Por Mondarto
O Comitê Científico Consultivo em Nutrição (CSN), do Reino Unido, divulgou algumas recomendações sobre alimentação com o intuito de reduzir o risco de câncer de intestino entre a população.
As pessoas devem limitar a quantidade de carne vermelha da dieta ao equivalente a três fatias de presunto, uma costeleta de cordeiro ou duas fatias de rosbife por dia, advertiram assessores do governo britânico.
O estudo da CSN aconselha reduzir o consumo de carne médio de 70 gramas por dia como forma de ajudar a diminuir o risco de câncer de intestino. As evidências sugerem que o consumo de carne vermelha e processada aumenta as chances de contrair a doença e que as pessoas que comem 90 g ou mais por dia devem diminuir a quantidade, motivo da recomendação.
A carne vermelha contém substâncias que já foram associadas ao câncer de intestino. Um composto em particular, que dá cor ao alimento, danifica o revestimento do cólon, de acordo com pesquisas anteriores.
O WCRF (World Cancer Research Fund) recomenda limitar o consumo a 500 g de carne vermelha cozida por semana (cerca de 700 g a 750 g de carne crua). Ainda diz que as pessoas devem evitar carnes processadas por causa do risco ainda maior de câncer de intestino.
A estimativa do comitê é que 3.800 casos de câncer de intestino poderiam ser evitados se todos comessem menos de 70 g de carne processada por semana, e que cerca de 1.900 também poderiam ser prevenidos pela redução do consumo de carne vermelha para menos de 70 g por semana.
A carne processada é geralmente definida como qualquer carne defumada, salgada ou com conservantes químicos. Especialistas acreditam que este processo provoca a formação de carcinógenos [substâncias que afetam o DNA das células normais do epitélio respiratório, causando mutações em seu código genético], que podem danificar as células do corpo e permitir que o câncer se desenvolva.
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O título não está correto, é o oposto: reduzir o consumo de carne para prevenir o cancer.
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