O quelóide trata-se de uma lesão proliferativa, formada por tecido de cicatrização fibroso, ocasionado por algum um traumatismo da pele. Um problema que possui alta predisposição genética para o seu aparecimento, sendo uma característica individual da pessoa, mais em negros e mestiços. Algumas doenças podem originar a quelóide, é o caso da acne localizada no tronco, que pode dar origem a lesões queloideanas (acne queloideano) e também um tipo de foliculite que ocorre na nuca (foliculite queloideana).
Lesão tumoral, de superfície lisa e consistência endurecida, o quelóide, no seu estágio inicial geralmente apresenta cor rosada ou avermelhada adquirindo, mais tarde, cor semelhante à pele normal ou escurecida. A região anterior do tórax e os ombros são áreas de localização frequente de quelóides. Diferente das cicatrizes comuns, chamadas de hipertróficas (onde o tecido cicatricial aumentado não excede a localização do traumatismo e reduz com o passar do tempo), o quelóide muda de forma e aumenta de tamanho. Onde, mesmo pequenos traumatismos, como um furo de orelha, por exemplo, podem causar o problema.
O quelóide ocorre, com freqüência, na orelha, face, ombros e tronco superior. Além do que, num mesmo indivíduo, um ferimento localizado na mão pode não fazer quelóide enquanto no ombro o pode. Clinicamente o quelóide é definido como um tumor endurecido, róseo, com coceira, por vezes dolorosa, localizada num ferimento cirúrgico ou não.
O tratamento do quelóide pode ser demorado, sendo frequente o seu retorno. A retirada cirúrgica deve sempre ser acompanhada de outros tratamentos, como infiltração de corticosteróides, compressão ou radioterapia. Existem diversas formas de tratamento para o quelóide, com sucesso variável. Uso de placas de silicone, fitas oclusivas de corticosteróides, cirurgias redutoras, betaterapia (radioterapia), terapia fotodinâmica e a criocirurgia (congelamento) podem trazer bons resultados. A escolha do tratamento dependerá do local e tamanho do quelóide. Geralmente inicia-se o tratamento com medidas menos agressivas (corticosteróides tópicos e placas de silicone). A associação das técnicas de tratamento aumenta a chance de cura e deve ser determinada de acordo com cada caso.
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Por Malanny Serejo / Fonte: www.dermatologia.net/ www.sbdc.org.br.






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