A psoríase é uma enfermidade crônica inflamatória, não contagiosa, que afeta a pele, mucosas e unhas e atinge cerca 190 milhões de pessoas no mundo (3% da população) e 3 milhões, somente no Brasil. Estima-se que somente 5% dos pacientes estejam em tratamento. Atualmente, uma parte substancial das pesquisas sobre tratamentos para a psoríase está ligada ao uso tópico da vitamina D, em sua forma análoga (sintética), que atua nos receptores presentes na pele, inibindo e normalizando a proliferação das células.
“Embora a psoríase tenha causa ainda não conhecida, sabe-se que a descamação ocorre porque as células da pele se reproduzem com rapidez excessiva”, explica Dra. Leticia Secco, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do setor de dermatologia do Hospital do Servidor Público Estadual. “Normalmente, a pele leva de 21 a 28 dias para ser substituída, mas nas pessoas com psoríase, as células se reproduzem de maneira muito rápida, entre 2 e 6 dias, o que explica o aspecto descamado da pele”, completa.
Segundo a especialista, evidências indicam que o sucesso no uso de análogos da vitamina D para o tratamento da psoríase também se deve às suas propriedades imunológicas. “É muito importante evitar a automedicação e o uso indiscriminado de produtos com corticóide, que somente mascaram o problema e podem ocasionar um efeito rebote, piorando ainda mais os sintomas”, alerta.
Ter a indicação de um tratamento adequado e cumprir as orientações do médico, são fatores-chave para o controle da psoríase e para a melhora do paciente. Descoberto pelo laboratório farmacêutico Dinamarquês LEO Pharma, principal empresa em terapia tópica do mundo, em 1985 e introduzido no mercado mundial em 2001.
A eficácia do tratamento foi determinado nos 6 estudos internacionais de fase III, multicêntricos e randomizados, que envolveram mais de 6000 pacientes. A melhora no aspecto da pele foi de aproximadamente 40% e 70%, após 1 e 4 semanas de tratamento
Por Lais
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