Ficar muitas horas em pé, estar acima do peso, não praticar atividade física são alguns agravantes que podem levar ao aparecimento das varizes, doença crônica e progressiva, com sintomas demorados.
As varizes tornam-se mais freqüentes na terceira idade, o que não se torna impedimento para corrigi–las, principalmente se comprometem a estética e/ou funcionalidade do membro afetado.
“Esta doença geralmente acontece quando as veias, portadoras de válvulas que impedem o retorno do sangue para os pés, apresentam deficiência e este sangue acumula-se. As veias então ficam dilatadas, causam deformação, inchaço e alterações na sensibilidade da pele”, afirma Dr. José Mario Reis, Médico e Cirurgião Vascular do Instituto H. Ellis - Centro Multidisciplinar de Diagnóstico e Tratamento em Sexualidade Humana, Cirurgia Vascular e Angiologia, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Coordenador da Residência Médica em Cirurgia Vascular do Hospital Ipiranga/SP e Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).
A correção cirúrgica às vezes é contra indicada em virtude da idade e do risco anestésico ou pós-operatório. Por isso, existe a necessidade de usar métodos diferentes que tornem viável o procedimento.
”Um método atual é o uso da escleroterapia com espuminha. Os resultados têm sido promissores, as varizes são corrigidas, a pressão venosa diminui e há conseqüente melhora funcional dos sintomas das varizes”, completa Dr. Walter Campos Jr., Médico e Cirurgião Vascular do Instituto H. Ellis - Centro Multidisciplinar de Diagnóstico e Tratamento em Sexualidade Humana, Cirurgia Vascular e Angiologia, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Assistente da Disciplina de Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, especializado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).
A experiência com esse tipo de tratamento leva a acreditar que seja o primeiro indicado para os pacientes da melhor idade.
”O procedimento é simples, em geral realizado no consultório, podendo ou não ser acompanhado por ultra-som, sem necessidade de internação ou repouso prolongado”, completa Dr. José Mario Reis.
Por Vanessa Mingati Mastro
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