Até as com medidas físicas que parecem normais têm atraso mental.
Em países em desenvolvimento, até 40% podem sofrer do problema.
Luis Fernando Correia Especial para o G1
Segundo um trabalho de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a deficiência de ferro no organismo durante a infância põe em risco o desenvolvimento motor e intelectual até a adolescência.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN
A pesquisa foi desenvolvida na Costa Rica, onde crianças com diagnóstico de deficiência de ferro foram acompanhadas e tratadas entre o primeiro e segundo ano de vida. As crianças foram reavaliadas aos cinco, dez e novamente aos 15 anos de idade. Aquelas crianças com deficiência de ferro obtinham resultados piores em testes que avaliavam o desenvolvimento motor e mental.
Um dado que preocupou os pesquisadores foi o de que mesmo crianças com desenvolvimento físico aparentemente normal com relação ao peso e altura, porém anêmicas, mantinham seus resultados ruins ao longo das avaliações seqüenciais.
Importância
Esses resultados, segundo o responsável pelas pesquisas, mostram a importância do diagnóstico precoce da deficiência de ferro nas crianças, já que mesmo com o tratamento adequado o comprometimento do desempenho das crianças anêmicas se manteve. Estima-se que pelo menos 25% das crianças do mundo sofram da deficiência de ferro, sendo que a metade dessas sem anemia em exames.
Nos países em desenvolvimento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a anemia ferropriva, ou seja, por deficiência de ferro, pode atingir 39% das crianças. Uma pesquisa realizada no Brasil encontrou 24% das crianças em idade pré-escolar com deficiência de ferro.
O ferro é importante na formação e desenvolvimento dos nervos, e sua falta pode afetar o funcionamento de certas áreas do cérebro, responsáveis pela memória e outras funções.
Em países em desenvolvimento, até 40% podem sofrer do problema.
Luis Fernando Correia Especial para o G1
Segundo um trabalho de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a deficiência de ferro no organismo durante a infância põe em risco o desenvolvimento motor e intelectual até a adolescência.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN
A pesquisa foi desenvolvida na Costa Rica, onde crianças com diagnóstico de deficiência de ferro foram acompanhadas e tratadas entre o primeiro e segundo ano de vida. As crianças foram reavaliadas aos cinco, dez e novamente aos 15 anos de idade. Aquelas crianças com deficiência de ferro obtinham resultados piores em testes que avaliavam o desenvolvimento motor e mental.
Um dado que preocupou os pesquisadores foi o de que mesmo crianças com desenvolvimento físico aparentemente normal com relação ao peso e altura, porém anêmicas, mantinham seus resultados ruins ao longo das avaliações seqüenciais.
Importância
Esses resultados, segundo o responsável pelas pesquisas, mostram a importância do diagnóstico precoce da deficiência de ferro nas crianças, já que mesmo com o tratamento adequado o comprometimento do desempenho das crianças anêmicas se manteve. Estima-se que pelo menos 25% das crianças do mundo sofram da deficiência de ferro, sendo que a metade dessas sem anemia em exames.
Nos países em desenvolvimento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a anemia ferropriva, ou seja, por deficiência de ferro, pode atingir 39% das crianças. Uma pesquisa realizada no Brasil encontrou 24% das crianças em idade pré-escolar com deficiência de ferro.
O ferro é importante na formação e desenvolvimento dos nervos, e sua falta pode afetar o funcionamento de certas áreas do cérebro, responsáveis pela memória e outras funções.
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