22.12.2010 as 23:32
Um novo estudo associou o tabagismo à gravidade da dor e ao aumento na medida em que a dor interfere na rotina diária de pacientes de uma ampla gama de tipos de câncer nos estágios 1 a 4.
A relação entre fumo e câncer já é bem estabelecida. Agora, há indícios que sugerem que pacientes com câncer que continuam a fumar apesar do diagnóstico experimentam maior dor do que não fumantes.
Os pesquisadores supuseram que, entre os pacientes com diagnósticos de câncer, fumantes apresentariam maior dor, maior interferência da dor no cotidiano e mais angústia do que ex-fumantes ou pessoas que nunca fumaram.
Os pesquisadores entrevistaram 224 pacientes com uma variedade de cânceres. Eles mediram intensidade de dor, angústia, dores relacionadas, e as interferências relacionadas à dor nos participantes do estudo, bem como analisaram dados demográficos. Os pacientes também classificaram a severidade de sua dor corporal (de 1 ou nenhuma, a 6 ou muito grave) e o grau em que a dor interferia sua rotina diária (de 1 ou não interfere a 5 ou extremamente).
Fumantes relataram mais dor severa do que os não fumantes, e também relataram maior interferência da dor no cotidiano do que não fumantes ou ex-fumantes. Entre os ex-fumantes, houve uma relação inversa entre a dor e o número de anos desde que parou de fumar, o que indica que parar de fumar pode ter reduzido a dor ao longo do tempo.
Segundo os pesquisadores, não é fácil compreender as importantes relações entre dor e tabagismo nas pessoas com câncer. Para identificar alvos potenciais para a intervenção, é necessário analisar resultados passados, examinar relatórios de tabagismo e dor com maior detalhe através de uma ampla gama de pacientes com câncer, e por em conta os potenciais benefícios de parar de fumar.
Mas eles acreditam que os médicos devem ajudar os pacientes com câncer a parar de fumar após o diagnóstico. Apesar da complexidade inerente aos estudos de relações entre a dor, diagnósticos de câncer e dependência da nicotina, os pesquisadores observam que este estudo tem resultados fortes principalmente pela diversidade dos tipos de câncer e estágios da doença.
Ou seja, apesar de mais pesquisas serem necessárias para compreender os mecanismos que relacionam a nicotina à dor, os cientistas sugerem que os médicos promovam a cessação do tabagismo em pacientes com câncer, o que deve melhorar a resposta ao tratamento e a qualidade de vida deles. [ScienceDaily]
Um novo estudo associou o tabagismo à gravidade da dor e ao aumento na medida em que a dor interfere na rotina diária de pacientes de uma ampla gama de tipos de câncer nos estágios 1 a 4.
A relação entre fumo e câncer já é bem estabelecida. Agora, há indícios que sugerem que pacientes com câncer que continuam a fumar apesar do diagnóstico experimentam maior dor do que não fumantes.
Os pesquisadores supuseram que, entre os pacientes com diagnósticos de câncer, fumantes apresentariam maior dor, maior interferência da dor no cotidiano e mais angústia do que ex-fumantes ou pessoas que nunca fumaram.
Os pesquisadores entrevistaram 224 pacientes com uma variedade de cânceres. Eles mediram intensidade de dor, angústia, dores relacionadas, e as interferências relacionadas à dor nos participantes do estudo, bem como analisaram dados demográficos. Os pacientes também classificaram a severidade de sua dor corporal (de 1 ou nenhuma, a 6 ou muito grave) e o grau em que a dor interferia sua rotina diária (de 1 ou não interfere a 5 ou extremamente).
Fumantes relataram mais dor severa do que os não fumantes, e também relataram maior interferência da dor no cotidiano do que não fumantes ou ex-fumantes. Entre os ex-fumantes, houve uma relação inversa entre a dor e o número de anos desde que parou de fumar, o que indica que parar de fumar pode ter reduzido a dor ao longo do tempo.
Segundo os pesquisadores, não é fácil compreender as importantes relações entre dor e tabagismo nas pessoas com câncer. Para identificar alvos potenciais para a intervenção, é necessário analisar resultados passados, examinar relatórios de tabagismo e dor com maior detalhe através de uma ampla gama de pacientes com câncer, e por em conta os potenciais benefícios de parar de fumar.
Mas eles acreditam que os médicos devem ajudar os pacientes com câncer a parar de fumar após o diagnóstico. Apesar da complexidade inerente aos estudos de relações entre a dor, diagnósticos de câncer e dependência da nicotina, os pesquisadores observam que este estudo tem resultados fortes principalmente pela diversidade dos tipos de câncer e estágios da doença.
Ou seja, apesar de mais pesquisas serem necessárias para compreender os mecanismos que relacionam a nicotina à dor, os cientistas sugerem que os médicos promovam a cessação do tabagismo em pacientes com câncer, o que deve melhorar a resposta ao tratamento e a qualidade de vida deles. [ScienceDaily]
Por Natasha Romanzoti
hypescience.com
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