quarta-feira, 13 de abril de 2011

Disfunções hormonais e perda de peso influenciam queda de cabelo

13/04/2011 10h33

Dermatologista Márcia Purcelli esteve no Bem Estar desta quarta (13).
Endocrinologista e consultor Alfredo Halpern também falou do problema.

Do G1, em São Paulo


Cabelos bonitos e saudáveis exigem cuidados especiais, tanto para evitar quedas como quebras. Fios que caem demais podem indicar um problema de saúde ou ser um sinal de que a tintura no cabeleireiro não está sendo aplicada da forma correta. Para falar sobre o tema no Bem Estar, estiveram presentes nesta quarta-feira (13) a dermatologista Márcia Purcelli e o endocrinologista Alfredo Halpern, que também é consultor do programa.

Uma pessoa tem em média 150 mil fios, e vários caem diariamente em um ciclo com começo, meio e fim, até serem substituídos por novos. Quando alguma área da cabeça fica completamente careca, é hora de procurar um médico, pois pode haver uma doença no couro cabeludo.

Queda e quebra de cabelo (Foto: Arte/G1)

Entre algumas causas da queda capilar, estão mudanças de estação do ano, como verão e outono; escova progressiva, privação alimentar, anemia (falta de ferro), febre muito alta, infecções e distúrbios na glândula tireoide. Na gravidez, o problema costuma ser interrompido, por causa dos hormônios da gestação.

O excesso de produção de testosterona, hormônio cuja ação é genética (de ambos os pais), também pode levar à calvície. E, ao contrário do que se pensa, bonés não provocam queda, mas podem piorar problemas como a dermatite seborreica.

O Bem Estar falou, ainda, da polêmica do remédio que evita a calvície em homens e coloca em risco o desempenho sexual. E, da cidade de Alto Araguaia (MT), a professora Polleyka Fraga contou que sofre com a queda de cabelo após ter feito uma cirurgia de redução de estômago.

No estúdio, a gerente de compras Fabiana Pavão e a universitária Marta Franco revelaram que têm queda acentuada de fios. O diagnóstico da primeira foi estresse e fatores emocionais, que também prejudicaram as unhas. A recomendação médica para Fabiana foi de que ela não penteasse mais nem tingisse o cabelo. Já Marta fez uma série de tratamentos químicos antes de apresentar o problema. Hoje, tenta reduzir os efeitos com xampu antiqueda, mas os fios perderam volume e mudaram de cor.

Com uma lupa, a microbiologista Andrea Zandoná mostrou diferentes tipos de cabelo: com tintura, seco, etc. Além disso, foi feita uma experiência com produtos químicos para demonstrar o que acontece com os fios quando há um exagero ou erro no salão de beleza.

Contra a quebra, máscaras de tratamento (caseiras ou industrializadas) à base de cremes e queratina ajudam a restaurar a camada externa dos fios. Isso os protege de condições ambientais como vento, baixa umidade e radiação ultravioleta. A maioria dos produtos químicos e o excesso de calor levam à quebra, e não a queda, do cabelo.


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