04/09/2008 às 01:38
João Eça e Juracy dos Anjos, do A TARDE
Manter relações sexuais desprotegidas e recorrer, depois, à pílula do dia seguinte se tornou prática comum entre jovens brasileiros que iniciam a vida sexual, segundo pesquisa realizada pelo Portal Educacional, com a participação do psiquiatra Jairo Bouer, referência nacional no comportamento dos adolescentes.
Do total dos 1.383 estudantes que responderam ao questionário, 22% revelaram que perderam a virgindade e usaram a pílula do dia seguinte para evitar a gravidez, no lugar da camisinha; 20% já tiveram relações sexuais com pelo menos cinco parceiros, sendo uma incidência maior entre os garotos (cerca de 70% das meninas tiveram relações sexuais com companheiros fixos e namorados); e 14% fizeram sexo com pessoas que conheceram em salas de relacionamento na internet.
O projeto Este Jovem Brasileiro mobilizou 6.308 estudantes de escolas particulares em todo o País. Na Bahia, cerca de 186 alunos foram entrevistados. Andréia Santana, gerente da central de Projetos do Portal Educacional, explica que os jovens identificam a camisinha como método contraceptivo, mas não como meio de prevenção. “Muitos recorrem à pílula como forma de corrigir o erro, evitando assim a gravidez, que é o que mais os assombra, muito mais do que as doenças sexualmente transmissíveis (DST)”, afirma.
A pesquisa revelou que a suspeita de gravidez é alta entre aqueles que perderam a virgindade: 42,3% já acharam ter engravidado alguém, no caso dos meninos, ou ter ficado grávida, no caso das meninas. Andréia diz que os jovens que participaram da pesquisa serão convidados para elaborar um campanha incentivando o uso da camisinha.
Pílula – O uso freqüente da pílula do dia seguinte não é visto com bons olhos pela classe médica. Segundo a ginecologista Jussara dos Santos, o medicamento não é um método contraceptivo, portanto, só pode ser utilizado em situações de extrema emergência, como nos casos de estupro ou quando a camisinha estourar.
A ginecologista chama atenção para os riscos da pílula: “O uso contínuo causa tantas alterações hormonais no organismo que o medicamento pode não mais fazer o efeito desejado pelos usuários. Conseqüentemente, a mulher corre o risco de engravidar após um período prolongado de consumo”.
Ela lamenta o fato de a pílula ser comercializada nas farmácias sem a exigência de receita médica. “Isto ocorre com freqüência. A melhor forma para se prevenir sexualmente é comparecer aos consultórios médicos e conversar sobre qual método contraceptivo é o mais indicado para cada casal”, recomenda.
João Eça e Juracy dos Anjos, do A TARDE
Manter relações sexuais desprotegidas e recorrer, depois, à pílula do dia seguinte se tornou prática comum entre jovens brasileiros que iniciam a vida sexual, segundo pesquisa realizada pelo Portal Educacional, com a participação do psiquiatra Jairo Bouer, referência nacional no comportamento dos adolescentes.
Do total dos 1.383 estudantes que responderam ao questionário, 22% revelaram que perderam a virgindade e usaram a pílula do dia seguinte para evitar a gravidez, no lugar da camisinha; 20% já tiveram relações sexuais com pelo menos cinco parceiros, sendo uma incidência maior entre os garotos (cerca de 70% das meninas tiveram relações sexuais com companheiros fixos e namorados); e 14% fizeram sexo com pessoas que conheceram em salas de relacionamento na internet.
O projeto Este Jovem Brasileiro mobilizou 6.308 estudantes de escolas particulares em todo o País. Na Bahia, cerca de 186 alunos foram entrevistados. Andréia Santana, gerente da central de Projetos do Portal Educacional, explica que os jovens identificam a camisinha como método contraceptivo, mas não como meio de prevenção. “Muitos recorrem à pílula como forma de corrigir o erro, evitando assim a gravidez, que é o que mais os assombra, muito mais do que as doenças sexualmente transmissíveis (DST)”, afirma.
A pesquisa revelou que a suspeita de gravidez é alta entre aqueles que perderam a virgindade: 42,3% já acharam ter engravidado alguém, no caso dos meninos, ou ter ficado grávida, no caso das meninas. Andréia diz que os jovens que participaram da pesquisa serão convidados para elaborar um campanha incentivando o uso da camisinha.
Pílula – O uso freqüente da pílula do dia seguinte não é visto com bons olhos pela classe médica. Segundo a ginecologista Jussara dos Santos, o medicamento não é um método contraceptivo, portanto, só pode ser utilizado em situações de extrema emergência, como nos casos de estupro ou quando a camisinha estourar.
A ginecologista chama atenção para os riscos da pílula: “O uso contínuo causa tantas alterações hormonais no organismo que o medicamento pode não mais fazer o efeito desejado pelos usuários. Conseqüentemente, a mulher corre o risco de engravidar após um período prolongado de consumo”.
Ela lamenta o fato de a pílula ser comercializada nas farmácias sem a exigência de receita médica. “Isto ocorre com freqüência. A melhor forma para se prevenir sexualmente é comparecer aos consultórios médicos e conversar sobre qual método contraceptivo é o mais indicado para cada casal”, recomenda.
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