Especialistas afirmam que é preciso bom senso. E alertam: as pessoas não devem interromper por conta própria o consumo de remédios que protegem as artérias.
Não é a primeira polêmica envolvendo a suspeita de que as estatinas elevam o risco de diabetes. No início deste ano, a revisão e a análise de 14 estudos – 13 deles patrocinados pela indústria farmacêutica – com 34.272 pacientes constatou não haver evidências suficientes de que as drogas para baixar o colesterol, especialmente sua fração ruim (o LDL) – entre as mais vendidas em todo o mundo – são benéficas para pessoas com baixo risco para as doenças cardiovasculares.
Cláudio Domênico, membro do Colégio Americano de Cardiologia e da Sociedade Europeia de Cardiologia, diz que ainda há questões sem resposta no que se refere à relação entre estatinas e diabetes. E afirma que inexistem evidências suficientes para afirmar que há um tipo de estatina que ofereça menor ou maior risco para diabetes. E reforça que os benefícios delas superam o possível risco de o paciente sofrer de diabetes. As estatinas geralmente são indicadas a pessoas que tiveram problemas cardiovasculares, como, por exemplo, infarto, obstrução das carótidas ou coronárias e derrame.
As taxas recomendadas de colesterol dependem da faixa etária e, principalmente, de fatores de risco, como, por exemplo, história de pais com morte por doença cardiovascular, diabetes, hipertensão e aumento da gordura abdominal.
Mas, manter o peso adequado, fazer exercícios, beber um cálice pequeno de vinho tinto diariamente e não fumar são hábitos que ajudam a elevar os níveis do colesterol bom, orienta o cardiologista.
Por Mondarto
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