18/06/2009
Resultados mostram que alguns tipos de alergia são herdáveis.
Entretanto, distribuição da característica não se dá da forma clássica.
Alergia é coisa de família?
Sabe-se que características como cor dos olhos e dos cabelos, altura e até certos aspectos da personalidade podem ser herdados. E as alergias?
O ambiente pode receber grande parte da culpa, mas cientistas descobriram que alergias como asma e febre do feno têm um poderoso componente genético – só que não no clássico padrão mendeliano.
Ao contrário da cor dos olhos e dos cabelos, eles derivam das interações de vários genes, alguns conferindo proteção e outros contribuindo para o desenvolvimento de alergias. Como resultado, pessoas podem não herdar as alergias específicas dos pais a ervas ou pólen, mas têm uma probabilidade aumentada de desenvolver alergia em geral, particularmente se ambos os pais são alérgicos.
Um estudo de 344 famílias, por exemplo, descobriu que quando nenhum dos parentes tinha histórico de asma, somente 6% das crianças desenvolveram a condição. Porém, em famílias onde um dos pais tinha asma, 20% das crianças tiveram esse diagnóstico. Em famílias onde dois pais tinham asma, 60% das crianças também desenvolveram a condição.
Evidências mais claras vêm de dezenas de estudos com gêmeos. Em geral, quando um gêmeo idêntico sofre de febre do pólen, asma ou eczema, o outro irmão gêmeo também tem a condição em 50 a 80% dos casos. Em gêmeos fraternais, a percentagem cai para 25 a 40%.
Concluindo: tanto a genética quanto o ambiente contribuem para as alergias. No entanto, estudos sugerem que os genes desempenham um papel fundamental.
Resultados mostram que alguns tipos de alergia são herdáveis.
Entretanto, distribuição da característica não se dá da forma clássica.
Alergia é hereditária? (Foto: Leif Parsons/NYT)
Sabe-se que características como cor dos olhos e dos cabelos, altura e até certos aspectos da personalidade podem ser herdados. E as alergias?
O ambiente pode receber grande parte da culpa, mas cientistas descobriram que alergias como asma e febre do feno têm um poderoso componente genético – só que não no clássico padrão mendeliano.
Ao contrário da cor dos olhos e dos cabelos, eles derivam das interações de vários genes, alguns conferindo proteção e outros contribuindo para o desenvolvimento de alergias. Como resultado, pessoas podem não herdar as alergias específicas dos pais a ervas ou pólen, mas têm uma probabilidade aumentada de desenvolver alergia em geral, particularmente se ambos os pais são alérgicos.
Um estudo de 344 famílias, por exemplo, descobriu que quando nenhum dos parentes tinha histórico de asma, somente 6% das crianças desenvolveram a condição. Porém, em famílias onde um dos pais tinha asma, 20% das crianças tiveram esse diagnóstico. Em famílias onde dois pais tinham asma, 60% das crianças também desenvolveram a condição.
Evidências mais claras vêm de dezenas de estudos com gêmeos. Em geral, quando um gêmeo idêntico sofre de febre do pólen, asma ou eczema, o outro irmão gêmeo também tem a condição em 50 a 80% dos casos. Em gêmeos fraternais, a percentagem cai para 25 a 40%.
Concluindo: tanto a genética quanto o ambiente contribuem para as alergias. No entanto, estudos sugerem que os genes desempenham um papel fundamental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário