As crianças e até mesmo os bebês também estão suscetíveis ao estresse. Embora se manifeste de forma diferente do que nos adultos, o estresse infantil pode ter repercussões negativas na vida adulta e, por isso, os pais devem sempre estar atentos.
De acordo com o professor Arthur Kummer, do Departamento de Saúde Mental, existem duas formas de estresse: o agudo e o crônico. "Há o estresse gerado pelos grandes eventos da vida, como um luto ou uma separação, que é mais intenso, mas há também o estresse causado por pequenos aborrecimentos diários. Cada um tem um impacto diferente sobre a criança", explica. Ele também afirma que os bebês também podem sofrer desse mal, geralmente causado por maus tratos, negligência ou mesmo pelo afastamento da mãe.
Ainda segundo Kummer, a criança pode manifestar seu estresse internalizando-o, o que ocorre quando ela fica triste, ansiosa, se isola e não quer brincar ou conversar. Mas ela também pode externalizar seu incômodo, tornando-se agressiva, fazendo birras e desobedecendo aos pais. "Mas existem várias formas diferentes de se reagir ao estresse e elas variam em cada caso", ressalta o professor.
Vários fatores podem causar o estresse infantil. Os maiores traumas, afirma Kummer, são causados pelos maus tratos à criança, que são o abuso físico, psicológico e sexual e a negligência. Já o estresse crônico pode ser causado por outras questões que afetam a criança, como o comentado bullying ou mesmo a sobrecarga de atividades no dia a dia da criança.
Os impactos de um grande estresse na infância são variados e podem até afetar fisicamente o indivíduo em sua vida adulta. "O estresse pode apresentar repercussões físicas ao longo da vida, tais como obesidade e distúrbios nos sistema cardiovascular, endócrino, músculo esquelético, entre outros", observa o professor.
Assim, é importante que os pais prestem atenção à mudanças súbitas de comportamento de seus filhos, e lembrem sempre de que são crianças e que é preciso que separem um tempo para brincar e se divertir, sem sobrecarga de atividades. "É fundamental também que o tratamento seja iniciado assim que for identificado o trauma, para que a criança tenha um suporte e apresente resposta melhor", conclui Kummer.
Caso a criança esteja estressada, é preciso haver um bom diálogo com os pais, que também podem procurar profissionais capacitados para prestar atendimento e ajudar seus filhos a lidar com esse problema.
http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=15351
De acordo com o professor Arthur Kummer, do Departamento de Saúde Mental, existem duas formas de estresse: o agudo e o crônico. "Há o estresse gerado pelos grandes eventos da vida, como um luto ou uma separação, que é mais intenso, mas há também o estresse causado por pequenos aborrecimentos diários. Cada um tem um impacto diferente sobre a criança", explica. Ele também afirma que os bebês também podem sofrer desse mal, geralmente causado por maus tratos, negligência ou mesmo pelo afastamento da mãe.
Ainda segundo Kummer, a criança pode manifestar seu estresse internalizando-o, o que ocorre quando ela fica triste, ansiosa, se isola e não quer brincar ou conversar. Mas ela também pode externalizar seu incômodo, tornando-se agressiva, fazendo birras e desobedecendo aos pais. "Mas existem várias formas diferentes de se reagir ao estresse e elas variam em cada caso", ressalta o professor.
Vários fatores podem causar o estresse infantil. Os maiores traumas, afirma Kummer, são causados pelos maus tratos à criança, que são o abuso físico, psicológico e sexual e a negligência. Já o estresse crônico pode ser causado por outras questões que afetam a criança, como o comentado bullying ou mesmo a sobrecarga de atividades no dia a dia da criança.
Os impactos de um grande estresse na infância são variados e podem até afetar fisicamente o indivíduo em sua vida adulta. "O estresse pode apresentar repercussões físicas ao longo da vida, tais como obesidade e distúrbios nos sistema cardiovascular, endócrino, músculo esquelético, entre outros", observa o professor.
Assim, é importante que os pais prestem atenção à mudanças súbitas de comportamento de seus filhos, e lembrem sempre de que são crianças e que é preciso que separem um tempo para brincar e se divertir, sem sobrecarga de atividades. "É fundamental também que o tratamento seja iniciado assim que for identificado o trauma, para que a criança tenha um suporte e apresente resposta melhor", conclui Kummer.
Caso a criança esteja estressada, é preciso haver um bom diálogo com os pais, que também podem procurar profissionais capacitados para prestar atendimento e ajudar seus filhos a lidar com esse problema.
Fonte: Universidade Federal de Minas Gerais
http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=15351
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