o tratamento precoce. As unidades do serviço também estão sendo equipadas com o tele-eletrocardiograma que transmite por celular as informações cardíacas do paciente. Uma parceira com o Hospital do Coração (Hcor) permite a leitura e o envio de diagnóstico em instantes.
A pesquisa foi realizada entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, em seis capitais brasileiras, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pará e Goiás.
Os cuidados devem ser redobrados alertam cardiologistas, já que um quarto da população brasileira tem pressão alta, segundo o Ministério da Saúde. A proporção de hipertensos é maior entre as mulheres. Mas o problema pode ser evitado com a mudança de hábitos alimentares.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, diminuir o consumo de sal é a principal medida a ser tomada.
Outra mudança importante é escolher melhor o que comer. Essa atitude é essencial para evitar problemas de saúde e não pesa no bolso. Basta preferir saladas e legumes e usar outros tipos de tempero como azeite e vinagre para dar sabor aos alimentos. Também evitar guloseimas doces, que também são ricas em sal. A coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão do Ministério da Saúde ressalta ainda que a hipertensão sem tratamento pode levar a pessoa a um acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto.
Por Mondarto
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