Substâncias ajudam a reduzir o colesterol ruim e combatem os radicais livres
Gordura e vida saudável. Engana-se quem pensa que uma coisa não combina com a outra. Uma dieta com ácidos graxos no cardápio faz muito bem, segundo os especialistas. Eles previnem doenças, têm poder antioxidante e combatem a osteoporose. E o melhor: podem até acabar com o temido colesterol alto. Quem quer estar em dia com a saúde não vive sem esses quatro tipos de gorduras no cardápio ômega 3, 6, 9 e fitoesteróis.
De acordo com o nutricionista Rodrigo Valim, o primeiro passo para reduzir o colesterol é incluir frutas oleaginosas, como castanhas, nozes, amêndoas, além de um bom azeite de oliva no cardápio do dia a dia.
Para diminuir o LDL, conhecido como colesterol ruim, os fitoesteróis entraram na briga. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Lisboa, eles podem reduzir os níveis de colesterol em até 70%. Como as duas substâncias têm estruturas químicas parecidas, elas se unem no intestino e, com isso, em vez de ser absorvido pelo organismo, o colesterol é eliminado. Nos supermercados é possível encontrar bebidas, iogurtes e margarinas com fitoesteróis. Os esteróis vegetais não têm contraindicação.
A lista de indicações dos ômegas 3, 6 e 9, por outro lado, é extensa. Recomendados por grande parte dos nutricionistas, eles podem ser encontrados como suplementos vendidos em cápsulas. Mas em dezenas de alimentos também. Segundo a nutricionista Giuliane Feitosa, os dois métodos são indicados, desde que a ingestão dos nutrientes seja deficiente na alimentação ou esteja relacionada a algum efeito específico, como a prevenção de doenças.
Estudos apontam que o primeiro deles, o ômega 3, é o que traz mais benefícios ao organismo. Para começar, tem poder antioxidante, ou seja, combate os radicais livres e, consequentemente, retarda o envelhecimento. Também previne doenças neurológicas e cardiovasculares, reduz a osteoporose, é anti-inflamatório e aumenta a saciedade. Mas, cuidado, se consumido em excesso, ele pode reduzir a concentração de plaquetas sanguíneas, o que causa perda de imunidade.
Giuliane diz que é preciso analisar se a pessoa já tem quantidades suficientes desses nutrientes.
Confira a lista de alimentos
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