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miércoles, 17 de noviembre de 2010
A Agência de Segurança Sanitária ([Afssaps]) e o Ministério da Saúde recomendaram a todas as pessoas que utilizaram o medicamento consultar ao médico, especialmente que o tomaram durante três meses nos últimos quatro anos.
Em outubro passado o diário Le Figaro publicou que [Mediator] comercializado neste país de 1975 a 2009 tinha causado entre 500 e mil mortes a causa de complicações cardíacas.
Segundo o artigo que fazia referência a um documento confidencial da Caixa Nacional de Seguro de Doença (CNAM), o medicamento foi retirado da venda em novembro de 2009 depois de riscos comprovados pelo centro nos hospitais de Brest.
As investigações efetuadas pela pneumologista IrÃ]ne Frachon revelaram que o risco de complicações graves vinculadas com o benfluorex, distribuído como [Mediator] era da ordem de 0,5 casos por mil.
O diário Ouest-France detalhou além disso a batalha que livrou Frachon por alcançar a suspensão de Mediator.
Da mesma forma Le Figaro assinalou que no ano passado a Afssaps foi muito criticada pela tardança em retirar o composto.
Este produto, família das fenfluraminas suspendidas da venda em alguns países pelos seus efeitos secundários, é quimicamente perto de Isoméride, elaborado igualmente por Servier e proibido da venda em 1997.
No entanto foi em 2009 que se solicitou a retirada do mercado, depois que comprovar-se vários casos de hipertensão arterial pulmonar e de problemas nas válvulas cardíacas.
O fármaco, comercializado fazia aproximadamente 30 anos pelos laboratórios gauleses Servier, foi consumido por perto de cinco milhões de pessoas neste país por um período de 18 meses como média, de acordo com cifras indicadas pela [Afsaap].
Enquanto isso a Corte de Apelações de Paris mantém aberto o processo judicial sobre o hormônio de crescimento, apresentado contra médicos acusados pela morte de uma centena de crianças por causa da doença de [Creutzfeldt]-Jakob.
No dia 14 de janeiro de 2009, depois do início do pleito de quase um ano, o Tribunal Correcional de Paris liberou aos sete médicos e enfermeiras acusados por negligência no tratamento dos casos, mas para três deles se solicitou requerimento.
A falha clínica letal em questão ocorrida na década do 80 do século passado cobrou já 120 vidas, segundo cifras da [AVHC], associação criada em representação das vítimas, e apesar ao transcurso dos anos continuará sua colheita de vítimas.
Os doentes mantêm sua demanda de castigo em razão que crianças e jovens sãos morreram por causa da doença [neurodegenerativa] de [Creutzfeldt]-Jakob, inoculada com hormônios de crescimento que estavam contaminadas, entre 1983 e 1985.
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