sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Hidratação: Uma ama contra pedras nos rins

O consumo de líquidos é essencial para evitar a concentração de substâncias causadoras da litíase renal

Consumir uma quantidade adequada de água é essencial para manter o corpo saudável. Mas é ainda mais importante quando se trata de prevenir e tratar a litíase renal, mais popularmente conhecida como pedra nos rins. A hidratação correta é a principal forma de evitar a formação desses cálculos, que causam desconforto e, em alguns casos, dor intensa. A Sociedade Brasileira de Nefrologia estima que cerca de 10% da população já teve uma crise renal provocada por cálculos.

Eles se formam quando há concentração excessiva de minerais ou sais ácidos - como o cálcio, o ácido úrico e o oxalato - na urina, que acabam por se cristalizar formando uma pedra. O tamanho pode variar de um grão de areia (mais comuns) a uma bola de golfe (bem raros).

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de 13% dos homens e entre 6% e 7% das mulheres podem apresentar pedras nos rins em algum momento de sua vida. E apesar de atingir pessoas de todas as idades, essa condição é mais frequente na vida adulta e em pessoas com histórico de casos na família.

As principais causas da litíase renal são metabólicas: o organismo elimina inadequadamente (a mais ou a menos) diversas substâncias, dentre elas cálcio, ácido úrico, oxalato e citrato. Por isso, os cálculos podem ser de diferentes tipos, sendo classificados de acordo com a composição química.

Em alguns casos não há sintomas e as pedras são eliminadas pela urina sem que se perceba. No entanto, se elas começarem a se movimentar pelos ureteres - tubos que levam a urina dos rins à bexiga -, podem provocar dor aguda na região abdominal ou no baixo ventre. Náuseas, vômitos, febre e calafrios (se houver infecção associada) e urina de cor avermelhada são outros sinais. A condição pode, ainda, levar à obstrução desses canais, impedindo o fluxo de urina.

Exames de imagem como ultrassonografia, ressonância magnética, radiografia ou tomografia computadorizada ajudarão a confirmar o diagnóstico e também a identificar características do cálculo, fator essencial na definição do melhor tratamento. Dentre as opções, é possível utilizar diuréticos, citrato, bicarbonato e medicamentos inibidores da síntese de ácido úrico, além de analgésicos e anti-inflamatórios. Em situações que exijam cirurgia, as opções são a litotripsia - ondas de choque para fragmentar os cálculos (posteriormente expelidos na urina) - e a nefrolitotomia - que utiliza endoscópios com sondas e pinças para retirar a pedra.

Para evitar o aparecimento de cálculos ou a reincidência do problema, uma medida simples e barata é essencial: aumentar a quantidade de água ingerida diariamente.

fonte: desconhecida (recebi via email: Caso você seja o autor desta matéria favor entrar em contato que darei os créditos devidos)
imagem:rodolfoperes.com.br
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