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terça-feira, 1 de março de 2011
Os óleos devem ser consumidos de acordo com algumas regras nutricionais
Canola, girassol, linhaça, milho, algodão. Livres de colesterol e de gorduras trans, estes óleos são saborosos, práticos e estão presentes na maioria das refeições. É importante, no entanto, saber qual é o melhor tipo de produto de acordo com as expectativas e necessidades de cada indivíduo.
Os óleos de linhaça e canola possuem o ácido graxo alfa-linolênico (ômega 6), que reduz o risco cardiovascular, traz benefícios para a gestação, o desenvolvimento visual e cognitivo, além de prevenir a demência senil e a doença de Alzheimer. O de girassol, por sua vez, é rico em substâncias antioxidantes e tem alto índice de ácido linoléico e tocoferóis (vitamina E), que auxiliam na redução do colesterol no sangue.
Para prevenir alterações metabólicas relacionadas com dermatites, perda de peso e arteriosclerose indica-se o óleo de milho. Mas se o caso é encontrar uma boa fonte de ácidos graxos, como o palmítico, o oléico e o linoléico, além de ser fonte de alfa-tocoferol, um antioxidante natural, a sugestão é óleo de algodão.
Descoberto o tipo que mais se adequa ao perfil de cada pessoa é necessário aprender algumas regrinhas na hora de utilizar o ingrediente na alimentação. Saber armazená-lo é uma grande dúvida. Quem fritou batatas apenas e deseja guardar o óleo para uma próxima reutilização (que não pode ser superior a quatro vezes, diga-se de passagem), vale dar preferência às panelas de vidro e de alumínio. Depois de frio, é bom filtrá-lo e todo cuidado é pouco para que ele não caia no recipiente fazendo bolhas de ar: isso vai oxidá-lo. Para armazenar, o lugar não deve receber calor.
Se o óleo for utilizado frio, em saladas, por exemplo, vale dar preferência aos de girassol, canola, algodão, milho e soja. Esses são os insaturados, muito saudáveis se consumidos crus. A principal diferença entre eles é mesmo o sabor. Para refogar, os óleos de soja, girassol e milho são os mais indicados. O melhor é despejá-los sempre no final. A sugestão é refogar o alimento primeiro com um pouquinho de água, pois quanto menos tempo o óleo ficar aquecido, melhor para a saúde. Em casos de fritura, quando a temperatura exigida é bem alta, o óleo de soja é o melhor. Mas nunca deve-se esquecer que aquecer muito qualquer gordura resulta na sua decomposição e na produção de acroleína - substância que irrita a mucosa nasal e gastrointestinal, podendo ser cancerígena.
www.prevenindoacistite.com.br
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