"A pessoa que inicia uma dieta resignando-se por ter de comer menos acaba por desistir em pouco tempo", explica Durval Ribas Filho.
Para muitas pessoas, a idéia de fazer dieta é frequentemente associada a abrir mão do prazer de comer. Trocar alimentos como um bife suculento por frutas e cereais, de fato, podem desestimular a busca pela perda de peso. No entanto, para o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, o médico Durval Ribas Filho, uma dieta não deve ser encarada como "mal necessário", mas sim como uma forma de reeducação alimentar.
"A pessoa que inicia uma dieta resignando-se por ter de comer menos acaba por desistir em pouco tempo", explica o nutrólogo, que recomenda que as dietas sejam acompanhadas regularmente por um profissional especialista. "A questão não é sobre o que é permitido e o que é proibido, e sim sobre estímulos a uma reeducação alimentar com foco em uma vida saudável", aponta.
A seguir, o nutrólogo procura esclarecer alguns mitos sobre as dietas.
Dieta é remédio?
Não se deve pensar na dieta como forma apenas de resolver algum problema, como o sobrepeso ou obesidade. A dietoterapia deve ser constante, sem data para terminar - daí ser vista como um processo de educação alimentar.
Comer pouco muitas vezes é o segredo?
É importante fracionar as refeições em cinco ou seis vezes por dia. Mas é preciso tratar cada uma como uma refeição em si - ou seja, não adianta comer em frente à TV ou enquanto faz outra atividade, pois o cérebro não registra o ato de comer e os sinais de fome reaparecem mais rápido.
Carne vermelha é a grande vilã?
Não. A carne vermelha é importante fonte de nutrientes e ajuda a evitar anemia em fases de crescimento acelerado, por exemplo.
Controlar as calorias evita engordar?
Pensar em dieta apenas como o consumo de baixa quantidade de calorias é perigoso, pois pode-se estar abrindo mão de outros nutrientes essenciais para o organismo ao fazer isso. A recomendação é escolher uma alimentação balanceada, que supra as necessidades energéticas do organismo sem deixar faltar proteínas, minerais, vitamina e outros elementos.
Muita proteína ajuda a ganhar massa muscular?
Tanto a falta como os excessos são nocivos ao organismo. No caso das proteínas, por exemplo, o consumo excessivo pode estimular a formação de cálculos renais.
Alimentos saudáveis demandam tempo de preparo?
Hoje em dia já é possível encontrar opções nutritivas prontas para consumo, como iogurtes, torradas, sanduíches naturais, barras de cereais, frutas secas e desidratadas, por exemplo. Mas essas opções devem ser complementos à alimentação, e não substituir as refeições.
A ABRAN - Associação Brasileira de Nutrologia - é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne 3.200 associados: médicos nutrólogos, cientistas, pesquisadores e profissionais na área de nutrição, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população.
Para muitas pessoas, a idéia de fazer dieta é frequentemente associada a abrir mão do prazer de comer. Trocar alimentos como um bife suculento por frutas e cereais, de fato, podem desestimular a busca pela perda de peso. No entanto, para o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, o médico Durval Ribas Filho, uma dieta não deve ser encarada como "mal necessário", mas sim como uma forma de reeducação alimentar.
"A pessoa que inicia uma dieta resignando-se por ter de comer menos acaba por desistir em pouco tempo", explica o nutrólogo, que recomenda que as dietas sejam acompanhadas regularmente por um profissional especialista. "A questão não é sobre o que é permitido e o que é proibido, e sim sobre estímulos a uma reeducação alimentar com foco em uma vida saudável", aponta.
A seguir, o nutrólogo procura esclarecer alguns mitos sobre as dietas.
Dieta é remédio?
Não se deve pensar na dieta como forma apenas de resolver algum problema, como o sobrepeso ou obesidade. A dietoterapia deve ser constante, sem data para terminar - daí ser vista como um processo de educação alimentar.
Comer pouco muitas vezes é o segredo?
É importante fracionar as refeições em cinco ou seis vezes por dia. Mas é preciso tratar cada uma como uma refeição em si - ou seja, não adianta comer em frente à TV ou enquanto faz outra atividade, pois o cérebro não registra o ato de comer e os sinais de fome reaparecem mais rápido.
Carne vermelha é a grande vilã?
Não. A carne vermelha é importante fonte de nutrientes e ajuda a evitar anemia em fases de crescimento acelerado, por exemplo.
Controlar as calorias evita engordar?
Pensar em dieta apenas como o consumo de baixa quantidade de calorias é perigoso, pois pode-se estar abrindo mão de outros nutrientes essenciais para o organismo ao fazer isso. A recomendação é escolher uma alimentação balanceada, que supra as necessidades energéticas do organismo sem deixar faltar proteínas, minerais, vitamina e outros elementos.
Muita proteína ajuda a ganhar massa muscular?
Tanto a falta como os excessos são nocivos ao organismo. No caso das proteínas, por exemplo, o consumo excessivo pode estimular a formação de cálculos renais.
Alimentos saudáveis demandam tempo de preparo?
Hoje em dia já é possível encontrar opções nutritivas prontas para consumo, como iogurtes, torradas, sanduíches naturais, barras de cereais, frutas secas e desidratadas, por exemplo. Mas essas opções devem ser complementos à alimentação, e não substituir as refeições.
A ABRAN - Associação Brasileira de Nutrologia - é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne 3.200 associados: médicos nutrólogos, cientistas, pesquisadores e profissionais na área de nutrição, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população.
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