A resistência à insulina, a inflamação e o estresse oxidativo estão relacionados com o aumento dos radicais livres e o surgimento de doenças crônicas.
O zinco é um mineral essencial e um componente de diversas enzimas. Está envolvido na síntese, no estoque e na liberação de insulina. Alguns estudos relacionam a sua deficiência com um risco maior de desenvolvimento de resistência à insulina, intolerância a glicose, diabetes, aterosclerose e doenças coronarianas.
O zinco também está envolvido no crescimento, síntese protéica e de DNA, funções neuro-sensoriais, imunidade, função tireoidiana e metabolismo ósseo. A resistência a insulina é associada com um aumento na peroxidação lipídica e na formação de radicais livres.
O zinco tem papel antioxidante e diminui esses fatores melhorando a sensibilidade à insulina. Pacientes diabéticos tem uma queda na produção de enzimas antioxidantes naturais como a SOD e a GPX dependentes de zinco.
O diabetes pode causar inflamação no fígado e a deficiência de zinco pode piorar esse estado já que induz a inflamação. Os pesquisadores acreditam que essa deficiência de zinco encontrada nesses pacientes ocorra pela sua elevada excreção urinária e por certas restrições de alimentos ricos nesse mineral.
KELISHADI, R. et al. Effect of zinc supplementation on markers of insulin resistance, oxidative stress, and inflammation among prebuscent children with metabolic syndrome. Metabolic Syndrome and Related Disorders, v.8, n.6, 2010.
ZHANG, C. et al. Diabetes-induced hepatic pathogenic damage, inflammation, oxidative stressm and insulin resistance was exacerbated in zinc deficient mouse model. PLOS ONE, v.7, n.12, 2012.
Por Joyce Rouvier
fonte:http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/materias/1551113-zinco-na-liberacao-de-insulina
imagem:www.grauna.com.br
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