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quarta-feira, 18 de maio de 2011
Arte marcial ajuda portadores de doença cardíaca
A qualidade de vida e o humor de pessoas portadoras de insuficiência cardíaca crônica podem ser melhorados com a prática de uma ginástica inspirada no tai chi, arte marcial chinesa milenar.
A afirmação está baseada no trabalho de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais conceituadas do mundo.
De acordo com a professora da faculdade, Gloria Yeh, uma das autoras do estudo, publicado nos Archives of Internal Medicine, a prática do tai chi contribuiria para melhorar a qualidade de vida, o humor e a eficácia do exercício entre os pacientes. A atividade não apresenta riscos de agravamento da enfermidade e poderia melhorar a qualidade de vida e o humor dos enfermos mais frágeis, afirmou Gloria Yeh do Centro Médico Beth Israel Deaconess.
Historicamente, as pessoas portadoras de insuficiência cardíaca crônica foram consideradas demasiado frágeis para fazerem um exercício físico regularmente. Até o final dos anos 80, a recomendação médica geral era para que evitassem qualquer esforço corporal.
Entretanto, os resultados preliminares desse estudo sugerem que o tai chi como atividade física poderia acarretar benefícios para estes doentes, embora a recomendação não foi verificada em testes clínicos mais extensos, alertam os pesquisadores.
Para o estudo, os participantes foram divididos em dois grupos. O primeiro formado por 50 voluntários que sofriam insuficiência cardíaca crônica e praticaram uma hora de tai chi duas vezes por semana, durante 12 semanas.
Outro grupo de 50 participantes com o mesmo problema, e com idade semelhante, realizou os exercícios geralmente recomendados pelos médicos, como por exemplo, uma caminhada de seis minutos duas vezes por semana.
Entre os participantes não havia diferenças em termos de oxigenação, mas os que praticaram o tai chi tiveram melhora maior em sua qualidade de vida e bem-estar. Além disso, demonstraram mais confiança em si mesmos, melhorando a autoestima.
Por Mondarto
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