terça-feira, 30 de agosto de 2011

Jejum prolongado pode causar diabetes

As pessoas que estão acostumadas a fazer jejum como forma de perder peso têm uma péssima notícia: uma pesquisa apresentada durante a Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental, no Rio de Janeiro, Brasil, mostrou que em modelos animais, intercalar períodos de jejum e ingestão de grande quantidade de comida pode causar diabetes, perda de massa muscular e aumentar a produção de radicais livres.

A pesquisa foi coordenada pela médica Alícia Kowaltowski, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e publicada no periódico “Free Radical Biology & Medicine”.

O grupo de pesquisa de Alícia Kowaltowski é especializado em estudar como diferentes dietas afectam o metabolismo energético. A médica afirmou que, em geral, um rato de laboratório simula o comportamento de uma pessoa que come descontroladamente e não pratica exercícios. “Eles ficam gordos e desenvolvem diabetes porque comem à vontade e não fazem nada o dia todo”, disse ao site da revista “Veja”.
O problema é que, para algumas pesquisas, um rato obeso e diabético não é o ideal. Nesse caso, é preciso afinar a dieta do animal para que ele fique com o peso ideal.

Desde 1935, sabe-se que a redução de calorias na alimentação do rato melhora a saúde do bicho. “Quando reduzimos a quantidade de comida de maneira ordenada, os ratos ganham forma e não desenvolvem diabetes”, referiu a investigadora brasileira.
Esse controlo, contudo, dá trabalho. “Temos que medir a massa de comida diariamente e ir acertando a quantidade para manter o rato com o peso adequado.”
“As pessoas pensam que ficar sem comer durante muito tempo e reduzir a quantidade de calorias é a mesma coisa”, disse Kowaltowski.

Para provar que a dieta por redução de calorias é diferente da dieta por jejum, os pesquisadores da Universidade de São Paulo criaram três grupos de ratos, sendo que o primeiro tinha uma dieta de redução de calorias cuidadosamente controlada. Comia todos os dias, mas sempre uma quantidade menor de comida.
O segundo grupo fazia jejum de 24 horas entre uma e outra refeição, comendo, assim, de dois em dois dias. No terceiro grupo, de controlo, os ratos podiam comer quanto quisessem. Os bichinhos passaram pela bateria de testes durante nove meses.

A primeira coisa que Alicia Kowaltowski percebeu nos ratos que faziam jejum foi a alteração no metabolismo da glicose, uma fonte importante de energia para o organismo. Esse grupo perdeu peso, mas pagou caro: a sensibilidade à insulina ficou comprometida e os animais desenvolveram diabetes. Os ratinhos que tiveram a dieta controlada com a redução de calorias e os que comiam todos os dias não tiveram problemas.

Os resultados intrigaram os cientistas. Por que razão o animal que faz jejum intermitente fica incapaz de metabolizar a glicose? Alicia sugere uma explicação. “Isso pode acontecer porque a insulina age nas células por meio de um receptor específico, que pode ser danificado pela presença de radicais livres”, disse. Ou seja, períodos intercalados de jejum e fartura aumentam a produção de radicais livres, que atacam os receptores de insulina.

“Por causa da pesquisa com animais sabemos que a redução calórica aumenta a expectativa de vida dos seres humanos. Todo mundo sabe que não se pode comer tudo o que vemos à frente”, disse a médica. “Outro exemplo é a dieta rica em gordura, que tanto em seres humanos como em animais levam à obesidade e aumentam a incidência de várias doenças.”
http://jornaldeangola.sapo.ao/




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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Rinofaringites mal curadas e uso abusivo de antiinflamatórios podem gerar complicações

Por Lais
Mais conhecida como um resfriado comum, as rinofaringites são alterações inflamatórias infecciosas ou alérgicas que acometem as mucosas nasais e faríngeas. São causadas por cerca de 130 tipos diferentes de vírus, porém o mais comum deles é o rinovírus conforme explica o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André.

Entre os sintomas mais frequentes estão dor, sensação de algo preso na garganta, pigarro como tentativa de “limpar” a garganta, secreção, coriza, congestão nasal, tosse e espirros.

Segundo o especialista se a rinofaringite for causada pelo rinovírus normalmente é autolimitada e cessará os sintomas por volta de cinco dias. Caso seja causada por vírus Influenza, os sintomas certamente serão mais intensos e a rinofaringite poderá vir acompanhada de febre e demora de até sete dias para regressão. “É importante ressaltar que a doença precisa ser tratada corretamente, caso contrário poderá evoluir para sinusites, otites ou até mesmo pneumonia”, explica o médico.
Normalmente o diagnóstico é feito de forma clínica e o tratamento deve ser feito com medicações antiinflamatórias, descongestionantes, frequentes lavagens nasais com soro fisiológico, hidratação e repouso adequado.
“Os medicamentos fitoterápicos podem ser utilizados, para estímulo do sistema de defesa o que evitará que as infecções ocorram. Existem alguns tipos de medicações que minimizam o período sintomático, abreviando o curso da doença”, recomenda.
As crianças, geralmente as menores de sete anos, são as mais atingidas pela rinofaringite, mas é uma etapa do desenvolvimento da imunidade.

Para prevenir-se da rinofaringite e das doenças do sistema respiratório são importantes alguns cuidados básicos como alimentação balanceada, boa hidratação, evitar permanência em lugares fechados – especialmente no Inverno onde há circulação constante dos vírus que causam doenças, lavar as mãos com frequência, assoar o nariz, evitar a friagem após banhos quentes, manter roupas de cama, bichos de pelúcia e agasalhos pesados muito bem arejados.
http://www.corposaun.com/rinofaringites-abusivo-antiinflamatorios-complicacoes/16393/




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Pacientes com AIDS podem ter novo tratamento menos nocivo

Por Lais
Após receber Prêmio Vanguarda 2011 do Instituto Nacional sobre o Abuso de Drogas (NIDA), pesquisador fala que o título só foi possível porque propôs um novo tratamento mensal contra a doença, que seria menos nociva e mais fácil de acompanhar que a medicação diária.

A proposta rendeu êxitos a David Ho, do centro Aaron Diamond de Pesquisa da AIDS de Nova York. Os estudos focaram a criação de moléculas que atuem como anticorpos e que possam ser administradas aos pacientes uma vez ao mês.

O tratamento atual, segundo o instituto NIDA, tem erros, porque não consegue acompanhar a dosagem diária da medicação e perde seu efeito. “Os anticorpos que proponho não só são bem tolerados pelo organismo, mas têm um excelente histórico de segurança. Além disso, são administrados de maneira pouco frequente porque têm uma vida média (tempo de permanência no organismo após serem ingeridos) superior à das pequenas moléculas do tratamento atual”, explicou Ho.

“Esse novo tratamento proposto poderá melhorar a qualidade de vida do paciente portador do vírus HIV, colaborando com o acompanhamento do paciente”, diz o enfermeiro, tutor do Portal Educação Alisson Daniel. De acordo com o profissional de saúde, só assim o paciente terá maior liberdade para realizar suas atividades diárias.

Na opinião da diretora do NIDA, Nora D. Volkow, a proposta de Ho pode fazer a diferença para o tratamento: “Esta pode ser a nova geração de medicação contra a AIDS”, salientou.

Sobre a AIDS

Doença infecciosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana, que leva a uma perda da imunidade progressiva resultando em infecções graves, tumores malignos e manifestações causadas pelo próprio vírus.


A contaminação acontece através:

- de relações sexuais,

- do uso de droga injetável onde se dividem seringas com sangue contaminado,

- de transfusões de sangue, durante a gravidez ou pelo leite materno,

- da doação de órgãos ou sêmen infectado,

- da inseminação artificial e

- da exposição a material contaminado entre trabalhadores da área de saúde.
http://www.corposaun.com/pacientes-aids-tratamento-nocivo/16396/




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Estudo vincula consumo de chocolate a redução de 30% em doenças cardíacas

29 de agosto, 2011 - 11:29 (Brasília) 14:29 GMT

Chocolate teria propriedades antioxidantes e anti-infamatórias

O consumo de chocolate em grandes quantidades pode estar associado a uma redução de um terço nos riscos de desenvolvimento de certas doenças cardíacas, segundo um estudo britânico.

O estudo, publicado na revista científica British Medical Journal, confirma resultados de investigações anteriores sobre o assunto que, de maneira geral, encontraram evidências de um possível vínculo entre o consumo de chocolate e a saúde do coração.

Os autores enfatizam, no entanto, que é preciso fazer mais testes para saber se o chocolate realmente causa essa redução ou se ela poderia ser explicada por algum outro fator.

A equipe da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, apresentou seu trabalho no congresso da European Society of Cardiology, nesta segunda-feira, em Paris.

Investigação

Vários estudos recentes indicam que comer chocolate teria uma influência positiva sobre a saúde humana devido às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento. Segundo esses estudos, o chocolate teria o poder de reduzir a pressão sanguínea e melhorar a sensibilidade do organismo à insulina (o que ajudaria a evitar a diabetes).

Entretanto, ainda não está claro de que forma o chocolate afetaria o coração.

Em uma tentativa de esclarecer a questão, o pesquisador Oscar Franco e seus colegas da Universidade de Cambridge fizeram uma revisão em grande escala de sete estudos sobre o assunto envolvendo cem mil pessoas, com e sem problemas no coração.

Os especialistas estavam particularmente interessados em avaliar os efeitos do consumo de chocolate sobre ataques cardíacos e acidentes vasculares (ou derrames).

Em cada estudo, a equipe comparou o grupo de participantes que comia a maior quantidade de chocolate ao resultado do grupo que comia a menor quantidade do alimento. Para evitar distorções, a equipe levou em conta diferenças de metodologia e qualidade dos estudos.
Chocolate
Estudos não especificaram se o chocolate ingerido era meio-amargo ou ao leite

Cinco estudos encontraram uma associação positiva entre índices mais altos de consumo de chocolate e um menor risco de problemas cardiovasculares.

"Os índices mais altos de consumo de chocolate foram associados a uma redução de 37% em doenças cardiovasculares e uma redução de 29% na incidência de derrames em comparação aos índices mais baixos (de consumo)", os autores escreveram.

Não foram encontradas evidências significativas de redução em casos de falência cardíaca.

Os estudos não especificaram se o chocolate ingerido era meio-amargo ou ao leite. Entre os alimentos consumidos pelos participantes estavam barras de chocolate, bebidas, biscoitos e sobremesas contendo chocolate.

Segundo a equipe britânica, as conclusões do estudo precisam ser interpretadas com cautela, porque o chocolate vendido comercialmente é altamente calórico (contendo cerca de 500 calorias por cada cem gramas) e sua ingestão em grandes quantidades poderia resultar em ganho de peso, o que aumentaria os riscos de diabetes e doenças cardíacas.

Entretanto, os especialistas recomendam que, dados os benefícios do chocolate para a saúde, iniciativas para reduzir a quantidade de gordura e açúcar nos produtos deveriam ser exploradas.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110829_chocolate_saude_mv.shtml




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Dia Nacional de Combate ao Fumo: Danos provocados pelo cigarro são os mesmos para pessoas com ou sem HIV, dizem médicos brasileiros

29/08/2011 - 10h50
"A nicotina não causa efeitos colaterais especiais em pacientes em tratamento antirretroviral. Mas o cigarro é prejudicial para qualquer pessoa, principalmente para quem apresenta algum tipo de problema pulmonar", diz a infectologista Marinella Della Negra, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo.

Segundo ela, os tratamentos para abandonar a dependência são também os mesmos receitados para quem não tem HIV. "Os adesivos de nicotina e os medicamentos como antidepressivos não interferem no tratamento antirretroviral, mas é sempre bom usar com a orientação do médico", aconselha

Para o infectologista Esper Kallás, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o tabagismo é mais prejudicial do que os inibidores de protease contidos nos antirretrovirais. Ele concorda com Marinella sobre a importância de buscar ajuda com um médico caso a pessoa sinta necessidade de apoio para largar o cigarro.

Robinson Camargo, infectologista e coordenador do Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids (SAE) Herbert de Souza, acredita que a decisão de abandonar o cigarro tem de partir do paciente e não do médico.
"Os pacientes têm uma vida dura. Para estar bem precisamos ter um prazer e muitas vezes fumar é o único prazer. Não posso mandar no desejo do paciente. Seria o mesmo que dizer a uma travesti que ela não pode pôr silicone", comparou.

Estudo nos EUA

Já segundo pesquisa realizada na Universidade de Yale (EUA), fumantes com HIV têm maior probabilidade de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica do que fumantes não infectados. O estudo acompanhou 895 soropositivos e 653 soronegativos.

Apesar das pessoas sem HIV fumarem média mais cigarros do que os soropositivos, os portadores do vírus da aids apresentaram um risco maior de desenvolver a doença pulmonar crônica do que os negativos.

Entre os pacientes HIV+ que fumavam mais de 40 maços por ano, o risco de desenvolver a doença pulmonar era 5,5 vezes maior do que na população não fumante, enquanto que no grupo soronegativo que consumia a mesma quantidade de cigarros, esse risco era de 3 vezes.

Os pesquisadores observaram ainda que o risco aumenta com a idade e com o uso de terapia antirretroviral.

Após o ajuste dos fatores de risco, segundo idade, raça e quantidade de cigarros consumidos, o grupo de pacientes infectados pelo HIV tinha cerca de 50% mais chance de desenvolver a doença pulmonar do que o grupo não infectado.

Fumantes no Brasil

Estima-se que haja 25 milhões de fumantes no Brasil, sendo 17,9% dos homens e 12,7% das mulheres do país. A cada 10 mortes de homens, 8 são de fumantes. Já entre as mulheres, a cada 10 mortes, 6 são de fumantes, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Redação da Agência de Notícias da Aids




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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Homens também são diagnosticados com câncer de mama

Por Mondarto
Os homens também devem se cuidar e se prevenir contra o câncer de mama. Os tumores nas mamas não são uma triste exclusividade feminina, muitos homens sofrem com o mal, apesar ser menor a incidência entre o sexo masculino que entre as mulheres.

O câncer de mama, mal que deve atingir cerca de 50 mil pessoas somente este ano, sendo 99% do público feminino e 1% de homens (aproximadamente, 500 novos casos) merece atenção e alerta.

O tumor mamário masculino, tipo raro de câncer no Brasil e no mundo, poderá alcançar uma taxa de óbito, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para 2010/2011, de 125 homens – contra 11.735 mulheres.

De acordo com o oncologista Pedro Aurélio Ormonde, médico do Inca – que atende apenas pacientes de câncer de mama -, as características da doença no homem e na mulher são as mesmas e ela se manifesta de igual modo nos dois sexos. O médico afirma ainda que se trata da mesma alteração no ducto mamário e a única diferença é que, na maioria das vezes, quando se faz o diagnóstico no homem, a doença já está em estágio avançado.

O homem tem de ser incluído nas campanhas de conscientização e tem de tomar certos cuidados semelhantes aos que as mulheres adotam, como fazer autoexames de três em três meses e procurar um mastologista assim que detectar uma íngua embaixo do braço ou uma ferida na glândula, orienta o oncologista.

O movimento popular conhecido como Outubro Rosa, comemorado em todo o mundo, foi criado nos Estados Unidos,em Nova Iorque. Oobjetivo da campanha é marcar a luta contra a doença e reflete a necessidade de alertar os homens contra os tumores nas mamas.

O nome remete à cor do laço que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, de empresas e de entidades. A história do evento remonta aos anos 1990, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure durante a primeira Corrida pela Cura, realizadaem Nova Iorque.
http://www.corposaun.com




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