Mais de 70 batidas por minuto já são sinal de alerta para paciente.
Luis Fernando Correia Especial para o G1
Um controle mais apurado da freqüência cardíaca pode melhorar o prognóstico de pacientes com doença coronariana. A descoberta vem de uma pesquisa internacional.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN
Luis Fernando Correia Especial para o G1
Um controle mais apurado da freqüência cardíaca pode melhorar o prognóstico de pacientes com doença coronariana. A descoberta vem de uma pesquisa internacional.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN
O estudo BEAUTIFUL envolveu quase 800 centros de pesquisa, em 33 países, e buscava descobrir o impacto de uma nova droga que atua sobre a freqüência do coração. Os participantes do estudo tinham mais de 55 anos e diagnóstico prévio de doença nas artérias coronarianas, que irrigam os músculo do coração. Apesar de a ivrabadina (nome da substância estudada) não ser capaz de diminuir a mortalidade pela doença coronariana, uma descoberta importante veio a partir dos dados levantados.
A droga é segura, já que praticamente todos os participantes usavam os medicamentos habitualmente utilizados por esses pacientes. Da análise dos resultados surgiu a constatação de que uma freqüência cardíaca acima de 70 batimentos por minuto aumenta o risco nesses pacientes.
Anteriormente o nível de risco para os coronariopatas era uma freqüência cardíaca acima de 75/80 batimentos por minuto. Os resultados do BEAUTIFUL apontam para um aumento de risco a cada 5 batimentos acima dos 70 batimentos por minuto.Esse nível de alerta ainda depende de comprovação posterior por outros estudos. De qualquer forma, os médicos devem estar mais atentos a esse que parece ser um fator de risco independente nesse grupo de pacientes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário