O resultado espantou os cientistas. “Aqueles que respiram muita poluição têm uma maior concentração de radicais livres no sangue, o que causa um esperma de qualidade inferior até mesmo ao de homens inférteis”, relata o especialista. Os números mostram que, dos 748 pesquisados, 500 apresentaram algum tipo de alteração na fertilidade.
A explicação está no combustível que os automóveis brasileiros usam. “Existe uma grande quantidade de metais pesados na gasolina nacional, o que afeta diretamente o organismo”, ressalta o urologista. De acordo com Hallak, a solução em curto prazo é paliativa: “uso de máscaras com filtros já evitaria boa parte do problema”, garante.
Atualmente, 15% da população masculina mundial é infértil, taxa maior que a de infertilidade feminina. Além da poluição, outros fatores podem causar o problema, entre eles estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e uso de anabolizantes.
A boa noticia é que dois terços dos casos de infertilidade masculina podem ser curados se forem bem diagnosticados e tratados. Para isso, “os homens têm de perder a cultura machista que se instalou no país e frequentar o urologista assim como as mulheres procuram seus ginecologistas”, aconselha o médico, que ainda completa: “Os tratamentos são simples e rápidos, mas é preciso que os hábitos ruins fiquem no passado”.
Texto adaptado. Fonte: Corpo Saun.






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